terça-feira, 7 de janeiro de 2014

Cuidados com a dengue devem ser redobrados no verão

Em Flores da Cunha 45 armadilhas são monitoradas semanalmente
 
Índices de grandes volumes de chuva e calor, são fatores determinantes para a proliferação do mosquito transmissor da dengue Aedes Aegypti. Por isso, é preciso atenção para evitar o acúmulo de água, o que possibilita o surgimento dos criadouros do mosquito.
 
Segundo a coordenadora do combate a dengue de Flores da Cunha, Viviane Dalmolin, 45 armadilhas em 27 pontos estratégicos do município são monitoradas uma vez por semana. O objetivo conforme Viviane é constatar a presença do transmissor da doença em nossa cidade.
 
Vasos, pneus, garrafas, caixas d’água e tudo que possa juntar água são potenciais criadouros, caso não sejam vistoriados. (Veja os cuidados no quadro abaixo)

 Divulgação
 
O mosquito Aedes Aegypti costuma picar nas primeiras horas da manhã e no final da tarde. Por evitar o sol forte, ele pode atacar à sombra, dentro ou fora de casa, mesmo nas horas quentes.

O que é dengue?

Dengue é uma doença febril aguda causada por um vírus de evolução benigna, na maioria dos casos, que se desenvolve em áreas tropicais e subtropicais. Existem duas formas da doença: a clássica e a hemorrágica.
A clássica apresenta-se geralmente com febre, dor de cabeça, dor no corpo, nas articulações e por trás dos olhos, podendo afetar crianças e adultos, mas raramente é fatal.
A dengue hemorrágica é a forma mais severa da doença, além dos sintomas já citados é possível ocorrer sangramento, ocasionalmente choque e até a morte.
 
Sintomas da dengue clássica 

Febre alta com início súbito, forte dor de cabeça, dor atrás dos olhos, perda do paladar e do apetite, manchas e erupções na pele semelhantes ao sarampo, náuseas e vômitos, tonturas, cansaço, moleza e dor no corpo, dores nos ossos e articulações.
 
Sintomas da dengue hemorrágica

Os sintomas são os mesmos da dengue comum. A diferença ocorre quando acaba a febre e começam a surgir os sinais de alerta: dores abdominais fortes e contínuas, vômitos persistentes, pele pálida, fria e úmida, sangramento pelo nariz, boca e gengivas, manchas vermelhas na pele, sonolência, agitação e confusão mental, sede excessiva, boca seca, pulso rápido e fraco, dificuldade respiratória e perda de consciência.
Na dengue hemorrágica, o quadro clínico se agrava rapidamente, podendo levar a pessoa à morte em até 24 horas. De acordo com estatísticas do Ministério da Saúde, cerca de 5% das pessoas com dengue hemorrágica morrem. O objetivo do Ministério é que esse número seja reduzido a menos de 1%.

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