Em Flores da Cunha 45 armadilhas são monitoradas semanalmente
Índices de grandes volumes de chuva e calor, são fatores determinantes
para a proliferação do mosquito transmissor da dengue Aedes Aegypti. Por
isso, é preciso atenção para evitar o acúmulo de água, o que
possibilita o surgimento dos criadouros do mosquito.
Segundo a coordenadora do combate a dengue de Flores da Cunha, Viviane
Dalmolin, 45 armadilhas em 27 pontos estratégicos do município são
monitoradas uma vez por semana. O objetivo conforme Viviane é constatar a
presença do transmissor da doença em nossa cidade.
Vasos, pneus, garrafas, caixas d’água e tudo que possa juntar água são potenciais criadouros, caso não sejam vistoriados. (Veja os cuidados no quadro abaixo)
O mosquito Aedes Aegypti costuma picar nas primeiras horas da manhã e
no final da tarde. Por evitar o sol forte, ele pode atacar à sombra,
dentro ou fora de casa, mesmo nas horas quentes.
O que é dengue?
Dengue é uma doença febril aguda causada por um vírus de evolução benigna, na maioria dos casos, que se desenvolve em áreas tropicais e subtropicais. Existem duas formas da doença: a clássica e a hemorrágica.
A clássica apresenta-se geralmente com febre, dor de cabeça, dor no
corpo, nas articulações e por trás dos olhos, podendo afetar crianças e
adultos, mas raramente é fatal.
A dengue hemorrágica é a forma mais severa da doença, além dos sintomas
já citados é possível ocorrer sangramento, ocasionalmente choque e até a
morte.
Sintomas da dengue clássica
Febre alta com início súbito, forte dor de cabeça, dor atrás dos olhos,
perda do paladar e do apetite, manchas e erupções na pele semelhantes
ao sarampo, náuseas e vômitos, tonturas, cansaço, moleza e dor no corpo,
dores nos ossos e articulações.
Sintomas da dengue hemorrágica
Os sintomas são os mesmos da dengue comum. A diferença ocorre quando acaba a febre e começam a surgir os sinais de alerta: dores abdominais fortes e contínuas, vômitos persistentes, pele pálida, fria e úmida, sangramento pelo nariz, boca e gengivas, manchas vermelhas na pele, sonolência, agitação e confusão mental, sede excessiva, boca seca, pulso rápido e fraco, dificuldade respiratória e perda de consciência.
Na dengue hemorrágica, o quadro clínico se agrava rapidamente, podendo
levar a pessoa à morte em até 24 horas. De acordo com estatísticas do
Ministério da Saúde, cerca de 5% das pessoas com dengue hemorrágica
morrem. O objetivo do Ministério é que esse número seja reduzido a menos
de 1%.