terça-feira, 28 de janeiro de 2014

Empregos crescem 5% em Bento, impulsionados pela Construção Civil

O mercado de trabalho em Bento Gonçalves registrou um crescimento de 5% em 2013, conforme dados do Observatório do Trabalho da Universidade de Caxias do Sul. Foram gerados em todo o ano quase dois mil novos postos de trabalho. O principal setor, responsável por 17% deste crescimento foi a construção civil que, apesar de estar num período de estabilidade, continua empregando no município.
 
O presidente a Associação das Empresas da Construção Civil (Ascon), Diego Panazzolo, afirma que o aquecimento do setor de construção civil, que continua crescendo no município tem impulsionado as contratações de mão de obra. Segundo ele, o setor está crescendo menos do que nos últimos anos e isso favorece a contratação de profissionais, pois há boa oferta no mercado. Ele afirma ainda que os trabalhadores estão melhor qualificados e isso deve-se ao esforço na formação e também na experiência adquirida pelos trabalhadores nos últimos anos.
 
Nos últimos 12 meses os setores de Serviços e Indústria de Transformação criaram 683 e 555 novos postos de trabalho, respectivamente, em Bento. O setor de Serviços Industriais de Utilidade Pública também está na ponta dos que mais empregara, com um crescimento de 7,83%.
 
O resultado positivo nos empregos em Bento foi mantido, mesmo com o fechamento de 618 postos de trabalho em dezembro, e uma queda de 1,46% nos empregos formais. No último mês de 2013, o setor da Indústria da Transformação foi o que mais fechou postos de trabalho no município, com 457 desligamentos, seguido pelo setor de Serviços com 132 desligamentos.
 
No estado do Rio Grande do Sul, nos últimos 12 meses foram gerados mais de 90 mil novos postos de trabalho, um aumento de 3,47%. O setor de Serviços foi o que gerou mais emprego em 2013, com quase 41 mil postos criados. Com o maior crescimento relativo, destaca-se também o setor de Construção Civil, com 4,72%.
 
No mês de dezembro foram fechados 27.980 postos de trabalho no Rio Grande do Sul, um decréscimo de 1,03% sobre o total de empregos formais. O setor de Indústria de Transformação foi o que mais fechou postos de trabalho no Estado com 16.526 desligamentos, seguido pelo setor de Serviços com 5.022 desligamentos. 
 
 
Fonte: Tomaz Graciliano

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