O porto custou US$ 957 milhões e, deste
total, US$ 682 milhões foram financiados pelo Banco Nacional de
Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). Segundo o Blog do Planalto,
para liberar o financiamento, o banco exigiu como contrapartida que,
pelo menos, US$ 802 milhões fossem gastos no Brasil, na compra de bens e
serviços nacionais. Os presidentes Evo Morales (Bolívia) e Nicolas
Maduro (Venezuela), participaram da inauguração.
A área do porto equivale a 450
quilômetros quadrados e, durante sua construção, foram criados 150 mil
empregos no Brasil, diretos e indiretos. Segundo Dilma Rousseff a
expectativa é que com a entrada em operação do porto e da Zona Especial
de Desenvolvimento de Mariel o desempenho de Cuba aumente
substancialmente.
A presidenta adiantou que o BNDES vai
financiar a segunda etapa de construção do porto com US$ 290 milhões.
"Várias empresas brasileiras manifestaram interesse em instalar-se na
zona especial", garantiu.
Outro ponto destacado por Dilma foi o
pontencial de comércio entre os dois países. Segundo ela, há "grandes
oportunidades de desenvolvimento" nos setores de equipamentos para a
saúde, medicamentos e vacinas. "O Brasil quer se tornar um parceiro
econômico de primeira ordem para Cuba. Acreditamos que uma maneira de
estimular a aliança é aumentar o fluxo bilateral de comércio", disse a
presidenta, que vai enviar um grupo de empresários brasileiros a Cuba.
Dilma aproveitou a cerimônia para
agradecer o envio de profissionais para o Programa Mais Médicos. Desde o
lançamento do programa, Cuba enviou 5,3 mil médicos para trabalhar nas
periferias de grandes cidades e interior do Brasil. "A participação dos
médicos cubanos é amplamente aprovada pelo povo brasileiro e é uma prova
efetiva de solidariedade e coooperação que preside a relação entre os
nossos países", reforçou.
Nesta terça-feira (28) a presidenta
participa da abertura da Cúpula da Comunidade de Estados
Latino-Americanos e Caribenhos. O encontro marca a volta de Cuba aos
organismos de integração regional. O país foi suspenso da Organização
dos Estados Americanos em 1962, e agora ressurge como país anfitrião da
cúpula, que vai reunir 33 chefes de Estado e de governo e tem como tema a
redução da pobreza e o combate às desigualdades regionais.
Fonte: Agência Brasil
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