O anúncio da liberação do financiamento de R$ 50 milhões para obras
de mobilidade urbana em Bento Gonçalves com recursos do Ministério das
Cidades, oficializado com a assinatura do convênio entre a prefeitura e a
Caixa Econômica Federal na quinta-feira, 23, dá a largada para um
ambicioso projeto que pretende transformar a mobilidade urbana na cidade
em um prazo de cinco anos.
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O objetivo é modernizar as vias e desafogar o trânsito que hoje congestiona o município nos horários de pico. De acordo com o secretário de Governo, César Gabardo, as obras que deverão iniciar no próximo ano serão as mais simples, e há uma grande possibilidade de que as ações em asfaltamento e pavimentação sejam as primeiras, assim como outras intervenções importantes para melhorar o trânsito. Entre os projetos incluídos nas obras do PAC 2 está o Corredor Moveleiro, que deverá facilitar o acesso dos trabalhadores às indústrias e melhorar o fluxo do transporte de cargas no município. A extensão aproximada é de 10,5 quilômetros e deve ser uma das primeiras a sair do papel. A rota programada passará pela pavimentação da rua José Giordani, ligando a RSC-470 até a Todeschini, seguindo até o bairro Santa Helena.
Além disso, será feita a ligação das ruas Francisco Tomasi e Elias
Tadeu Dall’Onder até a ERS-444 no Barracão, fazendo com que os caminhões
de carga não precisem circular pela área central para chegarem até as
indústrias. Outro trecho a ser pavimentado é o prolongamento da rua
Nelson Carraro até as proximidades do Clube Caça e Pesca, fazendo com
que a via seja um acesso aos caminhões que utilizam a RSC-453 para
chegar até Bento Gonçalves.
Os recursos do PAC 2 podem fazer que uma antiga obra finalmente saia do papel: a construção de uma via de acesso junto à escadaria da rua Assis Brasil. A obra permitirá que os motoristas que sobem a avenida Castelo Branco utilizem o acesso para ir em direção aos bairros Borgo e São Roque sem passar pela área central da cidade. O projeto ainda prevê a construção de um viaduto na esquina das ruas Assis Brasil e 13 de Maio, a fim de desafogar o fluxo de veículos do Centro nos horários de maior movimento.
Entre os projetos aprovados está a construção de um viaduto na esquina
das ruas Saldanha Marinho e 13 de Maio. O objetivo principal é fazer com
que o fluxo de veículos no local seja reduzido consideravelmente, com
os motoristas que estiverem subindo a Saldanha Marinho não podendo mais
fazer a conversão à esquerda na 13 de Maio.
Também existe um projeto para a pavimentação de 2,5 quilômetros do
trecho denominado Rota SOS, que liga o Centro de Saúde do Trabalhador,
no bairro Botafogo, ao Hospital Tacchini, com faixa preferencial para as
ambulâncias de resgate do Samu e do Corpo de Bombeiros, que deve ser
contemplado na terceira etapa do projeto, com previsão de obras para
2015. O asfaltamento ocorreria nas ruas Goiania, Alberto Pasqualini,
General Osório e José Mário Mônaco, entre outras menores, mas apenas uma
parte dele será contemplado.
O projeto prevê ainda o asfaltamento nos trechos alternativos ao Vale
dos Vinhedos. Seriam pavimentadas a Estrada da Vindima, no bairro
Pomarosa, e a rua Basílio Zorzi, no bairro Glória, até o 6 da
Leopoldina. Outra medida prevista para desafogar o trânsito seria a
cosntrução de uma via de acesso ligando os bairros Santa Helena e
Fenavinho.
Os recursos, que serão financiados com uma carência de quatro anos e
prazo de 20 anos para o pagamento, fazem parte de um projeto apresentado
ainda na administração do ex-prefeito Roberto Lunelli. Ele prevê a
pavimentação, construção de viadutos e melhorias nas principais ruas da
cidade.
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