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sexta-feira, 24 de janeiro de 2014

Obras em Bento devem iniciar este ano

O anúncio da liberação do financiamento de R$ 50 milhões para obras de mobilidade urbana em Bento Gonçalves com recursos do Ministério das Cidades, oficializado com a assinatura do convênio entre a prefeitura e a Caixa Econômica Federal na quinta-feira, 23, dá a largada para um ambicioso projeto que pretende transformar a mobilidade urbana na cidade em um prazo de cinco anos.
 
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Bento terá transformações na mobilidade urbana (Foto: Divulgação)
O objetivo é modernizar as vias e desafogar o trânsito que hoje congestiona o município nos horários de pico. De acordo com o secretário de Governo, César Gabardo, as obras que deverão iniciar no próximo ano serão as mais simples, e há uma grande possibilidade de que as ações em asfaltamento e pavimentação sejam as primeiras, assim como outras intervenções importantes para melhorar o trânsito. Entre os projetos incluídos nas obras do PAC 2 está o Corredor Moveleiro, que deverá facilitar o acesso dos trabalhadores às indústrias e melhorar o fluxo do transporte de cargas no município. A extensão aproximada é de 10,5 quilômetros e deve ser uma das primeiras a sair do papel. A rota programada passará pela pavimentação da rua José Giordani, ligando a RSC-470 até a Todeschini, seguindo até o bairro Santa Helena.
 
Além disso, será feita a ligação das ruas Francisco Tomasi e Elias Tadeu Dall’Onder até a ERS-444 no Barracão, fazendo com que os caminhões de carga não precisem circular pela área  central para chegarem até as indústrias. Outro trecho a ser pavimentado é o prolongamento da rua Nelson Carraro até as proximidades do Clube Caça e Pesca, fazendo com que a via seja um acesso aos caminhões que utilizam a RSC-453 para chegar até Bento Gonçalves.

Os recursos do PAC 2 podem fazer que uma antiga obra finalmente saia do papel: a construção de uma via de acesso junto à escadaria da rua Assis Brasil. A obra permitirá que os motoristas que sobem a avenida Castelo Branco utilizem o acesso para ir em direção aos bairros Borgo e São Roque sem passar pela área central da cidade. O projeto ainda prevê a construção de um viaduto na esquina das ruas Assis Brasil e 13 de Maio, a fim de desafogar o fluxo de veículos do Centro nos horários de maior movimento.
 
Entre os projetos aprovados está a construção de um viaduto na esquina das ruas Saldanha Marinho e 13 de Maio. O objetivo principal é fazer com que o fluxo de veículos no local seja reduzido consideravelmente, com os motoristas que estiverem subindo a Saldanha Marinho não podendo mais fazer a conversão à esquerda na 13 de Maio.
 
Também existe um projeto para a pavimentação de 2,5 quilômetros do trecho denominado Rota SOS, que liga o Centro de Saúde do Trabalhador, no bairro Botafogo, ao Hospital Tacchini, com faixa preferencial para as ambulâncias de resgate do Samu e do Corpo de Bombeiros, que deve ser contemplado na terceira etapa do projeto, com previsão de obras para 2015. O asfaltamento ocorreria nas ruas Goiania, Alberto Pasqualini, General Osório e José Mário Mônaco, entre outras menores, mas apenas uma parte dele será contemplado.
 
O projeto prevê ainda o asfaltamento nos trechos alternativos ao Vale dos Vinhedos. Seriam pavimentadas a Estrada da Vindima, no bairro Pomarosa, e a rua Basílio Zorzi, no bairro Glória, até o 6 da Leopoldina. Outra medida prevista para desafogar o trânsito seria a cosntrução de uma via de acesso ligando os bairros Santa Helena e Fenavinho.
 
Os recursos, que serão financiados com uma carência de quatro anos e prazo de 20 anos para o pagamento, fazem parte de um projeto apresentado ainda na administração do ex-prefeito Roberto Lunelli. Ele prevê a pavimentação, construção de viadutos e melhorias nas principais ruas da cidade.

terça-feira, 16 de julho de 2013

Bairro Municipal: deficiências nos projetos atrasam retomada de obras

A retomada das obras de revitalização do bairro Municipal sofreu atrasos em função de deficiências contidas nos projetos existentes. Este foi um dos motivos que fez com que a construtora Continental, de São Paulo, que havia vencido a licitação para execução de obras no bairro em 2012, sinalizasse em junho deste ano, através de ofício, a intenção de desistir do edital. A construtora alega que durante o período de paralisação teve que assumir despesas com rescisões trabalhistas, locações de imóveis, deslocamento de equipes e funcionários.

A proposta aprovada pelo Ministério das Cidades previa uma série de obras no bairro nas áreas de educação, esporte, social, lazer, habitação, saneamento, e recuperação da área de preservação ambiental, além das obras de infraestrutura. Além das adequações necessárias nos projetos, com a desistência da Continental será necessário novo processo licitatório.

Na tarde desta segunda-feira, dia 15 de julho, o prefeito Guilherme Pasin reuniu-se com técnicos da prefeitura para discutir as readequações necessárias. Para agilizar as obras, o projeto será dividido em lotes. O primeiro deles envolve a construção de um novo Centro de Atendimento à Criança e ao Adolescente (Ceacri) no bairro. A questão é tratada como prioritária e o projeto é o que necessita de menos adequações.

As demais melhorias previstas estarão compreendidas no segundo lote. Os engenheiros da prefeitura ficarão encarregados de fazer as correções necessárias nos projetos. No caso da rua Lajeadense, por exemplo, não havia previsão de rede de esgoto e nem de caixas coletoras padrão Corsan. Soma-se à isso a necessidade da construção de uma estrutura de contenção para evitar deslizamentos. A reunião contou com a presença do vice-prefeito Mario Gabardo, da secretária de Habitação e Assistência Social, Rosali Faccio Fornazier, do procurador-geral do município, Sidgrei Spassini, e do vereador Moisés Scussel.
       
O projeto de revitalização do Bairro Municipal previa investimentos totais de R$ 11 milhões. A maior parte das obras executadas antes da paralisação em outubro do ano passado refere-se à canalização das redes pluviais em algumas ruas do bairro. No restante somente placas e instalações provisórias foram feitas, assim como terraplanagem e fundações do Ceacri, do condomínio vertical e dos sobrados.
Fonte: Assessoria de Comunicação Social Prefeitura
Foto: Gustavo Bottega