A retomada das obras de revitalização
do bairro Municipal sofreu atrasos em função de deficiências contidas
nos projetos existentes. Este foi um dos motivos que fez com que a
construtora Continental, de São Paulo, que havia vencido a licitação
para execução de obras no bairro em 2012, sinalizasse em junho deste
ano, através de ofício, a intenção de desistir do edital. A construtora
alega que durante o período de paralisação teve que assumir despesas com
rescisões trabalhistas, locações de imóveis, deslocamento de equipes e
funcionários.
A proposta aprovada pelo Ministério das Cidades previa uma série de obras no bairro nas áreas de educação, esporte, social, lazer, habitação, saneamento, e recuperação da área de preservação ambiental, além das obras de infraestrutura. Além das adequações necessárias nos projetos, com a desistência da Continental será necessário novo processo licitatório.
Na tarde desta segunda-feira, dia 15 de
julho, o prefeito Guilherme Pasin reuniu-se com técnicos da prefeitura
para discutir as readequações necessárias. Para agilizar as obras, o
projeto será dividido em lotes. O primeiro deles envolve a construção de
um novo Centro de Atendimento à Criança e ao Adolescente (Ceacri) no
bairro. A questão é tratada como prioritária e o projeto é o que
necessita de menos adequações.
As demais melhorias previstas estarão
compreendidas no segundo lote. Os engenheiros da prefeitura ficarão
encarregados de fazer as correções necessárias nos projetos. No caso da
rua Lajeadense, por exemplo, não havia previsão de rede de esgoto e nem
de caixas coletoras padrão Corsan. Soma-se à isso a necessidade da
construção de uma estrutura de contenção para evitar deslizamentos. A
reunião contou com a presença do vice-prefeito Mario Gabardo, da
secretária de Habitação e Assistência Social, Rosali Faccio Fornazier,
do procurador-geral do município, Sidgrei Spassini, e do vereador Moisés
Scussel.
O projeto de revitalização do Bairro
Municipal previa investimentos totais de R$ 11 milhões. A maior parte
das obras executadas antes da paralisação em outubro do ano passado
refere-se à canalização das redes pluviais em algumas ruas do bairro. No
restante somente placas e instalações provisórias foram feitas, assim
como terraplanagem e fundações do Ceacri, do condomínio vertical e dos
sobrados.
Fonte: Assessoria de Comunicação Social Prefeitura
Foto: Gustavo Bottega
Nenhum comentário:
Postar um comentário