Sabe-se hoje que o cigarro traz malefícios ao ser humano. Há mais ou
menos vinte anos, percebe-se uma tendência por parte dos Estados em
realizar propagandas anti-tabagistas, a fim de reduzir o número de
fumantes e, em conseqüência, o número de doenças relacionadas ao fumo. É
bom percebermos tudo o que está em torno disto. Primeiramente há as
grandes indústrias tabagistas, que lucram grandes montantes de dinheiro
com a venda de cigarros, e que possuem um poder enredado no sistema. A
batalha contra elas é difícil, justamente por isso as campanhas apelam
para a consciência do cidadão, pois é dele que deve partir a iniciativa
de não fumar. Outro ponto a ser discutido são as campanhas por parte do
Estado para frear o número de fumantes. Acontece que as doenças causadas
pelo uso de cigarros poderiam ser evitados, o que aliviaria a demanda
de atendimentos na rede de saúde pública, liberando espaço para aqueles
que possuem doenças que não foram diretamente responsáveis. Desta forma,
o Estado seria mais eficaz no oferecimento de saúde pública.
Discutir sobre estas questões é fundamental, principalmente levando
em conta que estão presentes no cigarro mais de 4.000 substâncias
tóxicas, que podem causar sérios problemas ao usuário, e problemas que
podem ser sentidos a longo ou a curto prazo. Mas o pior, é que a mistura
presente no cigarro causa dependência, o que deixa a batalha muito mais
difícil. Algumas iniciativas atuais são louváveis, como a proibição do
fumo em lugares fechados. Esta lei não é diretamente eficaz na redução
do número de fumantes, mas dificulta o uso, e incentiva aqueles que já
não estão contentes com seu vício. Sem falar que reduz muito a
incidência do fumo passivo, ou seja, a inalação de fumaça tóxica por
parte de não fumantes, apenas por estarem próximos a um fumante. O
importante é a disseminação da informação, pois sempre há aqueles que
estão dispostos a parar de fumar, e é imprescindível incentivá-los.
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