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quarta-feira, 29 de janeiro de 2014

Batalha silenciosa pela integração

A falta de um ensino de qualidade em Bento Gonçalves voltado para pessoas surdas, fez com que a vendedora Daniela Flamia, 39 anos, buscasse em outro município uma vaga para que o filho Leonardo possa concluir o Ensino Médio. Na escola Especial Estadual Hellen Keller, em Caxias do Sul, o jovem Leonardo, 16 anos, poderá frequentar as aulas no turno da noite, recebendo atenção adequada. Junto com ele, outros cinco jovens da Associação dos Surdos de Bento, terão a oportunidade de cursar a etapa curricular.

A reivindicação de Daniela está em regularizar a situação das escolas que precisam, por lei, ter um intérprete de Língua Brasileira de Sinais (Libras) em sala de aula ou turmas especiais para surdos. A luta de Daniela já tem 16 anos. Nessa caminhada, ela coleciona muitas quedas e também conquistas. Tudo o que exige, tanto das escolas como da comunidade em geral, está na Legislação que garante os direitos dos surdos. "Em Bento as escolas não estão preparadas para receberem esses alunos. Muitos vão iniciar o Ensino Médio muito despreparados, conhecendo pouco de Libras, que é a língua deles", explica.

De acordo com Daniela, a dificuldade está na falta de qualificação e preparo dos profissionais que atuam na rede de ensino para receberem alunos surdos.

Auxílio no transporte

Além de batalhar pelas vagas, Daniela precisou também pedir apoio para o transporte da turma até Caxias. Um micro-ônibus foi disponibilizado através da prefeitura e Secretaria de Educação. "Eu já estava ficando desesperada por não termos como ir para Caxias. Só com esse auxílio no transporte será possível que esses seis alunos tenham um estudo de qualidade", agradece. A notícia do benefício surgiu como um alívio. "Agradecemos muito ao prefeito e toda equipe que auxiliou. Essa é uma deficiência silenciosa que muitas vezes passa despercebida. Queremos orientar as pessoas e chamar cada vez mais a atenção para essa causa", finaliza.

domingo, 21 de julho de 2013

PROIBIDO FUMAR

Proibido Fumar
Sabe-se hoje que o cigarro traz malefícios ao ser humano. Há mais ou menos vinte anos, percebe-se uma tendência por parte dos Estados em realizar propagandas anti-tabagistas, a fim de reduzir o número de fumantes e, em conseqüência, o número de doenças relacionadas ao fumo. É bom percebermos tudo o que está em torno disto. Primeiramente há as grandes indústrias tabagistas, que lucram grandes montantes de dinheiro com a venda de cigarros, e que possuem um poder enredado no sistema. A batalha contra elas é difícil, justamente por isso as campanhas apelam para a consciência do cidadão, pois é dele que deve partir a iniciativa de não fumar. Outro ponto a ser discutido são as campanhas por parte do Estado para frear o número de fumantes. Acontece que as doenças causadas pelo uso de cigarros poderiam ser evitados, o que aliviaria a demanda de atendimentos na rede de saúde pública, liberando espaço para aqueles que possuem doenças que não foram diretamente responsáveis. Desta forma, o Estado seria mais eficaz no oferecimento de saúde pública.

Discutir sobre estas questões é fundamental, principalmente levando em conta que estão presentes no cigarro mais de 4.000 substâncias tóxicas, que podem causar sérios problemas ao usuário, e problemas que podem ser sentidos a longo ou a curto prazo. Mas o pior, é que a mistura presente no cigarro causa dependência, o que deixa a batalha muito mais difícil. Algumas iniciativas atuais são louváveis, como a proibição do fumo em lugares fechados. Esta lei não é diretamente eficaz na redução do número de fumantes, mas dificulta o uso, e incentiva aqueles que já não estão contentes com seu vício. Sem falar que reduz muito a incidência do fumo passivo, ou seja, a inalação de fumaça tóxica por parte de não fumantes, apenas por estarem próximos a um fumante. O importante é a disseminação da informação, pois sempre há aqueles que estão dispostos a parar de fumar, e é imprescindível incentivá-los.