Após caminhada pacífica, protestantes depredam ônibus e quebram vidraças; polícia usa gás lacrimogênio
Após
três horas de caminhada pacífica, a manifestação contra a Copa tem
ônibus depredado, vidraças de bancos e portarias de prédios quebradas e
vitrine de concessionária estilhaçada. Na rua Augusta, a Tropa de Choque
dispara bombas de efeito moral e balas de borracha.
Na correria, alguns manifestantes tentaram entrar no hotel Linson, onde acabaram sendo detidos. Onze foram presos.
A manifestação, que reuniu cerca de 1500, pessoas começou às 17h deste sábado (25). Os manifestantes saíram do vão do Masp e tomaram a avenida Paulista em protesto contra a realização da Copa do Mundo no Brasil. O ato foi encabeçado pelo movimento Black Bloc.
Após percorrer a Paulista, os manifestantes desceram a avenida Brigadeiro Luís Antônio, passaram pela região central e, em frente ao Teatro Municipal, houve o primeiro conflito. Manisfestantes joagaram paus e pedras na PM, que conseguiu conter o movimento com uma barreira de policiais.
Na correria, alguns manifestantes tentaram entrar no hotel Linson, onde acabaram sendo detidos. Onze foram presos.
A manifestação, que reuniu cerca de 1500, pessoas começou às 17h deste sábado (25). Os manifestantes saíram do vão do Masp e tomaram a avenida Paulista em protesto contra a realização da Copa do Mundo no Brasil. O ato foi encabeçado pelo movimento Black Bloc.
Após percorrer a Paulista, os manifestantes desceram a avenida Brigadeiro Luís Antônio, passaram pela região central e, em frente ao Teatro Municipal, houve o primeiro conflito. Manisfestantes joagaram paus e pedras na PM, que conseguiu conter o movimento com uma barreira de policiais.
Na subida da rua Augusta, no entanto, a
situação ficou crítica e ocorreram as depredações com a resposta da
polícia. Dois mil policiais foram deslocados para a região, segundo o
Major Larry Saraiva, um do responsaveis pela tropa.
Os
mascarados eram minoria - havia pessoas com adesivos da organização
sindical Conlutas e outras sem qualquer identificação de grupo -, mas
tomam a frente do protesto.
A corretora Elisabeth Monteiro, de 65 anos, decidiu acompanhar o protesto, mesmo sem concordar com a tática Black Bloc. "Eu acho muito violento. Seria bom se fosse pacífico", diz. "O povo tem que aprender a votar, mas votar em quem?"
A insatisfação com os políticos motivaram um dos gritos de guerra. Os alvos são a presidente Dilma, o governador Alckmin e o prefeito Haddad.
A frase "Quem não pular quer tarifa", comum nas manifestações de junho do ano passado, foi adaptada para "Quem não pula é facista". Outro grito comum é "Da Copa, da Copa eu abro mão. Eu quero é dinheiro para Saúde e Educação."
Como é feriado de aniversário da cidade, a maioria dos estabelecimentos estava fechada. Outros, cerraram as portas com a chegada dos manifestantes, como foi o caso do shopping Light, no Anhangabaú.
O frei franciscano Agnus Hostiam se juntou ao protesto dos Black Bloc - já havia participado de uma dezena de manifestações no último ano. "Violenta é a polícia, quando pisa na boca do neguinho na Cracolândia até que chegue a viatura", afirma. "Eu gosto de futebol, mas primeiro é preciso cuidar da saúde."
Ao menos dois helicópteros da Polícia Militar (PM) acompanharam a manifestação.
Nenhum comentário:
Postar um comentário