Entre os mortos, há 498 civis, diz Observatório Sírio dos Direitos Humanos.
Governo e oposição discutem desde dia 22 saída pacífica para guerra civil.
Quase 1.900 pessoas morreram na Síria
desde 22 de janeiro, quando começaram na Suíça as negociações de paz de
Genebra 2 entre o regime e a oposição, afirmou nesta sexta-feira (31) o
Observatório Sírio dos Direitos Humanos.
Ao menos 498 civis estão entre as vítimas do conflito, que não foi
interrompido durante o encontro entre representantes do governo e dos
rebeldes em uma cúpula que até o momento não apresentou resultados.
"Entre 22 e 30 de janeiro, houve 1.870 mortos, entre eles 498 civis", disse Rami Abdel Rahman, diretor da entidade ligada à oposição síria.
Até agora, a difícil negociação mediada pela ONU não trouxe nenhum resultado prático.
"Além dos 646 rebeldes, 208 jihadistas da Frente al Nosra e do Estado Islâmico do Iraque e o Levante (EIIL), 515 soldados e milicianos leais ao regime e 3 combatentes curdos perderam a vida durante este período", acrescentou.
Estes combatentes morreram em confrontos entre distintas frentes: forças leais ao governo contra os rebeldes ou insurgentes contra jihadistas e curdos.
"Isso dá uma média de 208 mortos por dia e o número real de mortes é certamente mais elevado", enfatizou Abdel Rahman.
"A conferência de paz de Genebra deveria ter sido realizada com um cessar total das operações militares e das prisões. Pedimos à comunidade internacional que atua de forma séria e real para deter o assassinato e as violações dos direitos humanos na Síria antes de promover uma solução política", afirmou ainda.
"Entre 22 e 30 de janeiro, houve 1.870 mortos, entre eles 498 civis", disse Rami Abdel Rahman, diretor da entidade ligada à oposição síria.
Até agora, a difícil negociação mediada pela ONU não trouxe nenhum resultado prático.
"Além dos 646 rebeldes, 208 jihadistas da Frente al Nosra e do Estado Islâmico do Iraque e o Levante (EIIL), 515 soldados e milicianos leais ao regime e 3 combatentes curdos perderam a vida durante este período", acrescentou.
Estes combatentes morreram em confrontos entre distintas frentes: forças leais ao governo contra os rebeldes ou insurgentes contra jihadistas e curdos.
"Isso dá uma média de 208 mortos por dia e o número real de mortes é certamente mais elevado", enfatizou Abdel Rahman.
"A conferência de paz de Genebra deveria ter sido realizada com um cessar total das operações militares e das prisões. Pedimos à comunidade internacional que atua de forma séria e real para deter o assassinato e as violações dos direitos humanos na Síria antes de promover uma solução política", afirmou ainda.
Nenhum comentário:
Postar um comentário