domingo, 26 de janeiro de 2014

Ato contra a Copa do Mundo reúne cerca de 40 pessoas em Porto Alegre

O protesto contra a realização da Copa do Mundo foi pacífico em Porto Alegre. O movimento reuniu cerca de 40 pessoas no final da tarde deste sábado,25. O grupo promoveu uma caminha nas ruas da região central da Capital.
 
Por volta das 20h, os manifestantes chegaram ao Parque Farroupilha (Redenção), onde terminou o ato. O principal argumento dos ativistas era de que o dinheiro investido nas obras necessárias para o Mundial ser realizado no Brasil deveria ser aplicado na educação e saúde.
 
Ato contra Copa do Mundo reúne cerca de 40 pessoas em Porto Alegre. (Foto: Fabiano Amaral) A polícia acompanhou o grupo por todo o percurso, mas não houve qualquer tipo de confronto. Também não foram registrados atos de vandalismo. Os ativistas carregaram faixas e cartazes. Numa delas dizia: “Enquanto a bola rola, como vai a escola?”. Em outra, o grupo pedia investimentos em áreas importantes do País. “Da Copa, eu abro mão. Quero dinheiro para saúde e educação.”
 
Confusão em SP e no Rio

Os protestos contra a realização da Copa do Mundo agendados para o sábado,25, tiveram início de forma pacífica, mas confrontos foram registrados no centro do País. Em São Paulo, cerca de mil pessoas ocuparam a avenida Paulista. O ato foi organizado por vários grupos que participaram dos protestos de junho do ano passado, como black blocs, Assembleia Nacional de Estudantes Livre, Periferia Ativa, entre outros.
 
Os manifestantes e a Polícia Militar entraram em confronto na região do Theatro Municipal. Os manifestantes começaram a depredar estabelecimentos comerciais no centro de São Paulo, por volta das 20 horas. A primeiro loja a ser atacada foi um McDonald''s. Os policiais fizeram uma barreira para tentar proteger o restaurante e os manifestantes começaram a correr e destruir agências bancárias pelo caminho.
 
Os black blocs correram em direção dos PMs e lançaram até coquetel molotov. A PM fez um cordão de isolamento para impedir que os manifestantes fossem para a Praça da República, onde acontecia o principal show dos 460 anos da cidade de São Paulo.
 
No Rio de Janeiro, os manifestantes fizeram uma caminhada pacífica pela orla de Copacabana (zona sul) até o final da praia. Depois disso, formou-se um grande tumulto, provocado pelos black blocs, com correria entre os carros presos no engarrafamento.
 
A principal preocupação dos policiais era os cerca de 30 black blocs reunidos bem no meio da passeata, responsáveis pelas depredações e ações violentas registradas nas manifestações de rua no ano passado. A PM contou com o apoio de um helicóptero, que sobrevoou a praia de Copacabana, bastante cheia devido ao sábado ensolarado. Quando a passeata chegou ao final da praia de Copacabana, a pista sentido Botafogo da Atlântica foi fechada, e a sentido Ipanema, esvaziada. Foi quando a confusão começou. Black blocs provocaram e ofenderam os PMs, que ameaçaram prendê-los.
 
Em Recife, no Pernambuco, cerca de 50 manifestantes saíram do Parque 13 de Maio em direção à Avenida Conde da Boa Vista às 16 horas. Por volta das 17 horas, poucos manifestantes estavam presentes no posto de gasolina marcado como local de encontro em Vitória, no Espírito Santo.
 
* Correio do Povo

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