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segunda-feira, 10 de março de 2014

Hospital Tacchini disponibiliza confecção gratuita da Certidão de Nascimento

Uma parceria firmada entre o Hospital Tacchini e o Cartório de Registro Civil das Pessoas Naturais possibilita aos pais fazerem o registro de nascimento e obter a primeira Certidão de Nascimento de seus bebês recém-nascidos durante a permanência no Hospital. Durante três dias da semana, um Escrevente do Cartório presta o serviço junto a ala da maternidade, sem custo algum aos pais. Em muitos casos, é possível legalizar a documentação no mesmo dia do nascimento.
 
É o que fez o Policial Militar, Douglas Segatto, pai do pequeno Bernardo, que nasceu às 7h51min do dia 05 de fevereiro e menos de duas horas depois já tinha feito o registro. “Isso é compromisso de todos os país e já que existe este serviço, resolvi fazê-lo logo e assim tenho mais tempo pra ficar com minha esposa e meu filho”, explica. Morando em Bento Gonçalves há quatro anos, o PM soube do serviço pela equipe médica. “Foi tudo muito prático e ágil”, avaliou.
 
Outros pais que aproveitaram a parceria trataram de elogiar o atendimento e a estrutura do Hospital Tacchini e foram unânimes ao citar palavras como agilidade, praticidade, comodidade e rapidez. O mecânico industrial Saltiê Flaiban registrou o filho Lorenzo ainda antes de sua deixar o hospital. Também aproveitou o momento, o engenheiro civil Vinicius Peruffo. Dois dias depois do nascimento de sua filha Bárbara, ele fez o registro da menina.
 
O convênio entre o Hospital e o Cartório já existe desde abril de 2008. O Hospital orienta a família, organiza o agendamento e fornece espaço físico, linha de transmissão de dados segura e impressora, enquanto o Registrador Civil oferece o suporte técnico, computador, software, material de expediente e um Escrevente Autorizado para execução dos atos registrais. “Quando iniciamos esta parceria, fomos pioneiros na região, pois no Estado o serviço era implantado apenas na cidade de Sapucaia do Sul.
 
Atualmente, passados mais de cinco anos, tornou-se uma recomendação do Conselho Nacional de Justiça (CNJ). Ou seja, muito antes da orientação superior, já proporcionávamos o acesso à cidadania, desde o primeiro momento de vida”, avalia o Registrador Civil das Pessoas Naturais, Gerson Tadeu Astolfi Vivan.
 
Ao longo de 2013, foram realizados 1.557 partos no Hospital Tacchini. Deste total, 755 crianças foram registrados no posto de atendimento. “Mesmo tendo essa praticidade, alguns pais ainda vão ao Serviço de Registro Civil fazer o documento, enquanto outros preferem fazer o registro na cidade onde residem”, explica o titular da Serventia.
 
A Coordenadora de Informações e Internações do Hospital Tacchini, Adriana Navarini Guedes avalia a parceria como algo em que todos saem ganhando. “No dia a dia, tanto o Hospital quanto o Cartório já cumprem um papel importante em prol da comunidade. Juntos, nessa parceria, mostram que o grande beneficiado é mesmo o recém-nascido, que já torna-se um cidadão legalizado perante à lei através de um gesto consciente e responsável de seus pais”, comenta. 
 
O atendimento é disponibilizado nas manhãs das segundas, quartas e sextas-feiras, a partir das 8h30min, no Posto de Atendimento localizado no 3º andar do Hospital. O registro e a primeira certidão de nascimento, no Hospital ou no Serviço de Registro Civil, são gratuitos, não gerando quaisquer ônus aos usuários do serviço.
 
Fonte: Assessoria de Imprensa do Tacchini

domingo, 26 de janeiro de 2014

Ato contra a Copa do Mundo reúne cerca de 40 pessoas em Porto Alegre

O protesto contra a realização da Copa do Mundo foi pacífico em Porto Alegre. O movimento reuniu cerca de 40 pessoas no final da tarde deste sábado,25. O grupo promoveu uma caminha nas ruas da região central da Capital.
 
Por volta das 20h, os manifestantes chegaram ao Parque Farroupilha (Redenção), onde terminou o ato. O principal argumento dos ativistas era de que o dinheiro investido nas obras necessárias para o Mundial ser realizado no Brasil deveria ser aplicado na educação e saúde.
 
Ato contra Copa do Mundo reúne cerca de 40 pessoas em Porto Alegre. (Foto: Fabiano Amaral) A polícia acompanhou o grupo por todo o percurso, mas não houve qualquer tipo de confronto. Também não foram registrados atos de vandalismo. Os ativistas carregaram faixas e cartazes. Numa delas dizia: “Enquanto a bola rola, como vai a escola?”. Em outra, o grupo pedia investimentos em áreas importantes do País. “Da Copa, eu abro mão. Quero dinheiro para saúde e educação.”
 
Confusão em SP e no Rio

Os protestos contra a realização da Copa do Mundo agendados para o sábado,25, tiveram início de forma pacífica, mas confrontos foram registrados no centro do País. Em São Paulo, cerca de mil pessoas ocuparam a avenida Paulista. O ato foi organizado por vários grupos que participaram dos protestos de junho do ano passado, como black blocs, Assembleia Nacional de Estudantes Livre, Periferia Ativa, entre outros.
 
Os manifestantes e a Polícia Militar entraram em confronto na região do Theatro Municipal. Os manifestantes começaram a depredar estabelecimentos comerciais no centro de São Paulo, por volta das 20 horas. A primeiro loja a ser atacada foi um McDonald''s. Os policiais fizeram uma barreira para tentar proteger o restaurante e os manifestantes começaram a correr e destruir agências bancárias pelo caminho.
 
Os black blocs correram em direção dos PMs e lançaram até coquetel molotov. A PM fez um cordão de isolamento para impedir que os manifestantes fossem para a Praça da República, onde acontecia o principal show dos 460 anos da cidade de São Paulo.
 
No Rio de Janeiro, os manifestantes fizeram uma caminhada pacífica pela orla de Copacabana (zona sul) até o final da praia. Depois disso, formou-se um grande tumulto, provocado pelos black blocs, com correria entre os carros presos no engarrafamento.
 
A principal preocupação dos policiais era os cerca de 30 black blocs reunidos bem no meio da passeata, responsáveis pelas depredações e ações violentas registradas nas manifestações de rua no ano passado. A PM contou com o apoio de um helicóptero, que sobrevoou a praia de Copacabana, bastante cheia devido ao sábado ensolarado. Quando a passeata chegou ao final da praia de Copacabana, a pista sentido Botafogo da Atlântica foi fechada, e a sentido Ipanema, esvaziada. Foi quando a confusão começou. Black blocs provocaram e ofenderam os PMs, que ameaçaram prendê-los.
 
Em Recife, no Pernambuco, cerca de 50 manifestantes saíram do Parque 13 de Maio em direção à Avenida Conde da Boa Vista às 16 horas. Por volta das 17 horas, poucos manifestantes estavam presentes no posto de gasolina marcado como local de encontro em Vitória, no Espírito Santo.
 
* Correio do Povo

quarta-feira, 22 de janeiro de 2014

Rolezinho derruba em 25% o movimento nos shoppings

Orientação dada pela Alshop é que estabelecimentos permitam a livre entrada de pessoas

"Rolezinhos" afetam a atividade do varejo Reprodução/Twitter 
 
A Alshop (Associação Brasileira de Lojistas de Shoppings) estimou nesta quarta-feira (22) que o movimento nos estabelecimentos em dias de rolezinhos — encontros de jovens adolescentes organizados nas redes sociais — tenha caído pelo menos 25%, afetando o faturamento das lojas.

O presidente da associação, Nabil Sahyoun, comenta o caso sem precisar o impacto financeiro estimado pela entidade.

— Tivemos reclamações de vendedores dentro dessas lojas, com comissões diminuindo.

Em coletiva de imprensa, ele afirmou que os rolezinhos afetam a atividade do varejo, ressalvando, por outro lado, "que as manifestações de junho do ano passado trouxeram muito mais prejuízo do que esses movimentos que acontecem hoje".

Sahyoun acrescentou que a orientação dada aos shoppings é que permitam a livre entrada de pessoas. Diante dos rolezinhos, os empreendimentos decidem individualmente como agir. 

— Cada um tem seu critério para permitir a ocorrência ou não. Com rolezinho de 30 a 40 pessoas, alguns podem optar por manter [as portas abertas].

Com mais gente, afirmou Sahyoun, os centros de compra podem optar pelo fechamento para não terem que responder por problemas ocorridos em "evento de 1.000, 2.000 pessoas".

Separadamente, os shoppings evitam comentar sobre os prejuízos causados pelos encontros dos jovens. No domingo (19), o shopping Leblon, no Rio de Janeiro, administrado pela Aliansce, decidiu não abrir as portas depois que um rolezinho foi marcado naquela data.

A assessoria de imprensa do empreendimento não deu informações sobre prejuízos, limitando-se a informar que o shopping recebe, em média, 700 mil visitantes ao mês. Mas que aos domingos o número costuma ser menor, já que o shopping abre mais tarde, às 15h.

O shopping Itaquera, em São Paulo, informou que já investiu R$ 300 mil em segurança, treinamento e advogados por causa dos encontros, valor que não estava previsto em seu plano de negócios. No dia 11, a Polícia Militar reprimiu um rolezinho no local com gás lacrimogêneo e balas de borracha.

Entre outros empreendimentos onde ocorreram os encontros estão o JK Iguatemi, da Iguatemi, Shopping Campo Limpo, da Sonae Sierra, Internacional Shopping Guarulhos, da General Shopping e Plaza Niterói, da BR Malls.

Shoppings vão monitorar redes sociais para evitar tumulto em "rolezinhos"
Rolé é para "zoar muito e catar minas, mas sem roubo", diz organizador de encontro em shopping de SP

Sahyoun avaliou que a reunião de milhares de jovens nos estabelecimentos representa antes um risco em função dos tumultos do que uma oportunidade de aumentar as vendas com a alta concentração de pessoas.

— Shopping não é bandido e adolescente é mocinho, todos podem entrar. Mas eles não podem convocar 10 mil pessoas para entrar no empreendimento ao mesmo tempo ... Virão ações contra o empreendimento se alguma fatalidade ocorrer.

A Alshop revelou que o governo do Estado de São Paulo está levantando áreas disponíveis para a realização de shows, com o objetivo de disponibilizar locais para o encontro do público que frequenta os rolezinhos.