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sexta-feira, 31 de agosto de 2018

Seu filho já falou sobre o WhatsApp da Momo?

Alerta à Todos!


Uma figura medonha, “Momo”, ativa nas redes sociais, tem apavorado muita gente ao ameaçar usuários de aplicativos de conversa, aleatoriamente, em uma nova espécie de “jogo” online cujo objetivo nada mais é que amedrontar e tirar o sono das vítimas. Pelo menos até agora. No Brasil, dezenas de “convocações” para o jogo, nos últimos meses, despertaram a atenção das autoridades e órgãos vinculados à segurança na internet já emitiram o alerta: a “brincadeira” é coisa séria e pode virar golpe. A Instituição Pequeno Grande Campeão e Brique da Praça, deseja alertar toda comunidade para que possa acompanhar de perto este novo “Modismo”, observado as práticas das crianças e adolescentes nos aplicativos que possuem, orientando-os (as) sobre o perigo que os envolve.

Vamos Juntos, Vencer o Mal! Repasse!

quarta-feira, 5 de fevereiro de 2014

Caso de Bieber alimenta campanhas sobre tratamento a imigrantes

Organizações criticam 'tratamento desigual' dado a cantor pop canadense.
Se fosse latino, Bieber já teria sido deportado, dizem ativistas.

Campanhas cobram igualidade no tratamento a imigrantes nos EUA (Foto: UndocuMeme/reprodução)
Organizações de defesa dos direitos dos imigrantes nos Estados Unidos vêm criticando o que classificaram como "tratamento desigual" dado ao cantor pop canadense Justin Bieber por autoridades do país. Segundo essas entidades, Bieber, que soma inúmeros delitos em sua ficha criminal fora dos palcos, já teria sido deportado se tivesse outra origem racial ou sócioeconômica.

Há duas semanas, o cantor, de 19 anos, foi preso em Miami Beach, no Estado americano da Flórida, acusado de dirigir sem licença e sob efeitos de álcool e drogas.

Bieber negou as acusações e foi posto em liberdade poucas horas depois após pagar uma fiança de US$ 2,5 mil (R$ 6 mil). Segundo argumentam as entidades de defesa dos direitos dos imigrantes, os crimes cometidos por Bieber em Miami Beach já teriam sido suficientes para que as autoridades americanas iniciassem um processo de deportação do cantor.

As organizações lembram ainda que o astro já tinha cometido outros delitos, como quando foi acusado de agredir e ameaçar um vizinho na Califórnia.

Na semana passada, uma petição enviada à Casa Branca pedindo a deportação de Bieber recebeu mais de 200 mil assinaturas.

Redes sociais

A polêmica em torno da deportação de Bieber - e do tratamento dado a outros imigrantes residentes nos Estados Unidos - chegou também às redes sociais.

No Facebook e no Twitter, multiplicam-se campanhas criticando o posicionamento das autoridades americanas.

Uma das iniciativas que está gerando grande repercussão foi criada por jovens imigrantes - muitos deles de origem hispânica - cuja intenção é denunciar o 'racismo' que dizem existir nas políticas migratórias dos Estados Unidos.

Campanha batizada de "Undeportable" insta participantes a tirar fotos de si mesmos (Foto: UndocuMeme/reprodução) A campanha, batizada de #Undeportable ('não deportável', em tradução livre), insta os participantes que tirem fotos de si mesmos e depois as editem, mudando sua aparência para ficar com cabelos loiros e olhos azuis.

A iniciativa foi lançada pela organização Coalizão de Jovens Imigrantes, sediada na Califórnia. Em poucos dias, centenas de imagens foram enviadas por jovens de todos os Estados Unidos e publicadas na página oficial do Facebook UndocuMemes (um trocadilho com as palavras 'sem documentos' e 'meme') e no Twitter com a hashtag #Undeportable.

"Quando soubemos da notícia da detenção de Justin Bieber, pensamos que, diferentemente do que acontece conosco, que somos de origem hispânica, ele não pode ser deportado porque não tem o perfil dos que habitualmente são deportados. Ou seja, não tem pele escura", explicou Jonathan Pérez, um dos coordenadores da campanha, à BBC Mundo, o serviço em espanhol da BBC.

"Pela nossa própria experiência, sabemos que muitas pessoas que cometem delitos parecidos ou menores dos que os praticados por Bieber foram deportadas sem que lhes tenha sido dada a oportunidade de se defender", acrescentou Pérez.

"Com essa campanha, queremos denunciar o racismo que existe no sistema migratório dos Estados Unidos e demonstrar ao mesmo tempo que, embora se trate de um assunto muito sério, também podemos encará-los com humor e de forma criativa", assinalou.

Pérez credita o sucesso da iniciativa ao grande número de migrantes que enfrentaram experiências negativas com autoridades. "A realidade é que se todos fôssemos anglo-saxões, não haveria centros de detenção ou deportações", assegurou.

A campanha #Undeportable recebeu o apoio de inúmeras organizações que reúnem jovens imigrantes de origem hispânica, como o grupo Latino Rebels.

Na avaliação de Christian Henriquez, um dos integrantes do Latino Rebels, "o tratamento recebido por Bieber é uma mostra do desequilíbrio que existe no sistema judicial dos EUA".

Discriminação

"Bieber só teve de pagar uma fiança enquanto outros que cometeram crimes muito menos graves foram deportados. Se ele fosse um imigrante latino-americano, com certeza teria sido tratado de forma mais dura", afirmou Henriquez à BBC Mundo.

"Não temos nada contra Bieber. Só queremos que todos os imigrantes sejam tratados igualmente. Queremos os mesmos direitos e a mesma Justiça".

Após a última detenção de Justin Bieber, a imprensa americana especulou sobre a eventual deportação do cantor. No entanto, especialistas em imigração consultados pela BBC Mundo descartaram essa possibilidade.

Horas depois do astro canadense ser liberado, a União das Liberdades Civis dos Estados Unidos (ACLU, na sigla em inglês) foi uma das primeiras organizações a denunciar que o caso do cantor colocava em evidência o tratamento desigual recebido por imigrantes no país.

"Diferentemente de Justin Bieber, muitos imigrantes não têm os meios de se defender em processos de deportação. Na prática, 84% deles não contam com um advogado que possa defendê-los", explicou Chris Rickerd, consultor legislativo da ACLU, à BBC Mundo.

"Acredito que a vinda de imigrantes torna este país muito valioso, mas o sistema de deportações não é igual para todos", afirmou Rickerd.

"Nos Estados Unidos, muitos imigrantes são discriminados pelas polícias locais por causa de sua raça. Os latinos representam uma grande maioria dos que se encontram em centros de detenção provisória porque não têm como pagar um advogado. Isso é uma clara evidência de que o sistema não funciona", disse Rickerd.

Apesar dos inúmeros delitos, Bieber não foi condenado por nenhum deles. As autoridades também não se pronunciaram sobre um eventual processo de deportação do cantor.

Na terça-feira, a agência de notícias Associated Press informou que o julgamento de Bieber relacionado à sua detenção por dirigir embriagado e sem licença ocorrerá em março, em Miami.

Durante passagem pelo Brasil em novembro do ano passado, o cantor canadense foi autuado no Rio de Janeiro por pichar um muro em São Conrado, bairro nobre da Zona Sul da cidade.

Com uma legião de fãs conhecidas como 'Beliebers' e mais de 40 milhões de seguidores no Twitter, ele foi nomeado pela revista Forbes como a terceira celebridade mais poderosa do mundo em 2012.

Ativistas entregam mais de 3 mil assinaturas contra alterações no Plano Diretor

O grupo de discussão formado nas redes sociais chamado de “O que Bento Gonçalves Precisa Melhorar e Nossas Autoridades Não Enxergam” reuniu mais de três mil assinaturas em um abaixo assinado que pede que não sejam realizadas alterações no Plano Diretor do Município que possam comprometer a qualidade da água. O documento, que tem assinaturas colhidas pessoalmente e também pela internet, foi entregue na segunda-feira, dia 3, para o presidente da Câmara de Vereadores e na terça-feira, dia 4, para o prefeito Guilherme Pasin. O grupo aguarda, ainda, agendamento com o Ministério Público, por meio do promotor Élcio Resmini Menezes, para entregar o documento.
 
Segundo o porta-voz do grupo, Mauro César Noskowski, o objetivo proteger as bacias de captação de água no município.
 
Noskowski também defende que indústrias que foram instaladas nas margens da bacia de captação antes do Plano Diretor devem regularizar-se.
 
Segundo ele, o grupo solicitará ao ministério público que haja uma fiscalização para impedir a poluição.
 
Noskoski destaca também que o grupo ainda é recente e que é preciso um esforço coletivo e maior envolvimento da comunidade para buscar um planejamento para as questões ambientais.
 
 
Fonte e foto: Rádio Difusora - Tomaz Graciliano

quarta-feira, 22 de janeiro de 2014

Rolezinho derruba em 25% o movimento nos shoppings

Orientação dada pela Alshop é que estabelecimentos permitam a livre entrada de pessoas

"Rolezinhos" afetam a atividade do varejo Reprodução/Twitter 
 
A Alshop (Associação Brasileira de Lojistas de Shoppings) estimou nesta quarta-feira (22) que o movimento nos estabelecimentos em dias de rolezinhos — encontros de jovens adolescentes organizados nas redes sociais — tenha caído pelo menos 25%, afetando o faturamento das lojas.

O presidente da associação, Nabil Sahyoun, comenta o caso sem precisar o impacto financeiro estimado pela entidade.

— Tivemos reclamações de vendedores dentro dessas lojas, com comissões diminuindo.

Em coletiva de imprensa, ele afirmou que os rolezinhos afetam a atividade do varejo, ressalvando, por outro lado, "que as manifestações de junho do ano passado trouxeram muito mais prejuízo do que esses movimentos que acontecem hoje".

Sahyoun acrescentou que a orientação dada aos shoppings é que permitam a livre entrada de pessoas. Diante dos rolezinhos, os empreendimentos decidem individualmente como agir. 

— Cada um tem seu critério para permitir a ocorrência ou não. Com rolezinho de 30 a 40 pessoas, alguns podem optar por manter [as portas abertas].

Com mais gente, afirmou Sahyoun, os centros de compra podem optar pelo fechamento para não terem que responder por problemas ocorridos em "evento de 1.000, 2.000 pessoas".

Separadamente, os shoppings evitam comentar sobre os prejuízos causados pelos encontros dos jovens. No domingo (19), o shopping Leblon, no Rio de Janeiro, administrado pela Aliansce, decidiu não abrir as portas depois que um rolezinho foi marcado naquela data.

A assessoria de imprensa do empreendimento não deu informações sobre prejuízos, limitando-se a informar que o shopping recebe, em média, 700 mil visitantes ao mês. Mas que aos domingos o número costuma ser menor, já que o shopping abre mais tarde, às 15h.

O shopping Itaquera, em São Paulo, informou que já investiu R$ 300 mil em segurança, treinamento e advogados por causa dos encontros, valor que não estava previsto em seu plano de negócios. No dia 11, a Polícia Militar reprimiu um rolezinho no local com gás lacrimogêneo e balas de borracha.

Entre outros empreendimentos onde ocorreram os encontros estão o JK Iguatemi, da Iguatemi, Shopping Campo Limpo, da Sonae Sierra, Internacional Shopping Guarulhos, da General Shopping e Plaza Niterói, da BR Malls.

Shoppings vão monitorar redes sociais para evitar tumulto em "rolezinhos"
Rolé é para "zoar muito e catar minas, mas sem roubo", diz organizador de encontro em shopping de SP

Sahyoun avaliou que a reunião de milhares de jovens nos estabelecimentos representa antes um risco em função dos tumultos do que uma oportunidade de aumentar as vendas com a alta concentração de pessoas.

— Shopping não é bandido e adolescente é mocinho, todos podem entrar. Mas eles não podem convocar 10 mil pessoas para entrar no empreendimento ao mesmo tempo ... Virão ações contra o empreendimento se alguma fatalidade ocorrer.

A Alshop revelou que o governo do Estado de São Paulo está levantando áreas disponíveis para a realização de shows, com o objetivo de disponibilizar locais para o encontro do público que frequenta os rolezinhos.

quinta-feira, 16 de janeiro de 2014

Pense nos outros, faça algo mais em 2014

Além das listinhas de metas pessoais, planeje-se para ajudar o lugar onde você vive.

DOE SANGUE

Todos os dias do ano pacientes precisam de transfusão – sejam vítimas de acidente, durante uma cirurgia ou portadores de doenças como hemofilia, leucemia e anemias. Doar sangue é um ato simples, seguro e que não provoca risco ou prejuízo à saúde.

Segundo o Ministério da Saúde, se cada pessoa saudável doasse sangue pelo menos duas vezes ao ano, os hemocentros teriam hemocomponentes suficientes para atender toda a população. Segundo a assessoria de Comunicação da Secretaria Municipal da Saúde de Caxias, em 2013 17.440 pessoas procuraram o Hemocentro Regional (Hemocs) em 2013 e, destas, 13.391 foram consideradas aptas à doação.

Ficou interessado em doar?

No fim de ano o Hemocs estará fechado nos dias 31 de dezembro e 1º de janeiro. Nos demais dias, o atendimento segue de segunda a sexta, das 8h às 18h30min, sem fechar ao meio-dia, e aos sábados, das 8h ao meio-dia. O Hemocs fica na Rua Ernesto Alves, 2.260.

Procedimentos para fazer uma doação

- ter entre 18 e 69 anos
- apresentar documento de identidade com foto
- estar bem de saúde
- pesar mais de 50 kg
- não estar em jejum
- evitar alimentos gordurosos nas três horas que antecedem a doação
- não fumar duas horas antes da doação
- não ingerir bebida alcoólica nas últimas 12h

Não podem doar

- gestantes
- pessoas gripadas ou com febre
- mulheres em período pós-parto
- quem estiver fazendo uso de alguns medicamentos
- indivíduos que adotaram comportamentos de risco para doenças sexualmente transmissíveis
- pessoas que contraíram hepatite após os 11 anos de idade ou que tenham evidência clínica ou laboratorial de doenças como hepatites B e C, HIV, doença de chagas e malária.
- Mulheres podem doar sangue a cada três meses, não podendo ultrapassar três doações em um ano
- Homens podem doar sangue a cada dois meses, não ultrapassando quatro doações no ano

Você sabia?

Uma doação = três pessoas beneficiadas
Cada bolsa de sangue é divida em três componentes: concentrado de hemácias, de plaquetas e de plasma

VIVA MENOS NO MUNDO VIRTUAL

Estar superconectado e atento aos alertas dos aplicativos e às atualizações das redes sociais pode fazer de você um bom usuário – mas talvez não seja muito bacana com seus amigos reais. Hoje, o contato social é online e o contato real está cada vez mais raro. Na opinião do especialista em Novas Mídias Moisés Cardoso, hoje as pessoas estão praticamente 24 horas conectadas através do celular, seja no 3G ou em locais com wi-fi:

– Antes as pessoas ficavam presas à mesa do computador, mas hoje tudo está disponível em um toque de celular. As pessoas tiram fotos na praia, fazem check-in em todos os lugares, parecem marcar território, e deixam de aproveitar o momento. É preciso deixar de compartilhar postagens e começar a compartilhar a presença mesmo – alerta.

Pesquisa divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostra que o percentual de brasileiros com telefone celular subiu de 36,6%, em 2005, para 69%, em 2011. Diminuir o tempo online pode ajudar a ter contatos pessoais. Em vez de ficar horas conversando com os amigos via Facebook, que tal marcar um café?

Tempo
1 hora nas redes sociais todos os dias = duas semanas inteiras de 2014

VOLUNTARIE-SE

A palavra doação não precisa ser sinônimo de dinheiro. Dedicar um espaço na agenda para fazer o bem ao outro é uma das atitudes simples que podem fazer de 2014 um ano melhor. Ensinar algo, auxiliar em um evento beneficente ou simplesmente ir até uma associação para saber do que as pessoas precisam pode enriquecer a vida de quem ajuda e de quem recebe.

Uma boa forma de se inserir nessa corrente do bem é por meio da ParceirosVoluntários (www.parceiros.org.br). Em Caxias do Sul, o telefone é (54) 3218.8082.

Tem também a Instituição Pequeno Grande Campeão, entre em contato conosco, à tarde, das 13hs às 16hs e/ou por e-mail: pequenograndecampeao@hotmail.com

DESPERDICE MENOS COMIDA

De acordo com dados do relatório de 2013 da Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO), 13,6 milhões de pessoas ainda passam fome no Brasil. Esta realidade parece um dado distante, mas o desperdício dos brasileiros bem alimentados seria suficiente para zerar este número. A cada ano no Brasil, 26 milhões de toneladas de comida são jogadas fora: volume suficiente para distribuir 132kg para cada brasileiro ou 3,8kg para cada habitante do planeta.

Pequenas atitudes na hora da alimentação podem ajudar a diminuir o extravio. A engenheira química da AFK Consultoria e Assessoria de Blumenau, Andressa Fabiana Kammers, dá algumas dicas:

– Com a couve, por exemplo, é possível fazer sopa com o talo e sucos com as folhas. Tudo pode ser reaproveitado. O importante é não comer com os olhos e montar o prato com um pouco de proteína, uma porção de carboidrato e salada para evitar o desperdício. O almoço representa 40% da dieta diária, mas é importante não exagerar na hora da refeição – ressalta.

Você pode reduzir esta quantidade com atitudes simples: sirva-se com menos gula nos bufês, não compre mais comida do que precisa e dê uma chance a frutas e legumes feinhos: boa parte do desperdício do mundo está no descarte de hortaliças “fora do padrão”

SEJA MAIS GENTIL

Ceder lugar para o idoso, dar a preferência para alguém no trânsito ou abrir a porta do elevador para um vizinho não custa nada e ainda pode fazer o dia de outra pessoa melhor. Vale um esforço fazer com que a rotina, o estresse e os compromissos não deixem palavras como bom dia, por favor e obrigado de fora do dia a dia.

No Brasil, quem “representa” a gentileza é a Associação Brasileira de Qualidade de Vida (ABQV), que representa o Movimento Mundial pela Gentileza, criado no Japão em 1996, a partir de constatações científicas de que a cortesia faz bem também a quem é gentil.

A psicóloga especialista em comportamento organizacional Luciane Gobbo Brandão ressalta que pessoas cordiais tem bom relacionamento interpessoal:

– O indivíduo gentil se coloca no lugar do outro, busca ver a ótica do próximo. O outro não consegue ser hostil quando você o trata bem. O ato também estimula a reciprocidade.

O filme americano Corrente do Bem (2000) apresenta uma teoria muito simpática – não é nada científico, mas não custa reproduzir: quando receber uma boa ação, replique o bem a outras três pessoas. Já pensou se todo mundo tentasse?

USE MENOS O CARRO

Os veículos são responsáveis por grande parte da poluição (e do estresse também). Que tal deixar o seu mais vezes na garagem? Proponha a amigos e vizinhos o rodízio de carona, use mais o transporte público e vá a pé ou de bicicleta sempre que possível. De acordo com relatório do Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC), da Organização das Nações Unidas (ONU), o Brasil já polui mais pela queima de combustível fóssil do que pelo desmatamento. Nos últimos anos, o aumento no número de veículos no país foi 10 vezes maior do que o da população – a quantidade de habitantes aumentou 12,2%, a de veículos, 138,6%.

Que tal pensar melhor na hora de tirar o carro da garagem? Deixar o carro uma vez por semana em casa pode fazer a diferença no número de veículos circulando por aí.

USE MENOS COPINHOS PLÁSTICOS

Você já parou para pensar no monte de resíduo descartado no fim de um ano se você usar um copinho descartável todo dia? Segundo a Associação Brasileira de Limpeza Pública, a Abrelpe, hoje 720 milhões de copos são descartados diariamente pelos brasileiros (ou seja, você provavelmente usa uns três por dia). O número pode ser reduzido com ações simples como o uso de uma caneca ou um copo reutilizável.

O tempo de composição deste material também é um alerta. As sacolinhas plásticas de supermercado demoram mais de 100 anos para se decompor, a garrafa PET leva cerca de 450 anos e outros tipos variam de 100 a 600 anos.

Números

Se todo caxiense usar um copo descartável por dia em 2014, o lixo gerado será equivalente a 465 toneladas. São 93 elefantes de copinho plástico!

Fonte: Pioneiro - Almanaque | Pág. 4

domingo, 29 de setembro de 2013

Dilma lança novo Portal Brasil e diz que quer ouvir mais as ruas

A presidenta Dilma Rousseff disse nessa sexta (27), ao lançar o novo Portal Brasil, que seu governo quer construir uma “prática sistemática” de ouvir as ruas. Segundo a Presidência, o portal pretende ser a porta de entrada da relação entre o cidadão e o governo federal e reunirá informações e serviços de todos os ministérios. Dilma disse que o portal é um instrumento para o exercício da cidadania que contribuirá para a melhoria da qualidade dos serviços e do grau de informação dos cidadãos.

Além do Portal Brasil, a Presidência está criando perfis no Instagram e no Facebook e a presidenta também voltou hoje a escrever em seu perfil no Twitter, após quase três anos afastada. “Isso significa que nós queremos construir uma prática sistemática de ouvir as ruas, ouvir o que querem as universidades, o que quer a população da cidade e do campo no Brasil, dos diferentes segmentos sociais e ouvir as redes sociais, ter com elas uma interação”, disse Dilma.

O porta-voz da Presidência da República, Thomas Traumann, disse que o Portal Brasil, assim como o retorno da presidenta Dilma Rousseff ao Twitter e a criação de perfil da Presidência no Instagram e no Facebook, fazem parte de uma nova postura do governo. “Pretendemos construir uma relação com a sociedade, por meio das redes sociais, de forma que ela possa interferir também nas decisões do governo”.

O coordenador do Gabinete Digital, Valdir Simão, explicou que o Portal Brasil trará informações e serviços e que a página na internet poderá ser customizada pelo cidadão de acordo com suas necessidades. Por meio do portal, será possível obter informações sobre como solicitar documentos pessoais, além de serviços como a emissão de Documento de Arrecadação de Receitas Federais (Darf), pedido de passaporte, cálculo da Previdência e inscrição no Fundo de Financiamento Estudantil (Fies).

De acordo com Dilma, uma das razões para a modernização do portal é reunir informações de vários órgãos governamentais em apenas um canal. “Quem é múltiplo é o governo. É ele quem tem que criar uma entrada única a esse cidadão único e se subordinar ao fato que, a partir daí, ele acessa aquilo que ele quer”, discursou.

O objetivo, de acordo com Valdir Simão, é colocar no portal os serviços de todos os ministérios do governo. Até o momento, segundo ele, 12 pastas compartilharam informações com o site e fornecem ao cidadão 583 serviços. “Até o fim do ano todos os ministérios estarão presentes nesse serviço”, disse Simão.

Segundo a presidenta, por meio da ferramenta, o cidadão será o responsável por definir as condições para acessar as informações, que estarão disponíveis de forma bruta, completa, e também sistematizada por programas do governo. “Ao tratar o cidadão como uno, estamos reconhecendo e nos curvando de forma humilde ao reinado do cidadão sobre a questão da informação”, disse.

Fonte: Agência Brasil

quinta-feira, 19 de setembro de 2013

Brasil já tem 370 mil usuários de crack

(Foto: Divulgação)(Foto: Divulgação)
Os usuários regulares de crack e/ou de formas similares de cocaína fumada (pasta-base, merla e oxi) somam 370 mil pessoas nas 26 capitais brasileiras e no Distrito Federal. Considerada uma população oculta e de difícil acesso, ela representa 35% do total de consumidores de drogas ilícitas, com exceção da maconha, nesses municípios, estimado em 1 milhão de brasileiros.

 
A constatação está no estudo Estimativa do Número de Usuários de Crack e/ou Similares nas Capitais do País, divulgado nesta quinta-feira, 19, pelos ministérios da Justiça e da Saúde. A pesquisa foi encomendada pela Secretaria Nacional de Políticas Sobre Drogas (Senad) à Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).
 
Para o secretário nacional de Políticas sobre Drogas do Ministério da Justiça, Vitore Maximiano, o número de usuários regulares desse tipo de droga é "expressivo", embora corresponda a 0,8% da população das capitais (45 milhões). "Não é pouco, em absoluto, termos 370 mil pessoas com uso regular de crack. O número é expressivo e mostra que devemos ter total preocupação com o tema."
 
O secretário classificou de surpreendente o fato de, em números absolutos, a Região Nordeste concentrar a maior parte dos usuários, contrariando o senso comum, segundo o qual o consumo é maior no Sudeste. Como a prática ocorre em locais públicos e durante o dia, ela costuma ser mais visível, devido à formação das chamadas cracolândias. De acordo com o estudo, no Nordeste há aproximadamente 150 mil usuários de crack, cerca de 40% do total de pessoas que fazem uso regular da droga em todas as capitais do país.
 
"Esse é um achado que surpreende: a presença de um forte consumo no Nordeste e também, proporcionalmente, no Sul [onde há 37 mil usuários de crack]. No Nordeste, acreditamos que seja em razão do próprio IDH [Índice de Desenvolvimento Humano] mais baixo, quando equiparado nacionalmente", disse. "Já em relação ao Sul, verificamos um componente histórico, uma vez que tradicionalmente há na região um maior uso de drogas injetáveis, cujo índice no país é muito baixo, mas sempre com maior predominância por lá", acrescentou.
 
A proporção do consumo do crack em relação ao uso total de drogas ilícitas (com exceção da maconha) também apresenta variações entre as regiões. Enquanto nas capitais do Norte, o crack e/ou similares representam 20% do conjunto de substâncias ilícitas consumidas, no Sul e no Centro-Oeste o produto corresponde a 52% e 47%, respectivamente.
 
O levantamento mostra ainda que, entre os 370 mil usuários de crack e/ou similares, 14% são menores de idade. Isso indica que aproximadamente 50 mil crianças e adolescentes usam regularmente essa substância nas capitais do país. A maior parte deles (56%) também estão concentrados nas capitais do Nordeste, onde foram identificados 28 mil menores nesta situação.
 
Em relação aos locais de consumo da droga, o estudo identificou que oito em cada dez usuários usam crack em espaços públicos, de interação e circulação de pessoas. A diretora de Projetos Estratégicos da Senad, Cejana Passos, ressaltou que, em razão dessa característica, não adianta fazer uma pesquisa com metodologias tradicionais, por exemplo, com perguntas diretas ao entrevistado se ele usa ou não a droga, com o objetivo de estimar o número de usuários. Segundo ela, o método adotado, que investiga as redes sociais do entrevistado, com questionamento sobre as pessoas que ele conhece que usam a substância, foi possível chegar a um número mais preciso.
 
"Essas pessoas podem não estar na residência. Por isso, era preciso investigar o todo e cruzar as redes sociais", disse. "Pela primeira vez, a secretaria considera ter um dado muito confiável em relação ao número de usuários de crack nas capitais", acrescentou.
 
Para fazer o estudo, foram ouvidas, em casa, entre março e dezembro de 2012, 25 mil pessoas, que responderam a questões sobre as características das pessoas que integram suas redes de relacionamento. Entre as perguntas, havia algumas focadas especificamente no uso do crack e outras que serviram como controle de confiabilidade dos dados, cujas respostas podiam ser comparadas aos cadastros de órgãos públicos, por exemplo, número de conhecidos que são beneficiários do Bolsa Família.
 
Além desse estudo as pastas divulgaram hoje a pesquisa Perfil dos Usuários de Crack e/ou Similares no Brasil que traz informações sobre as características epidemiológicas dessa parcela da população.
 
* Com informações da Agência Brasil