Falta
pouco para a Fepam concluir a limpeza do solo na rua Celeste Magagnin,
onde ocorreu o vazamento de produtos químicos de uma empresa de pinturas
e cromagem, no bairro Vila Nova, no dia 24 de fevereiro. De acordo com a
bióloga do setor de Serviço de Emergência Ambiental do órgão, Cleonice
Kazmirczak, o recolhimento dos resíduos químicos da área atingida está
praticamente concluída e a contaminação estaria praticamente contornada.
Agora, segundo ela, as atividades
estariam concentradas na reconstrução do talude que desmoronou para
fazer a contenção e evitar novos desmoronamentos.
A técnica afirma, ainda, que a
desmobilização da empresa também já está em etapa avançada, sendo
retirados os tanques que estavam avariados para posterior reconstrução
do pavilhão.
Para a bióloga, o risco de contaminação
de pessoas pelos produtos que vazaram é pequeno, uma vez que houve a
retirada do solo que foi atingido. Entretanto, ela não descarta a
contaminação de lençóis freáticos, já que parte dos químicos atingiram a
rede de esgotos. “Agora vamos começar a trabalhar em análises em poços
num raio de 200 metros da área atingida”, disse Cleonice.
Entretanto, apesar do risco ser mínimo,
ela alerta que os moradores da região atingida não devem consumir água
de poços artesianos.
Quanto às penalidades para as empresas
envolvidas, Cleonice destaca que o município deverá acionar a
construtora que causou o acidente, pois a obra que estava sendo
realizada e que resultou na queda do muro foi licenciada e liberada pelo
município. Já quanto a empresa de cromagem, a Fepam deverá determinar a
punição por ela estar operando sem licença e fora das normas exigidas
para a função que desempenhava.
Fonte: Tomaz Graciliano
Foto: Antônio Sérgio
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