Os Correios informaram no final da tarde desta terça-feira,4, que
solicitaram ao Tribunal Superior do Trabalho (TST) a suspensão da
paralisação iniciada no final de janeiro por seus funcionários. A
empresa ingressou com ação cautelar pedindo o fim da paralisação e
garantia de efetivo mínimo em cada unidade. A paralisação será julgada
pelo ministro Márcio Eurico Vitral Amaro, da Seção Especializada em
Dissídios Coletivos do Tribunal Superior do Trabalho (TST).
Os funcionários dos Correios iniciaram uma paralisação parcial no dia
29 de janeiro alegando que a administradora do plano de saúde oferecido
pela empresa, a Postal Saúde, estava cobrando por serviços médicos. A
Federação Nacional dos Trabalhadores em Empresas e Correios e Telégrafos
e Similares (Fentect) divulgou em seu site a nota fiscal de um
funcionário que teria sido cobrado por atendimentos médicos, além de
citar casos de outros empregados que também teriam pago por serviços em
hospitais.
Em nota, os Correios informaram que o plano de saúde, CorreiosSaúde,
não será privatizado e não cobrará nenhuma mensalidade de seus
beneficiários. A empresa informou ainda que a Postal Saúde é uma “caixa
de assistência, patrocinada e mantida pelos Correios”, registrada na
Agência Nacional de Saúde (ANS) e com política e diretrizes definidas
por ela.
* Agência Brasil
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