Brigada Militar invadiu a instituição por volta do meio-dia
Por volta das 10h, após algumas tentativas de contenção, os presos
voltaram a atear fogo em colchões, desta vez dentro da cela 6. Os
apenados também quebraram uma parede, abrindo passagem entre as celas 6 e
10, e incendiaram o interior delas. O Corpo de Bombeiros está no local,
tentando apagar o fogo nas quatro celas. Os presos atiraram pedras
contra os policiais e houve disparos de tiros antimotim. Parte dos
apenados está no pátio e outros, nas celas.
A BM solicitou reforço policial de pelo menos quatro municípios da
região: Monte Belo do Sul, Farroupilha, Garibaldi e Carlos Barbosa e
também aguarda a chegada de uma equipe de Porto Alegre, para traçar uma
estratégia de retomada do controle da penitenciária. "Há anos, alertamos
sobre a situação do Presídio de Bento Gonçalves, que é uma
bomba-relógio", afirmou o major José Paulo Marinho, comandante do 3º
Batalhão de Policiamento de Áreas Turísticas (3º Bpat).
Junto com o diretor do presídio, Edson Carlos Righi de Menezes,
Marinho está no pátio negociando com os apenados para conter a situação.
Três apenadas passaram mal com a fumaça.
O Batalhão de Choque de Caxias do Sul invadiu o presídio por volta
do meio-dia para tentar amenizar a situação. A tropa de Porto Alegre
chegou pouco depois e, até o momento, não precisou intervir.
O trânsito na rua Assis Brasil, entre a José Mário Mônaco e a 13 de Maio, está interditado.
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