sexta-feira, 16 de maio de 2014

Consumo excessivo de refrigerantes pode provocar doenças graves

Foto: Google O servidor público, Marcelo Quintiere, de 53 anos, começou a beber refrigerante na infância e não parou mais. Apesar de saber que a bebida em excesso faz mal à saúde, ele conta que não consegue abandonar o hábito. "Tenho hábito de tomar refrigerante todos os dias, em geral eu tomo na faixa de dois litros todos os dias e substituo há muito tempo a água pelo refrigerante eu tenho consciência de que é errado, mas se tornou um vício e um vício alimentar é difícil de combater, de controlar."

A pesquisa Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico, divulgada recentemente pelo Ministério da Saúde, mostra que 23,3% da população brasileira ingere refrigerantes, no mínimo, cinco dias por semana. 

Para o nutricionista do Inca, Instituto Nacional de Câncer, Fabio Gomes, o consumo excessivo da bebida pode provocar doenças graves. "O fato dos refrigerantes promoverem ganho de peso e obesidade resulta também no aumento, desde potenciais possíveis casos de câncer que podem ser associados, por exemplo, a alguns corantes de refrigerantes, potencialmente cancerígenos, mas principalmente, pelo fato disso promover ganho de peso e obesidade e a obesidade está relacionada a uma série de doenças como o diabetes, doenças cardiovasculares e vários tipos de câncer."

O nutricionista Fabio Gomes diz ainda que o ideal é evitar  o refrigerante e dar preferência para água ou suco natural de fruta. "Em primeiro lugar,  é importante a gente estimular as pessoas a voltarem a tomar água, historicamente a gente consumia mais água até nas nossas refeições e se a busca é tomar um suco, por exemplo, que ele seja natural, que ele seja de uma fruta preferencialmente que é uma fruta da estação."

A pesquisa Vigitel retrata os hábitos da população brasileira e é uma importante fonte para o desenvolvimento de políticas públicas de saúde preventiva. Para mais informações acesse: www.saude.gov.br.
 
 Fonte: Agência do Rádio, colaboração, Hortência Guedes

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