Durante
a sessão da Câmara de Vereadores de Bento Gonçalves desta
segunda-feira, dia 12, ninguém comentou sobre as denúncias que envolvem
quatro parlamentares sobre os crimes de concussão e improbidade
administrativa. Depois de quatro anos de investigação, o Ministério
Público concluiu que os vereadores Adelino Cainelli (PP), Macos Barbossa
(PRB), Marlen Pelicioli (PPS) e Vanderlei Santos (PP) se apropriavam de
parte dos salários de seus assessores parlamentares e levou o caso à
Justiça.
Nenhum dos vereadores que ocuparam a
tribuna durante a sessão, tanto no primeiro como no segundo expediente,
sequer tocou no assunto. Entretanto, os denunciados, por meio de nota ou
para a imprensa, falaram sobre o caso. confira a seguir:
O vereador Adelino Caineli, afirmou para a
imprensa que está do lado da Justiça e à disposição para contribuir com
o que for necessário. “Aos eleitores que depositaram sua confiança em
mim por seis mandatos, digo que estou tranquilo, e, no decorrer do
processo, a inocência vira à tona” disse.
Por meio de nota, a defesa de Marcos
Barbosa esclarece que "o bom trabalho realizado pelo vereador junto à
comunidade local, com duas votações recordes, tenha contrariado
interesses políticos que desejam frear a sua notável ascensão política.
Ao final do processo judicial, após a fase de produção probatória,
restará comprovada a mais ampla inocência do vereador, que é apenas
vítima de uma injustiça cortante, áspera e cruel".
A vereadora Marlen afirmou que ainda não
foi citada oficialmente quanto ao processo e tomou conhecimento das
acusações apenas por meio da imprensa e, por isso, não irá
manifestar-se.
Já o vereador Vanderlei Santos também
afirma que está se inteirando dos fatos que ficou sabendo pela imprensa.
“Vou ter que me defender. É algo que nos preocupa, porque fomos
denunciados, mas vou ter que tomar conhecimento do teor da denúncia e
por quem ela foi feita”.
Fonte e foto: Tomaz Graciliano
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