Se país descumprir o plano, o uso da força será incluído em uma resolução do Conselho de Segurança da ONU.
O anúncio foi feito pelo secretário de Defesa dos Estados Unidos e pelo
chanceler russo depois de três dias de intensas negociações em Genebra,
na Suíça. Mas o americano John Kerry avisou: "Desta vez, nada de
jogos. Não há espaço para qualquer atitude que não seja o total
comprometimento por parte do regime de Bashar al-Assad".
No documento – de seis pontos –, a Síria fica obrigada a apresentar em,
no máximo, uma semana, uma lista detalhada do tipo, quantidade e
localização de seu estoque de armas químicas – estimado em mil
toneladas. Os inspetores das Nações Unidas deverão ter acesso irrestrito
ao arsenal, que será destruído ou removido do país até a metade do ano
que vem.
Se a Síria descumprir o plano, o uso da força será incluído em uma
resolução do Conselho de Segurança da ONU. Mas o ministro das Relações
Exteriores, Sergei Lavrov, relembrou que a Rússia tem poder de veto no
conselho e que não apoiaria uma intervenção militar no país.
O presidente americano, Barack Obama, divulgou uma nota comemorando o acordo. Mas ele deixou claro que, se a diplomacia falhar, os Estados Unidos estarão prontos para agir.
Representantes dos rebeldes já disseram que rejeitam o plano.
Hoje o governo sírio voltou a bombardear o subúrbio da capital, Damasco.
Ainda não ficou claro como os inspetores da ONU poderão trabalhar no meio da guerra civil.
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