sábado, 14 de setembro de 2013

Brasil acolhe satisfeito adesão da Síria à Convenção contra armas químicas

O Governo brasileiro acolheu neste sábado com "satisfação" a adesão da Síria à Convenção Internacional para a Proibição das Armas Químicas e comemorou sua intenção de "aplicá-la imediatamente".

Em comunicado do Ministério das Relações Exteriores, o Brasil lembrou que como um dos "signatários originais" da convenção, espera que a adesão da Síria "impulsione a universalização desse instrumento e conduza a busca do objetivo de um mundo livre de todas as armas químicas".

O secretário-geral das Nações Unidas, Ban Ki-moon, recebeu neste sábado os documentos necessários para que a Síria se una à convenção, com os quais o país árabe formaliza sua adesão, segundo informou a ONU.

A inclusão da Síria na convenção faz parte dos requisitos enunciados pela comunidade internacional para evitar um ataque limitado contra o país, depois que supostamente o regime de Bashar al Assad fez uso deste tipo de armamento no dia 21 de agosto.

"O Brasil comemora também o acordo feito por Estados Unidos e Rússia sobre a eliminação de armas químicas sírias", apontou a nota.

EUA e Rússia chegaram também neste sábado a um acordo para que se inspecionem de maneira "imediata e total" todos os locais de armazenagem de armas químicas em solo sírio para que depois sejam destruídas.
O Brasil "acredita que tais medidas contribuirão significativamente para dar novo vigor à busca de uma solução negociada para atender as legítimas aspirações da sociedade síria".

"Nesse sentido, o Brasil reitera seu inequívoco apoio ao representante especial da ONU e da Liga Árabe, Lakhdar Brahimi, e à realização de uma nova conferência internacional sobre a Síria, para cujo sucesso continua pronto para contribuir", especificou a Chancelaria.

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