De acordo com o INCA – Instituto Nacional de Câncer, no Brasil, o
câncer já representa a primeira causa de morte por doença entre crianças
e adolescentes de um a 19 anos.
Os tumores mais frequentes são as leucemias, os do sistema nervoso
central e linfomas. A boa notícia é que cerca de 70% das crianças e
adolescentes acometidos de câncer podem ser curados, se diagnosticados
precocemente e tratados em centros especializados.
A chefe da pediatria
do INCA, Sima Ferman, alerta para que os pais fiquem atentos às queixas
das crianças: "O câncer em criança, na maioria das vezes, você não
identifica um fator causal. O
que a gente pode fazer em criança é exatamente o diagnóstico precoce.
Então a gente sempre fala para os pais que não desvalorizem a queixa da
criança. A criança não inventa sintoma, se a criança diz que não está
bem, ela tem que realmente ir ao pediatra. O tratamento hoje é feito não
só para a cura da criança, mas também a qualidade de vida e a criança
ser reintegrada à sociedade, ser um adulto finalmente produtivo."
A cuidadora, Maria dos
Reis, por exemplo, tem uma filha adolescente que foi diagnosticada com
leucemia. A jovem faz quimioterapia no Hospital da Criança em Brasília
que atende pelo SUS.
Maria dos Reis conta
que está satisfeita com o tratamento: "Ficou muito triste, muito, chorou
demais. Agora hoje não, hoje ela já está com 11 meses de tratamento,
ela já está mais acostumada. E o hospital é maravilhoso, os médicos, os
enfermeiros, os auxiliares. Todo mundo tem muito carinho por todas as
crianças que passam por ali e isso ajuda a gente muito. Oferece várias
atividades, todo dia tem uma atividade diferente para eles, tanto para
os pais como para os pacientes. A gente tem acompanhamento com
psicólogo, tem o tratamento com o psiquiatra quando precisa, a gente tem
todo um acompanhamento, está tudo dando certo, graças a Deus."
Atualmente, 277
hospitais que atendem pelo SUS estão habilitados para o diagnóstico e
tratamento de câncer em todo o Brasil. Para saber mais, acesse:
www.inca.gov.br
Fonte: Agência do Rádio, colaboração, Ana Cláudia Amorim
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