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sexta-feira, 6 de junho de 2014

Táxis e Zona Azul estão mais caros

Novos valores entraram em vigor nesta semana

Táxis e Zona Azul estão mais carosJunho iniciou com reajustes nas tarifas de táxis e do estacionamento rotativo de Bento Gonçalves. Na Zona Azul, os preços subiram 15%, elevando a hora de R$ 1,30 para R$ 1,50. No caso do serviço de transporte de passageiros, que não tinha revisão dos valores desde fevereiro de 2013, a alta ficou em 5,5%, mas ainda está sendo aplicada de forma gradativa, já que é necessário readequar os taxímetros para a nova cobrança (detalhes abaixo).

Os táxis também devem encarar importantes mudanças em breve, com a discussão da nova lei geral para o sistema. O projeto já está na Câmara e prevê, além do aumento da frota em 18 carros, o uso de uniforme pela categoria e a criação da Identidade de Condutor do Transporte Público – Táxi (ICTP), que deverá ser renovada a cada 12 meses. Também está garantida a volta da bandeira 2, entre 22h e 6h de segunda a sexta-feira e durante todo o dia nos sábados, domingos e feriados.

A nova legislação estipula ainda, como já havia sido anunciado pela prefeitura, que os permissionários que passaram a operar depois de 30 de novembro de 2009 deverão encarar o processo licitatório, junto com as novas placas, o que deve colocar cerca de 30 vagas em disputa. “Assim que a lei for aprovada na Câmara, vamos encaminhar a licitação. A nossa intenção é já colocar todos os novos na rua, porque há uma reclamação muito grande da população quanto à falta de táxis”, afirma o procurador do município, Sidgrei Spassini. O Centro deve receber de 8 a 10 novos veículos em seus pontos, mas regiões mais afastadas como a do São Roque (norte) e do Botafogo (sul) também serão contempladas.

Como ficam os valores

Táxis

Bandeirada (valor de inicial no taxímetro): tarifa passa de R$ 4,67 para R$ 4,93
Bandeira única: tarifa passa de R$ 2,70 para R$ 2,85 por quilômetro rodado
Hora-táxi (quando o veículo fica parado a espera do passageiro): tarifa passa de R$ 20,04 para R$ 21,15
Também está autorizada a cobrança de R$ 2,60 nas corridas em que houver o transporte de objetos volumosos de difícil manuseio ou cujo peso exceda 20 quilos

Zona Azul

30 minutos: tarifa passa de R$ 0,65 para R$ 0,75
60 minutos: tarifa passa de R$ 1,30 para R$ 1,50
90 minutos: tarifa passa de R$ 1,95 para R$ 2,25
120 minutos: tarifa passa de R$ 2,60 para R$ 3
Tarifa de Regularização do horário excedido no ticket: de R$ 5,50 para R$ 6,35
Tarifa de Regularização por ausência de ticket: de R$ 11 para R$ 12,70
Coletores de lixo e entulhos: R$ 11,50 por dia por container/coletor

Reportagem: Jornal SerraNossa - Jorge Bronzato Jr.

quarta-feira, 28 de maio de 2014

30% dos motoristas não pagam a zona azul

Semanário foi às ruas e constatou que condutores não cumprem a lei

Motoristas queixam-se de monitores, mas também estão irregulares
 
Diante das irregularidades expostas ao público na semana passada sobre a empresa Rek Parking, responsável pelo estacionamento rotativo e que vem sendo denunciada por exigir cotas diárias de multas de seus funcionários e por não estar cumprindo a lei dos 10 minutos, voltamos às ruas para ver o outro lado desta história. Estará o cidadão cumprindo com o seu papel e respeitando as normas da zona azul?

Atualmente, o Conselho Comunitário Pró-Segurança Pública (Consepro) conta com uma verba de 21% repassada pela prefeitura, proveniente das multas de estacionamento para fins de segurança pública. "O estado é omisso. O valor repassado pela prefeitura é o que nos mantêm ativos", explica Geraldo Antonio Leite, presidente da fundação.

Em 30 minutos caminhando entre as ruas Barão do Rio Branco e Cândido Costa, mais de um terço dos carros estacionados não possuíam o cartão de validação exposto no vidro. Além disso, seus respectivos donos ignoraram o tempo limite e não retornaram com o mesmo, nem apresentando justificativa alguma.

O número assusta, não por sua expressividade, mas pela quantidade de reclamações dirigidas à empresa vigente por motoristas que, fatidicamente, não cumprem suas obrigações. "Ambos tem que cumprir seu papel. Se não tem cartão, tem de ser multado", coloca o operador de máquinas Ademar Teixeira, que também manifesta um apelo aos monitores da zona azul: "Eles precisam ter mais paciência com o motorista. Já fui multado por deixar o cartão do lado de fora do vidro, sem ter conhecimento da regra".

Para João Lima, supervisor de obras, a alternativa mais viável para evitar multas e gastos com estacionamento rotativo é o transporte público. Vai além, propondo uma melhor distribuição comercial, assim desafogando o trânsito e sanando o problema com a atual falta de vagas. "Deveria haver um processo de incentivo à descentralização por parte da prefeitura, evitando assim, a valorização demasiada da área central, levando o comércio até os bairros", explica.

Em nota, o gabinete do vereador Moacir Camerini manifestou a necessidade da abertura de uma CPI com intuito de investigar as atuais denuncias contra a Rek Parking. "É um absurdo, se realmente está acontecendo isto, eu irei fiscalizar. Nada me surpreende mais", afirma.

sábado, 24 de maio de 2014

Zona Azul: denúncia de indústria da multa

Monitores denunciam que são obrigados a faturar pelo menos R$ 200 por dia com infrações cometidas no estacionamento

Diante da polêmica que envolve a Rek Parking, empresa responsável pela fiscalização da área azul de estacionamento, acusada de não respeitar a nova tolerância de 10 minutos antes de multar os motoristas, denúncias ainda mais graves foram trazidas à tona pelos funcionários da empresa. Os monitores contam sobre uma verdadeira indústria da multa em Bento Gonçalves, com definição de metas diárias de infrações a serem computadas e ameaça de demissão em caso de descumprimento.

Segundo estes funcionários, que preferem não ser identificados, a Rek Parking exigiria uma cota de arrecadação diária sobre as infrações cometidas pelos motoristas na área azul. Cada monitor teria que alcançar metas com valores podendo chegar até R$ 300. O não cumprimento de tais índices ocasionaria a perda de benefícios e futura demissão. "Eles nos ameaçam. Já tive colegas que foram reprimidas com advertência verbal e até mesmo afastadas por não conseguirem cumprir a cota que é exigida" explica uma das denunciantes. "Se vocês pararem para analisar, vão ver que a rotatividade aqui é grande. Ninguém fica muito tempo trabalhando porque não aguenta a pressão", relata.

Outra funcionária da empresa denuncia que o valor mínimo que precisa ser arrecadado com as multas é de R$ 200. Se em uma semana o funcionário não alcançar os valores exigidos, este é demitido pela empresa. A monitora revela que tal prática vem acontecendo desde o início do ano passado, e que não existe uma preocupação dos diretores da empresa em relação às denúncias, pois, segundo eles, não há como comprovar que esta prática é realizada realmente.

Após a mudança da lei, os motoristas tem uma tolerância de 10 minutos antes de serem multados. Passado este prazo, o monitor aplica uma multa de R$ 11 ao motorista infrator. Em apenas um ano, o número de multas aplicadas na área da zona azul cresceu 111%. Em 2012 foram 991 multas de estacionamento enquanto que no ano passado o número subiu para 2.100 multas.

Consultado sobre as denúncias, o gerente geral da Rek Parking, Ivan Costa, alega não ter conhecimento da existência desta prática, repudiando qualquer forma de cobrança indevida por parte das filiais. "Não existe prova alguma de que essa prática exista. Já fomos alvo de investigação no passado e provamos a nossa inocência", garante o gerente. Em 2006, a Rek Parking foi denunciada ao Ministério Público em Caxias do Sul pela prática deste mesmo método denunciado em Bento.

No dia 16 de maio, entrou em vigor a lei que determina o aumento na tolerância na área azul para 10 minutos, porém a mudança não está sendo respeitada pela empresa.

sexta-feira, 23 de maio de 2014

Parquímetros: tempo de tolerância é de 10 minutos

Parquímetros: tempo de tolerância é de 10 minutosNova medida já está em vigor na Zona Azul em Bento Gonçalves

O tempo de tolerância no Estacionamento Rotativo Regulamentado em Bento Gonçalves (Zona Azul) foi ampliado de cinco para dez minutos. O projeto foi aprovado na última sessão da Câmara de Vereadores, com três votos contrários. Como a lei não foi sancionada pelo prefeito Guilherme Pasin, coube ao presidente do legislativo, Valdecir Rubbo (PDT), promulgá-la. A lei foi aprovada pelos vereadores ainda no dia 22 de abril. O novo prazo de tolerância já está em vigor.

quarta-feira, 26 de março de 2014

Faixa seletiva na Júlio na próxima semana

Faixa seletiva na Júlio na próxima semanaA rua Júlio de Castilhos será a segunda a receber a faixa seletiva para circulação de veículos de transporte coletivo em Bento Gonçalves. A partir da próxima segunda, dia 31, haverá a faixa exclusiva no trecho entre as ruas 13 de Maio e Ramiro Barcelos, totalizando cerca de 250 metros. 

Assim como na rua Barão do Rio Branco, onde o projeto foi lançado no início do mês, a restrição de circulação para coletivos será das 6h às 19h. No horário inverso, serão permitidas paradas para carga e descarga e estacionamento. Vagas da Zona Azul serão removidas no lado direito da via. 
Nos próximos dias, a faixa na rua Barão do Rio Branco também deve ser estendida até o terminal de ônibus, junto à praça Centenário.

Ação judicial

Uma ação judicial foi protocolada na última segunda-feira, dia 24, para que a faixa seletiva seja suspensa em todo o Centro de Bento. A ação foi movida por oito comerciantes da rua Barão do Rio Branco, que alegam que o projeto foi implantado sem um estudo do impacto no sistema viário central e periférico da cidade. Ainda de acordo com a ação, há leis que estariam sendo desrespeitadas.

sexta-feira, 17 de janeiro de 2014

Lojistas tentam barrar corredor de ônibus

Comerciantes alegam que projeto, que iniciaria pela rua Barão do Rio Branco, reduziria clientes

Lojistas tentam barrar corredor de ônibusAo que tudo indica, a proposta de implantar um corredor de ônibus no Centro de Bento Gonçalves, apresentada pela prefeitura no final de 2013, vai encontrar forte resistência de lojistas. Nesta semana, um grupo de comerciantes da Barão do Rio Branco – rua por onde iniciaria a instalação da pista exclusiva para o transporte coletivo – iniciou uma mobilização para tentar barrar o projeto da administração municipal. 

A iniciativa prevê a retirada de vagas da Zona Azul em um dos lados da via, que ficaria restrita à passagem de ônibus e táxis. A justificativa para a contrariedade dos empresários à medida é que, com a redução de espaços no estacionamento rotativo, haveria uma baixa no fluxo de clientes e, consequentemente, no volume de vendas
Reunidos na noite da última quarta-feira, dia 15, proprietários de estabelecimentos comerciais da área decidiram que encaminharão suas demandas a entidades que representam a categoria, como o Sindicato do Comércio Varejista de Bento Gonçalves (Sindilojas) e a Câmara dos Dirigentes Lojistas (CDL). A intenção é reforçar o pedido para que o Poder Público reveja a proposta.

“Rua fantasma”

Proprietário de uma floricultura no local, Paulo Rosário dos Santos afirma que o projeto transformaria a Barão do Rio Branco em “uma rua fantasma”. “Tenho certeza que muitas pessoas vão fechar as lojas se isso ocorrer. Eu não sou contra o corredor, mas me parece que não é o lugar ideal. E tem mais: o pessoal não vai deixar o carro em casa para vir ao Centro de ônibus. A cultura da cidade não vai mudar”, aponta o empresário.

Na opinião de Santos, nem mesmo a oferta de estacionamentos particulares no Centro teria condições de absorver a movimentação de carros. “Muitos desses estacionamentos privados estão em áreas que logo vão ter construções. É questão de pouco tempo. E não há uma visão focada para construir garagens. Então, é uma coisa que só vai piorar, porque essas mudanças, daqui a dois ou três anos, já não vão mais servir”, completa.

De acordo com ele, o grupo voltará a se reunir nas próximas semanas para discutir de que forma será conduzida a mobilização de agora em diante. Uma das possibilidades é a criação de um abaixo-assinado para tentar conseguir a adesão de um grande número de lojistas, inclusive de outros pontos do Centro.

Estudo 

Para Maria Lúcia Picinini, que também é proprietária de uma loja na Barão do Rio Branco, a prefeitura ainda precisa apresentar de forma mais ampla os argumentos e os dados técnicos que justificariam a criação do corredor. “Queremos chegar a um acordo, não pode ser uma decisão unilateral. Hoje, com estacionamento dos dois lados, a situação já é crítica. Acho que é necessário fazer um estudo mais aprofundado”, diz a comerciante.

Os reflexos causados pela mudança, na avaliação de Maria Lúcia, não seriam sentidos apenas na rua por onde iniciaria a implantação. “Todo o comércio do Centro vai sofrer, é algo inviável. Sabemos que muita gente estaciona por aqui, mas vai para outros locais. E há pessoas que param em outras ruas para vir comprar aqui na Barão. Acho que o mais importante, em um primeiro momento, seria retirar os caminhões do Centro. Esse seria um passo importante para melhorar a mobilidade urbana”, opina.

O projeto

O plano, apresentado pela prefeitura à CDL e ao Conselho Municipal de Trânsito (Comtran) no dia 19 de dezembro, prevê a retirada de vagas do lado direito das vias, com realocação de alguns pontos de táxi e implantação de sinaleiras, em cinco locais: nas ruas Barão do Rio Branco (a primeira a receber as intervenções), Saldanha Marinho, Júlio de Castilhos, Guilherme Fasolo e avenida Osvaldo Aranha. Na área central, os estacionamentos seriam proibidos das 6h às 23h e no bairro Cidade Alta, das 6h às 8h30 e entre as 17h30 e as 19h30.

domingo, 27 de outubro de 2013

2014 pode iniciar com remoção de estacionamento

Retirada de vagas em trechos como a rua Saldanha Marinho pode ser executada
 nos próximos meses

Discutida fortemente nos últimos anos, a necessidade de retirada de estacionamento em algumas ruas do Centro deve voltar ao debate nos próximos meses. A secretaria de Gestão Integrada e Mobilidade Urbana está estudando uma forma de reduzir as vagas ocupadas pela Zona Azul, especialmente em áreas de grande movimentação de veículos, como a rua Saldanha Marinho, por onde a ação deve iniciar. 

2014 pode iniciar com remoção de estacionamentoO objetivo é melhorar o fluxo de carros e motos e preparar alguns trechos para a possibilidade de receber futuras vias exclusivas para ônibus. Outros exemplos de locais que podem sofrer intervenções semelhantes são a rua Barão do Rio Branco, também no Centro, e a avenida Osvaldo Aranha, na Cidade Alta.

Hoje, a legislação municipal que regula o sistema rotativo, controlado por parquímetos, prevê a instalação máxima de 1,2 mil vagas em locais definidos pela prefeitura. Entretanto, a ocupação, conforme a administração municipal, fica em aproximadamente 850 espaços deste tipo, em média. Mesmo assim, o cenário já é considerado crítico para o tráfego diário, principalmente em horários de pico. 

Em janeiro

A redução poderia ser executada já em janeiro de 2014, período em que, normalmente, há uma diminuição da quantidade de veículos nas ruas em função do período de férias. “Se não fizermos algo logo, vamos entrar em colapso total. Claro que no começo sempre há resistências, mas temos que educar a população para essa mudança de cultura. Nesse caso, haveria um tempo maior para a adaptação e aceitação”, argumenta o secretário, Mauro Moro.

Além de uma provável contrariedade de comerciantes, um dos entraves a ser vencido é o contrato com a Rek Parking, que detém a concessão para explorar o serviço na cidade até 2018. De acordo com o secretário, o material está sendo analisado para evitar possíveis problemas jurídicos. Ele cita ainda a presença de um grande número de estacionamentos particulares na região central como alternativa para que os motoristas tenham onde deixar seus carros. “Muitas pessoas sempre reclamam que não há onde estacionar no Centro, e sabemos que isso não é verdade. O que há, em muitos casos, é gente que não quer pagar. Outra questão que temos que pensar é que as pessoas, inevitavelmente, precisarão caminhar um pouco mais”, completa.

De acordo com o secretário, a limitação de alguns horários para impedir estacionamento não seria suficiente e tampouco viável, pois exigiria um controle mais intensivo dos agentes de trânsito. “Certamente não teríamos condições de fiscalizar, e acabaríamos criando um novo problema”, conclui Moro. As permissões para carga e descarga, contudo, podem sofrer alterações – porém, a intenção de fixar a atividade entre 20h e 6h depende de nova lei.

Polêmica antiga

Levantar a possibilidade de retirada de estacionamentos em Bento é também abrir espaço para antigas polêmicas retornarem. O assunto já foi abordado pelo SERRANOSSA em fevereiro de 2012, quando a prefeitura cogitou remover vagas entre a avenida São Roque e a rua Nelson Carraro, no Santo Antão, para criar um corredor exclusivo para o transporte coletivo ligando as duas áreas da cidade. Na época, o cálculo informal feito pela reportagem apontou a remoção de até 750 lugares para carros. O trecho em questão – que abrange vias como a Guilherme Fasolo, Osvaldo Aranha, 10 de Novembro e Fortaleza – também está nos planos da atual administração para receber uma pista somente para ônibus, mas ainda sem previsão de implantação. “Se formos pensar em verdadeiras melhorias para o transporte coletivo, temos que pensar em algo assim”, afirma o secretário Mauro Moro.

“Haverá reação”

O diretor-executivo do Sindicato do Comércio Varejista de Bento Gonçalves (Sindilojas), Valério Pompermayer, reconhece como “boa e necessária” a melhoria do fluxo na Saldanha Marinho, mas afirma que o assunto – discutido há bastante tempo pelo projeto Viva Bento, grupo do qual a entidade faz parte – é polêmico. “Nossa posição é de defender quem nós representamos, que são os lojistas, mas aqui há duas questões muito importantes que estão em sentidos opostos. É uma causa que caberá à prefeitura administrar, porque certamente haverá reação dos lojistas, assim como houve com relação ao projeto da Rua Coberta”, destaca.
Fonte Jornal SerraNossa - Reportagem: Jorge Bronzato Jr.