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domingo, 27 de abril de 2014

Guarda provisória da irmã de Bernardo é de tia materna

Menina de um ano ficará com a tia após prisão de casal por suspeita de participar da morte de Bernardo. (Foto: Reprodução/Facebook)A Justiça do Estado concedeu neste sábado provisoriamente a guarda da irmã de Bernardo Boldrini a uma tia materna residente em Santo Augusto. A menina, de um ano e meio, é filha do médico Leandro Boldrini, suspeito de ter participado da morte do filho e da enfermeira Graciele Ugulini, madrasta de Bernardo.
 
A decisão foi do juiz Frederico Menegaz Conrado, substituto no 2º Juizado da Vara Judicial de Santo Augusto, que também declinou a competência para a Comarca de Três Passos.
 
O Ministério Público de Três Passos havia ingressado nessa sexta-feira com a Ação de Suspensão do Poder Familiar buscando regularizar a situação da menina. Segundo a promotora responsável pelo caso, Dinamárcia Maciel de Oliveira, até então não havia nem mesmo certeza sobre o paradeiro do bebê, que passou por três lares desde o assassinato do irmão.
 
Leandro Boldrini, o pai, e Graciele Ugulini, mãe da menina e madrasta de Bernardo, estão presos temporariamente, suspeitos de envolvimento na morte do garoto, juntamente com uma amiga do casal, Edelvânica Wirganovicz. O processo tramita em segredo de Justiça.  
 
* Correio do Povo

sábado, 5 de abril de 2014

Violência escolar: uma reflexão sobre bullying

Bullying ocorre em vários ambientes, mas o escolar é o mais comum e mais conhecido
Bullying é uma palavra utilizada principalmente para atos agressivos, violência física ou psicológica, de forma sempre repetida. A maior parte dos casos de bullying ocorre, em geral, dentro dos muros da escola ou até mesmo por meio da internet em redes sociais. Geralmente as vítimas do bullying escolar são qualquer criança que tenha alguma característica que o deixe em desvantagem ou que não seja valorizada pelo grupo é uma vítima em potencial para bullying. Trata-se de uma violência moral que afeta mais os que não têm mecanismos para se defender e que acabam aceitando passivamente a situação, pois não conseguem reagir. As vítimas, em geral, são aquelas crianças que não se posicionam, as mais tímidas, às vezes com características mais diferentes que geram descriminação por causa da etnia, raça ou que tem algum problema físico, por exemplo. O bullying desmoraliza, desvaloriza, então, são crianças com alguma característica que leva o agressor a atormentar.

O bullying acontece em vários ambientes: no clube, no trabalho e até entre familiares, mas o que ocorre no contexto escolar é mais conhecido e divulgado. As características dos envolvidos, no entanto, tendem a ser semelhantes. Os agressores tendem a ser impulsivos, a ter maior capacidade de liderança e ascensão dentro do grupo, trazem de casa modelos agressivos e os vê como qualidades. Geralmente são populares, manipuladores, têm opinião positiva sobre si e são fisicamente maiores e mais fortes que suas vítimas. O agressor é alguém que não se importa tanto como a vítima. Ele usa o bullying para se autoafirmar e, às vezes, para se posicionar dentro do grupo. Além do agressor e da vítima, há também a testemunha, aqueles que testemunham toda a situação, mas não se posicionam por temerem se tornar a próxima vítima.

A criança pode sofrer prejuízos emocionais do bullying na escola, os sinais podem ser depressão, irritação, baixa autoestima, medo, vergonha, queda no rendimento escolar, retraimento social, infelicidade, ansiedade, alterações do sono ou apetite. Além disso, há a tristeza, recusa em ir à escola ou mesmo o descontentamento na hora de ir. A recusa pode ser diretamente expressa ou velada por meio de sintomas físicos, como dores de barriga ou de cabeça por exemplo. Uma dica para pais verificarem se seus filhos têm sido vítimas de bullying é ficar de olho em alguma apatia ou comportamento atípico quanto à escola, pois os danos sociais e psicológicos são muito grandes.

Ao identificarem o filho como vítima do bullying escolar, a primeira atitude dos pais é tentar conversar com a criança para tentar identificar a dor dela e depois procurar a escola para fazer um trabalho conjunto para ampará-la. É preciso também fazer um trabalho de prevenção, mostrar como é inadequado esse comportamento. Conversar com a direção, professores e equipe escolar e pedir auxílio e intervenção deles são algumas das orientações.

Os pais devem ainda aproximar-se dos filhos, dialogar bastante, trabalhar a resiliência da criança, instrumentalizando-a para lidar com a questão. Alguns pais acreditam em treinar seus filhos para revidar, responder a agressão e por vezes acabam repreendendo os filhos por não se defenderem. Isso é gravíssimo, causa um dano emocional enorme na criança. É recomendável em alguns casos, a ajuda de um psicólogo para orientar e dar suporte a criança e família.

O agressor carrega uma série de conflitos dele e, por isso, a família deve estar sempre atenta ao seu comportamento. Ele sofre bastante, mas outro tipo de sofrimento onde ele descarrega toda a carga negativa em outra pessoa. A família, junto à escola, deve ampará-lo. Já alguns pais não conseguem admitir falhas ou defeitos em seus filhos e por isso preferem culpar os outros mesmo quando têm a consciência de que estão errados. Os agressores geralmente trazem de casa um modelo impróprio, valores invertidos ou liberam no ambiente escolar as tensões trazidas do contexto familiar.

Muitas vezes a escola não está preparada para lidar com o assunto. O que ela deve fazer é um trabalho de conscientização dentro das salas e também nos pátios, nos intervalos. E, ao menor sinal de que isto esteja acontecendo, deve atuar de imediato. É preciso também fazer um trabalho de prevenção para mostrar o quanto inadequado é esse comportamento.

Nestas situações de bullying escolar, é comum que as crianças omitam uma série de informações extremamente importantes e que, por isso, pais devem colher todas as informações que conseguirem por menores que sejam. Anote-as preferencialmente e leve à direção da escola. Agende uma reunião com a diretoria. Não precisa falar com a criança agressora, afinal, os pais são os responsáveis por ela. Ao chegar à escola seja o mais discreto possível. Faça a exposição de fatos e verifique quais serão os procedimentos adotados para que o problema seja solucionado. Demonstre interesse.


Karina Petroli
Psicóloga Clínica
CRP 07/20405
(54) 9105.6877

quarta-feira, 12 de fevereiro de 2014

Uma em cada 14 mulheres no mundo já foi vítima de abuso sexual

Uma em cada 14 mulheres já foi, pelo menos uma vez, vítima de abuso sexual por parte de alguém que não o seu parceiro, mostra estudo feito em 56 países e publicado hoje (12) na revista The Lancet.
 
De acordo com o levantamento, a situação varia muito de país para país. A taxa de mulheres vítimas de abusos chega a 20% na Região Central da África Subsaariana mas, em média, 7,2% das mulheres com 15 anos ou mais dizem ter sido atacadas sexualmente pelo menos uma vez na vida.
 
“Descobrimos que a violência sexual é uma experiência comum para as mulheres em todo o mundo, e em algumas regiões é endêmica, atingindo mais de 15% em quatro regiões. No entanto, as variações regionais precisam ser interpretadas com cautela devido às diferenças na disponibilidade de dados e nos níveis de denúncia”, explicou Naeemah Abrahams, do Conselho de Investigação Médica da África do Sul, que coordenou o trabalho com colegas da Escola de Higiene e Medicina tropical de Londres e com a Organização Mundial da Saúde.
 
Após procurar estudos publicados ao longo de 13 anos (1998–2011), com dados sobre a prevalência global de violência sexual, os cientistas identificaram 77 trabalhos válidos, recolhendo dados sobre 412 estimativas em 56 países.
 
Os resultados mostram que as mais altas taxas de violência sexual estão no Centro da África Subsaariana (21% na República Democrática do Congo), no Sul da mesma região (17,4% na Namíbia, África do Sul e no Zimbabue), e na Oceania (16,4% na Nova Zelândia e Austrália).
 
Os países do Norte da África e Médio Oriente (4,5% na Turquia) e no Sul da Ásia (3,3% na Índia e em Bangladesh) registraram as taxas mais baixas.
 
Na Europa, os países do Leste (6,9% na Lituânia, Ucrânia e no Azerbaijão) têm percentual muito mais baixo do que os do Centro (10,7% na República Tcheca, Polônia, Sérvia, em Montenegro e Kosovo) e do que os do Ocidente (11,5% na Suíça, Espanha, Suécia, no Reino Unido, na Dinamarca, Finlândia e Alemanha).
 
Os autores do estudo lembram que os dados podem subestimar a verdadeira magnitude do problema por causa do estigma e da culpa associada à violência sexual, que leva as vítimas a não denunciar, prejudicando a qualidade dos números citados.
 
* Agência Brasil

terça-feira, 26 de novembro de 2013

Mais de 90% dos homens que agridem mulheres no RS mantêm ou mantiveram relação pessoal com a vítima

Com lançamento previsto para a noite desta segunda-feira, 25, o Relatório Lilás, elaborado com base em estatísticas da Secretaria da Segurança Pública do Rio Grande do Sul durante os primeiros cinco anos da lei Maria da Penha, mostra que 90,9% dos agressores de mulheres mantêm ou mantiveram relações pessoais com a vítima. Os assassinos são maridos, companheiros, namorados e até familiares.
 
Maridos e companheiros foram 50,4% dos assassinos de mulheres; ex-maridos e ex-companheiros, 25%, enquanto familiares, 15%. Em 83,48% dos casos, o assassinato ocorre na residência da própria vítima que, em quase metade dos casos, já havia registrado contra o agressor outros delitos que antecederam o crime.
 
Também aparecem no Relatório Lilás informações sobre femicídio (homicídio cuja vítima é uma mulher e cuja motivação é relacionada ao gênero). Em 85% dos casos registrados as mulheres foram executadas com o auxílio de armas, sendo a arma de fogo a mais utilizada. O motivo mais frequente do femicídio é o divórcio ou separação, responsável por 51% das ocorrências. As vítimas, em geral, são jovens. Três em cada dez mulheres assassinadas tinham entre 18 e 27 anos. Já um terço dos autores está na faixa entre 28 e 37 anos.
 
As estatísticas foram construídas a partir de dados do Sistema de Consultas Integradas da Secretaria da Segurança Pública, e foram reunidas em um capítulo do Relatório Lilás, primeira publicação da Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul tratando de questões relativas aos direitos das mulheres.
 
De acordo com o deputado Edegar Pretto (PT), coordenador da Frente Parlamentar dos Homens pelo Fim da Violência contra a Mulher, que organizou o Relatório, o material marca o 25 de novembro, Dia Internacional de Luta pelo Fim da Violência contra a Mulher.

quinta-feira, 17 de outubro de 2013

XI Jornada Estadual Contra a Violência e Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes

A XI Jornada Estadual Contra a Violência e Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes, que este ano busca minimizar possíveis legados negativos de violência, exploração sexual e tráfico de pessoas nos megaeventos, realiza audiência pública em Bento Gonçalves, no próximo dia 21. Com a aproximação da disputa da Copa do Mundo de 2014 no Brasil, o tema da XI edição da jornada, "Violência e exploração sexual nesta rede não entram", tem foco na prevenção, proteção, denúncia e punição de abusos sexuais infanto juvenil em grandes eventos. A audiência começa às 13h30 no Hotel Dall'Onder.

Além de contribuir para a discussão da articulação entre as diferentes redes de atendimentos a estes casos, a jornada  terá palestras com o Jornalista Luiz Zini Pires, da especialista em Direito da Família, Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) e psicologia jurídica, Bianca Garibaldi, e a diretora do Departamento de Justiça da Secretaria da Justiça e dos Direitos Humanos, Rubia Abs da Cruz.

A Jornada Estadual Contra a Violência e a Exploração Sexual de Crianças e de Adolescentes é promovida pela Secretaria da Justiça e dos Direitos Humanos, em parceria com a Assembleia Legislativa, o Ministério Público e a Fundação Mauricio Sirotsky Sobrinho. No Município conta com o apoio da Secretaria de Habitação e Assistência Social.

Programação da jornada:

13h30 - Abertura
14h - Os reflexos sociais dos megaeventos nas comunidades - Luiz Zini Pires
15h - Grandes eventos: Qual o legado que queremos? - Bianca Garibaldi
16h - Fluxo de Atendimento e a construção do Protocolo Estadual - Rubia Abs da Cruz
16h30 - Debate e encaminhamentos
17h30 - Encerramento


Assessoria de Comunicação Social Prefeitura BG

sexta-feira, 20 de setembro de 2013

Depressão Infantil cresce no Brasil

Estudos psicológicos mostram que as agressões verbais são tão prejudiciais quanto às físicas e que crianças submetidas a insultos têm mais chance de desenvolver depressão.

A Bruna veio outro dia me dizer que aprendeu na escola que existe uma lei contra pai bater em filho. Dei corda no assunto, porque queria entender onde e como o papo tinha surgido. Descobri que tinha sido um garoto da sala a levantar a conversa na hora do recreio e que, professora atenta, aproveitou a oportunidade para discutir com as crianças a realidade do país. Sabe uma discussão que seria oportuna também? A da violência psicológica contra as crianças. Não acho que a conversa possa ser levada pra sala de aula, calma. Mas entre professores, pais, educadores, enfim. Os especialistas em psicologia sabem bem que as agressões verbais são igualmente desaconselháveis às físicas. Quer dizer, devia existir a Lei do Insulto, assim como a da Palmada...

Não vou me melindrar e criar a expectativa que uma professora nunca extrapole vez ou outra na bagunça da sala de aula. Do mesmo modo, não vou dizer que sempre consigo ser a mãe equilibrada, ponderada, e que não dou meus chiliques de vez quando. Mas há uma diferença essencial entre administrar conflitos e extrapolar autoridade. Quando os filhos exageram na bagunça, na malcriação e na falta de limite é preciso educá-los. Seja em casa ou na escola. Espera-se que pais e professores possam, enfim, conter as crianças com equilíbrio, mas sempre lembrando que uma bronca exagerada ou um desabafo fora de hora podem causar um estrago inestimável na criança.


Frases pesadas que a gente ouve na televisão, na casa do vizinho, na fila do supermercado, que envolvem humilhação, sarcasmo, acusação, como “não acredito que pus no mundo um filho assim”, “mas que ideia brilhante esta!”, “você faz da minha vida um inferno” são insultos. Insulto deseduca. E não é só isso. Insultar uma criança de modo recorrente provoca um trauma que traz como consequência tristeza, alterações de humor, sofrimento moral e rejeição – um cenário que se espalha como epidemia silenciosa entre as crianças, independente da condição social, econômica e cultural, e que tem um nome terrível: depressão. Nos últimos 10 anos, de acordo com a Organização Mundial de Saúde, aumentou em 8% o diagnóstico de depressão em crianças entre 6 e 10 anos.  E a perversidade e o despreparo de um adulto para lidar com o conflito é que estão por trás disso!


O conflito na educação dos nossos filhos é um processo que envolve limite e autocrítica dos dois lados. Se o professor se exalta, se os pais gritam, é preciso parar nesse ponto, reconhecer o erro e definir o que mudar dali pra frente pra aquilo não ocorrer novamente. Quando essa situação não é diagnosticada e nem remediada, vira a bola de neve que ninguém mais sabe dizer onde começou, nem como parar... mas que todo mundo sabe onde e como vai terminar: destruindo a confiança e a autoestima de uma criança.

*foto Fonte das Crianças Tristes (Kansas/EUA): Johan Doe / Creative Commons

sábado, 27 de julho de 2013

Papa diz que, na cruz, Jesus se une a jovens que perderam a confiança em suas instituições políticas

Em um discurso que misturou o português e o espanhol e se seguiu à Via Sacra, na Praia de Copacabana, o papa Francisco disse que, na cruz, Jesus se une às mais diversas vítimas de violência, intolerância e desigualdade. "Jesus se une a quem é perseguido por sua religião, por suas ideias ou simplesmente por sua cor da pele. Jesus se une aos jovens que perderam a confiança em suas instituições políticas por causa da corrupção e do egoísmo". 

O papa lembrou ainda de diversos problemas que afligem a juventude e, como o arcebispo do Rio, dom Orani Tempesta, fez na missa de abertura da Jornada Mundial da Juventude, na terça-feira (17), mencionou as vítimas do incêndio na Boate Kiss, em Santa Maria, no Rio Grande do Sul.
 
"Jesus se une ao sofrimento das vítimas da violência que já não podem gritar, sobretudo aos indefesos. Jesus se une às famílias que se encontram em dificuldade pela perda trágica de seus filhos. Jesus encontra os jovens vítimas no incêndio de Santa Maria, no princípio deste ano. Rezamos por eles", disse o papa, que fez uma pausa e foi aplaudido.
 
Francisco perguntou aos jovens brasileiros sobre o que eles deixaram ao tocar na Cruz Peregrina, que esteve no país por dois anos, e o que a cruz deixou neles. Por fim, disse que a cruz convida os homens a saírem de si mesmos e ir ao encontro dos necessitados.
 
Após a fala do papa, a programação da jornada continuou com shows e os apresentadores pediram que o público continuasse para evitar transtornos na saída de Copacabana.

Fonte: Agência Brasil

terça-feira, 23 de julho de 2013

Prefeitura de Bento adere à campanha “Homem de Verdade não Bate em Mulher”

Com o objetivo de combater a violência à mulher, a Prefeitura de Bento Gonçalves, através da Coordenadoria da Mulher, aderiu à campanha nacional "Homem de Verdade Não Bate em Mulher". O lançamento aconteceu no evento Cidadania em Movimento, ocorrido dia 06, na Praça de São Roque.  A ação é uma iniciativa do Banco Mundial, e tem como parceiros no Município o Centro REVIVI e a Secretaria de Habitação e Assistência Social.

A campanha é uma contribuição às ferramentas de combate à violência direcionada aos homens. A atividade consiste em fotografar personalidades masculinas e distribuir as imagens nas redes sociais. Segurando um cartaz com a mensagem "Homem de Verdade Não Bate em Mulher" eles buscam, através de seu exemplo, chamar a atenção de outros homens para a questão.

Conforme a coordenadora, Regina Zanetti, a ideia é utilizar a imagem de pessoas públicas, que tenham um poder de convencimento especialmente sobre os homens, para dizer que bater em mulher não é coisa de homem de verdade. Para Regina, o auxílio é importante para incentivar outros homens a não praticarem violência contra as mulheres, seja física ou psicologicamente. "Precisamos de exemplos positivos. Mostrar a importância de mulheres e homens manterem um relacionamento saudável, onde todos são iguais, independente do gênero", afirma.
Fonte: Assessoria de Comunicação Social Prefeitura

domingo, 21 de julho de 2013

CRIME VIRTUAL, VIOLÊNCIA REAL


“Uma seqüência de fotos mostra ela acorrentada sendo violentada. A mão dela está totalmente roxa. Deveria estar há um dia amarrada para ficar nesse estado. A sensação é que a alma daquela criança já não está mais ali”

Estas imagens mudaram a vida de Anderson e Roseane; eles estavam conversando em uma sala de bate-papo quando as imagens surgiram na tela do computador. As imagens mostravam uma menina de 6 anos sendo estuprada. Chocados, criaram em 1998 o site Censura.com.br. Com denúncias na internet, tiveram o apoio da Secretaria Especial de Direitos Humanos (Sedh) do Governo Federal e a adesão de internautas do mundo todo, o site deu origem à Campanha Nacional de Combate à Pedofilia online.

Existe um comércio que alimenta a rede de pornografia infantil on-line onde fotos e videos de crianças são vendidos e chegam a movimentar U$S 5 bilhões por ano no mundo. Também constam dados de uma pesquisa realizada nos EUA, dizendo que de cada 5 crianças que navegam na internet, uma recebeu proposta de um pedófilo, e uma a cada 33 já se comunicou, através de telefone e recebeu dinheiro ou passagem para se encontrar com um criminoso.

“Uma empresa pode abrir um site de pornografia infantil no exterior e cobrar via cartão de crédito o download das fotos. Diversas empresas ligadas ao mercado do sexo anunciam nesses sites, que para manter os “clientes”, contratam especialistas em aliciar, estuprar e fotografar crianças. A pedofilia online alimenta a violência na vida real”

Pais e filhos, inconscientes dos perigos da rede são presas fáceis de pedófilos. Uma criança ingenuamente não identifica um adulto se passando por um amiguinho da mesma idade. Uma dica é: Retirar o computador do quarto da criança, colocar em local onde possa estar vigiando sempre. Olhe sempre o histórico de navegação antes de fechar o computador para saber os passos que seu filho deu dentro da web. Computador no quarto também é veículo para o tráfico da pornografia infantil.

"A PEDOFILIA É UMA DOENÇA QUE DEVE SER COMBATIDA NAS FAMÍLIAS, NAS ESCOLAS, EM TODAS AS INSTITUIÇÕES. A PREVENÇÃO DEVE SER FEITA COM EDUCAÇÃO E INFORMAÇÃO. E A PUNIÇÃO SÓ SE DÁ COM A DENÚNCIA E O RIGOR DA LEI." (Roseane Miranda sobre a prevenção e combate à pedofilia na sociedade)