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sábado, 5 de abril de 2014

Violência escolar: uma reflexão sobre bullying

Bullying ocorre em vários ambientes, mas o escolar é o mais comum e mais conhecido
Bullying é uma palavra utilizada principalmente para atos agressivos, violência física ou psicológica, de forma sempre repetida. A maior parte dos casos de bullying ocorre, em geral, dentro dos muros da escola ou até mesmo por meio da internet em redes sociais. Geralmente as vítimas do bullying escolar são qualquer criança que tenha alguma característica que o deixe em desvantagem ou que não seja valorizada pelo grupo é uma vítima em potencial para bullying. Trata-se de uma violência moral que afeta mais os que não têm mecanismos para se defender e que acabam aceitando passivamente a situação, pois não conseguem reagir. As vítimas, em geral, são aquelas crianças que não se posicionam, as mais tímidas, às vezes com características mais diferentes que geram descriminação por causa da etnia, raça ou que tem algum problema físico, por exemplo. O bullying desmoraliza, desvaloriza, então, são crianças com alguma característica que leva o agressor a atormentar.

O bullying acontece em vários ambientes: no clube, no trabalho e até entre familiares, mas o que ocorre no contexto escolar é mais conhecido e divulgado. As características dos envolvidos, no entanto, tendem a ser semelhantes. Os agressores tendem a ser impulsivos, a ter maior capacidade de liderança e ascensão dentro do grupo, trazem de casa modelos agressivos e os vê como qualidades. Geralmente são populares, manipuladores, têm opinião positiva sobre si e são fisicamente maiores e mais fortes que suas vítimas. O agressor é alguém que não se importa tanto como a vítima. Ele usa o bullying para se autoafirmar e, às vezes, para se posicionar dentro do grupo. Além do agressor e da vítima, há também a testemunha, aqueles que testemunham toda a situação, mas não se posicionam por temerem se tornar a próxima vítima.

A criança pode sofrer prejuízos emocionais do bullying na escola, os sinais podem ser depressão, irritação, baixa autoestima, medo, vergonha, queda no rendimento escolar, retraimento social, infelicidade, ansiedade, alterações do sono ou apetite. Além disso, há a tristeza, recusa em ir à escola ou mesmo o descontentamento na hora de ir. A recusa pode ser diretamente expressa ou velada por meio de sintomas físicos, como dores de barriga ou de cabeça por exemplo. Uma dica para pais verificarem se seus filhos têm sido vítimas de bullying é ficar de olho em alguma apatia ou comportamento atípico quanto à escola, pois os danos sociais e psicológicos são muito grandes.

Ao identificarem o filho como vítima do bullying escolar, a primeira atitude dos pais é tentar conversar com a criança para tentar identificar a dor dela e depois procurar a escola para fazer um trabalho conjunto para ampará-la. É preciso também fazer um trabalho de prevenção, mostrar como é inadequado esse comportamento. Conversar com a direção, professores e equipe escolar e pedir auxílio e intervenção deles são algumas das orientações.

Os pais devem ainda aproximar-se dos filhos, dialogar bastante, trabalhar a resiliência da criança, instrumentalizando-a para lidar com a questão. Alguns pais acreditam em treinar seus filhos para revidar, responder a agressão e por vezes acabam repreendendo os filhos por não se defenderem. Isso é gravíssimo, causa um dano emocional enorme na criança. É recomendável em alguns casos, a ajuda de um psicólogo para orientar e dar suporte a criança e família.

O agressor carrega uma série de conflitos dele e, por isso, a família deve estar sempre atenta ao seu comportamento. Ele sofre bastante, mas outro tipo de sofrimento onde ele descarrega toda a carga negativa em outra pessoa. A família, junto à escola, deve ampará-lo. Já alguns pais não conseguem admitir falhas ou defeitos em seus filhos e por isso preferem culpar os outros mesmo quando têm a consciência de que estão errados. Os agressores geralmente trazem de casa um modelo impróprio, valores invertidos ou liberam no ambiente escolar as tensões trazidas do contexto familiar.

Muitas vezes a escola não está preparada para lidar com o assunto. O que ela deve fazer é um trabalho de conscientização dentro das salas e também nos pátios, nos intervalos. E, ao menor sinal de que isto esteja acontecendo, deve atuar de imediato. É preciso também fazer um trabalho de prevenção para mostrar o quanto inadequado é esse comportamento.

Nestas situações de bullying escolar, é comum que as crianças omitam uma série de informações extremamente importantes e que, por isso, pais devem colher todas as informações que conseguirem por menores que sejam. Anote-as preferencialmente e leve à direção da escola. Agende uma reunião com a diretoria. Não precisa falar com a criança agressora, afinal, os pais são os responsáveis por ela. Ao chegar à escola seja o mais discreto possível. Faça a exposição de fatos e verifique quais serão os procedimentos adotados para que o problema seja solucionado. Demonstre interesse.


Karina Petroli
Psicóloga Clínica
CRP 07/20405
(54) 9105.6877

quarta-feira, 2 de abril de 2014

Vôlei, informática e idiomas no contraturno escolar

No período em que não estão na sala de aula, os alunos da rede municipal tem a oportunidade de se envolver em atividades esportivas e educacionais gratuitamente. Através de parcerias firmadas pela Secretaria Municipal de Educação (SMED) e Secretaria Municipal de Juventude, Esporte e Lazer (SEMJEL) cerca de 350 crianças e adolescentes têm duas horas de atividades semanalmente, onde praticam voleibol durante uma hora e no restante do tempo tem aulas de informática ou de idiomas.

As atividades iniciaram nesta semana e são desenvolvidas em cinco núcleos: no Ginásio da UCS/CARVI, que atende alunos da EMEM Alfredo Aveline, na EMEF Santa Helena, que também atende alunos da EMEF Liette Tesser Pozza, na EMEF Professora Maria Borges Frota, no Zatt, na EMEF Professora Maria Margarida Zambon Benini, no Vila Nova II, e na EMEF Princesa Isabel, no Vila Nova.Desde o ano passado o município firmou parceria com o Bento Vôlei para as oficinas do Projeto Sacada Solidária, que há nove anos é reconhecido nacionalmente pela excelência na formação de jogadores.

Em 2013 além da prática esportiva, apenas o núcleo da UCS/CARVI contava com umasegunda opção, que eram as aulas de informática. A proposta foi mantida para este ano, porém ampliando a opção de segunda atividade para os demais núcleos com aulas de inglês por meio de parceria com a Actúa Idiomas, que fornece gratuitamente o material utilizados pelos alunos. Nesta terça-feira, dia 1 de abril, foi a vez dos alunos da EMEM Alfredo Aveline iniciarem as atividades. Na ocasião estiveram presentes o secretário de Juventude, Esporte e Lazer, Gustavo Sperotto, e a secretária de Educação, Iraci Luchese Vasques. "Estamos iniciando mais um ano de atividades.

Entendemos que o contraturno escolar é muito importante não tanto para a formação de atletas, mas para a formação de cidadãos", destacou Sperotto.O transporte entre escola e núcleos é fornecido pela própria SMED. "Os jovens tem o seu crescimento garantido com esta oportunidade. É um momento de praticar esportes, conviver com os amigos e dividir a oportunidade de estar aqui. As pessoas que aproveitam as oportunidades que passam, são as pessoas que com certeza terão sucesso", salienta Iraci.

Núcleos e atividades:

* UCS/CARVI: são atendidos alunos da EMEM Alfredo Aveline nas terças-feiras, com aula de vôlei e de informática;
* EMEF Santa Helena: são atendidos alunos da EMEF Santa Helena e EMEF Liette Tesser Pozza nas quintas-feiras, com aula de vôlei e inglês
* EMEF Professora Maria Borges Frota: são atendidos alunos da EMEF Professora Maria Borges Frota, às terças e quintas-feiras, com aulas de vôlei e inglês;
*EMEF Professora Maria Margarida Zambon Benini: são atendidos alunos da EMEF Professora Maria Margarida Zambon Benini, nas terças e quintas-feiras, com aulas de vôlei e inglês;
* EMEF Princesa Isabel: são atendidos alunos da  EMEF Princesa Isabel, nas segundas e quartas-feiras, com aulas de vôlei e inglês.
 
Assessoria de Comunicação Social Prefeitura BG

quarta-feira, 22 de janeiro de 2014

Obrigatoriedade da câmera de marcha ré no transporte escolar já está em vigor em Bento

Novas regras estão em vigor desde 1º de janeiro. (Foto: Divulgação)Com a proximidade do retorno das aulas da Educação Infantil, a secretaria de Gestão Integrada e Mobilidade Urbana alerta para obrigatoriedade da colocação de retrovisores com câmeras indireta, dianteira e traseira e de marcha ré nos veículos escolares.
 
As novas regras estipuladas pelo Conselho Nacional de Trânsito (CONTRAN) entraram em vigor no dia 1º de janeiro e obrigam os veículos a terem esse novo sistema. O objetivo é garantir a completa visão da área adjacente do veículo, durante o embarque e o desembarque de passageiros, dando assim mais segurança para o transporte de crianças.
 
Conforme o fiscal do setor de Fiscalização de transporte coletivo, Roque Fernandez, o não cumprimento vai ser considerado infração grave onde o motorista terá que pagar multa e o veículo será retido para regularização. "Ainda são poucos os veículos que se adequaram. É importante que os donos de vans e ônibus escolares procurem cumprir as normas que visam somente dar segurança as crianças", destaca.
 
* Assessoria de Imprensa da Prefeitura de Bento Gonçalves