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segunda-feira, 10 de março de 2014

RS começa a imunizar meninas contra HPV

Vacinação pretende atingir garotas com idade entre 11 e 13 anos até o dia 10 de abril. (Foto: André Ávila)Cerca de 206 mil meninas gaúchas com idade entre 11 e 13 anos deverão ser imunizadas contra papilomavírus humano (HPV), principal causador do câncer de útero, até o dia 10 de abril. Esse percentual representa 80% do total da população nesta faixa etária. A vacina está disponível nas escolas públicas e privadas e nas unidades de saúde. A ação integra a Campanha Nacional de Vacinação, promovida pelo Ministério da Saúde. No país, a meta é imunizar 5,2 milhões de meninas. A vacinação é gratuita.
 
No Estado, a largada da campanha ocorreu na manhã desta segunda na escola estadual de ensino fundamental Mané Garrincha, no bairro Menino Deus, em Porto Alegre. Uma das salas foi improvisada para receber os materiais de aplicação das doses. Entre as meninas havia muitas dúvidas sobre a importância da vacina. Inclusive mães que acompanharam as suas filhas consideravam fundamental a imunização, mas desconheciam o motivo da aplicação e quais os seus benefícios.
 
De acordo com o secretário municipal de Saúde, Carlos Casartelli, a aplicação da dose é para proteger as futuras mulheres. O câncer de útero é a segunda causa de morte entre os cânceres no sexo feminino, ficando atrás apenas do de mama. Ele reconheceu que há desinformação e que isso tem gerado algumas polêmicas na discussão sobre o tema. Um alerta importante é que a imunização não elimina a necessidade de as mulheres realizarem anualmente o exame preventivo (Papanicolau) e do uso de preservativo nas relações sexuais. Segundo a secretária estadual da Saúde, Sandra Fagundes, para combater a desinformação é essencial o apoio das escolas.
 
O vírus HPV é transmitido pelo contato direto com a pele ou mucosa infectada, sendo a principal forma pela via sexual. A vacina imuniza contra os tipos de HPV 6, 11, 16 e 18. O vírus é um dos principais causadores do câncer de colo do útero. Para se ter uma dimensão da amplitude da doença estão estimados 15.590 casos deste tipo de câncer no país neste ano. O risco é de 15,33 casos a cada 100 mil mulheres. No Estado, a prevalência é um pouco menor, de 14,63 casos. No ano passado, segundo o Sistema de Informação Sobre Mortalidade, foram registrados 305 óbitos pelo câncer de colo uterino apenas no Rio Grande do Sul. 
 
 * Correio do Povo

quarta-feira, 12 de fevereiro de 2014

Uma em cada 14 mulheres no mundo já foi vítima de abuso sexual

Uma em cada 14 mulheres já foi, pelo menos uma vez, vítima de abuso sexual por parte de alguém que não o seu parceiro, mostra estudo feito em 56 países e publicado hoje (12) na revista The Lancet.
 
De acordo com o levantamento, a situação varia muito de país para país. A taxa de mulheres vítimas de abusos chega a 20% na Região Central da África Subsaariana mas, em média, 7,2% das mulheres com 15 anos ou mais dizem ter sido atacadas sexualmente pelo menos uma vez na vida.
 
“Descobrimos que a violência sexual é uma experiência comum para as mulheres em todo o mundo, e em algumas regiões é endêmica, atingindo mais de 15% em quatro regiões. No entanto, as variações regionais precisam ser interpretadas com cautela devido às diferenças na disponibilidade de dados e nos níveis de denúncia”, explicou Naeemah Abrahams, do Conselho de Investigação Médica da África do Sul, que coordenou o trabalho com colegas da Escola de Higiene e Medicina tropical de Londres e com a Organização Mundial da Saúde.
 
Após procurar estudos publicados ao longo de 13 anos (1998–2011), com dados sobre a prevalência global de violência sexual, os cientistas identificaram 77 trabalhos válidos, recolhendo dados sobre 412 estimativas em 56 países.
 
Os resultados mostram que as mais altas taxas de violência sexual estão no Centro da África Subsaariana (21% na República Democrática do Congo), no Sul da mesma região (17,4% na Namíbia, África do Sul e no Zimbabue), e na Oceania (16,4% na Nova Zelândia e Austrália).
 
Os países do Norte da África e Médio Oriente (4,5% na Turquia) e no Sul da Ásia (3,3% na Índia e em Bangladesh) registraram as taxas mais baixas.
 
Na Europa, os países do Leste (6,9% na Lituânia, Ucrânia e no Azerbaijão) têm percentual muito mais baixo do que os do Centro (10,7% na República Tcheca, Polônia, Sérvia, em Montenegro e Kosovo) e do que os do Ocidente (11,5% na Suíça, Espanha, Suécia, no Reino Unido, na Dinamarca, Finlândia e Alemanha).
 
Os autores do estudo lembram que os dados podem subestimar a verdadeira magnitude do problema por causa do estigma e da culpa associada à violência sexual, que leva as vítimas a não denunciar, prejudicando a qualidade dos números citados.
 
* Agência Brasil

terça-feira, 26 de novembro de 2013

Mais de 90% dos homens que agridem mulheres no RS mantêm ou mantiveram relação pessoal com a vítima

Com lançamento previsto para a noite desta segunda-feira, 25, o Relatório Lilás, elaborado com base em estatísticas da Secretaria da Segurança Pública do Rio Grande do Sul durante os primeiros cinco anos da lei Maria da Penha, mostra que 90,9% dos agressores de mulheres mantêm ou mantiveram relações pessoais com a vítima. Os assassinos são maridos, companheiros, namorados e até familiares.
 
Maridos e companheiros foram 50,4% dos assassinos de mulheres; ex-maridos e ex-companheiros, 25%, enquanto familiares, 15%. Em 83,48% dos casos, o assassinato ocorre na residência da própria vítima que, em quase metade dos casos, já havia registrado contra o agressor outros delitos que antecederam o crime.
 
Também aparecem no Relatório Lilás informações sobre femicídio (homicídio cuja vítima é uma mulher e cuja motivação é relacionada ao gênero). Em 85% dos casos registrados as mulheres foram executadas com o auxílio de armas, sendo a arma de fogo a mais utilizada. O motivo mais frequente do femicídio é o divórcio ou separação, responsável por 51% das ocorrências. As vítimas, em geral, são jovens. Três em cada dez mulheres assassinadas tinham entre 18 e 27 anos. Já um terço dos autores está na faixa entre 28 e 37 anos.
 
As estatísticas foram construídas a partir de dados do Sistema de Consultas Integradas da Secretaria da Segurança Pública, e foram reunidas em um capítulo do Relatório Lilás, primeira publicação da Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul tratando de questões relativas aos direitos das mulheres.
 
De acordo com o deputado Edegar Pretto (PT), coordenador da Frente Parlamentar dos Homens pelo Fim da Violência contra a Mulher, que organizou o Relatório, o material marca o 25 de novembro, Dia Internacional de Luta pelo Fim da Violência contra a Mulher.

domingo, 27 de outubro de 2013

Fumo e obesidade

Muito já se falou e se escreveu sobre obesidade. Entretanto, o tema continua muito anual. Uma pesquisa recente, conduzida por um grupo de cientistas holandeses, mostrou que as pessoas obesas aos 40 anos podem ter sua expectativa de vida reduzida em até sete anos. Mulheres obesas não fumantes perdem em média 7,1 anos e homens morrem 5,8 anos mais cedo.

Os pesquisadores também analisaram informações de 3.500 voluntários em Framingham, em Massachusetts, nos Estados Unidos, entre 1948 e 1990, e concluíram que a combinação da obesidade e o hábito de fumar é ainda mais perigosos. Assim, por exemplo, mulheres que aos 40 anos são obesas e fumantes tendem a morres em média 13,3 anos antes do que mulheres magras e não fumantes.
 
Fonte: www.jornalsemanario.com.br/saude-e-beleza/fumo-e-obesidade 

terça-feira, 23 de julho de 2013

Prefeitura de Bento adere à campanha “Homem de Verdade não Bate em Mulher”

Com o objetivo de combater a violência à mulher, a Prefeitura de Bento Gonçalves, através da Coordenadoria da Mulher, aderiu à campanha nacional "Homem de Verdade Não Bate em Mulher". O lançamento aconteceu no evento Cidadania em Movimento, ocorrido dia 06, na Praça de São Roque.  A ação é uma iniciativa do Banco Mundial, e tem como parceiros no Município o Centro REVIVI e a Secretaria de Habitação e Assistência Social.

A campanha é uma contribuição às ferramentas de combate à violência direcionada aos homens. A atividade consiste em fotografar personalidades masculinas e distribuir as imagens nas redes sociais. Segurando um cartaz com a mensagem "Homem de Verdade Não Bate em Mulher" eles buscam, através de seu exemplo, chamar a atenção de outros homens para a questão.

Conforme a coordenadora, Regina Zanetti, a ideia é utilizar a imagem de pessoas públicas, que tenham um poder de convencimento especialmente sobre os homens, para dizer que bater em mulher não é coisa de homem de verdade. Para Regina, o auxílio é importante para incentivar outros homens a não praticarem violência contra as mulheres, seja física ou psicologicamente. "Precisamos de exemplos positivos. Mostrar a importância de mulheres e homens manterem um relacionamento saudável, onde todos são iguais, independente do gênero", afirma.
Fonte: Assessoria de Comunicação Social Prefeitura