O contrato está há 12 dias para análise do PGE. Segundo o secretário, o trâmite burocrático atrasou o início das obras. Porém, esse processo foi necessário para que fosse dispensada a licitação e determinar o caráter emergencial. Com a aprovação, a Seinfra irá contatar a empresa selecionada, que terá o prazo de quatro dias para a assinatura do contrato. Com o atraso na liberação, o secretário Domingos teve a garantia por parte do PGE que será realizada uma manutenção no trecho que está sendo utilizado como desvio. "Será realizada uma restauração em virtude da degradação no trecho em que está sendo utilizado como desvio", aponta.
quarta-feira, 26 de março de 2014
Contrato para obra da ERS-431 será definido hoje
O contrato está há 12 dias para análise do PGE. Segundo o secretário, o trâmite burocrático atrasou o início das obras. Porém, esse processo foi necessário para que fosse dispensada a licitação e determinar o caráter emergencial. Com a aprovação, a Seinfra irá contatar a empresa selecionada, que terá o prazo de quatro dias para a assinatura do contrato. Com o atraso na liberação, o secretário Domingos teve a garantia por parte do PGE que será realizada uma manutenção no trecho que está sendo utilizado como desvio. "Será realizada uma restauração em virtude da degradação no trecho em que está sendo utilizado como desvio", aponta.
Novidade da Cooperativa Santa Clara
A Santa Clara tem novidades também na linha de Food Service. São os doces cremosos de frutas sabores Abóbora com Coco, Figo, Goiaba, Morango e Uva e o Doce de Leite com Chocolate em baldes de 4,8kg, especiais para atender restaurantes, padarias e demais estabelecimentos e profissionais do ramo culinário.
Os produtos estão à venda para toda a região Sul do país.
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Câmara de Bento terá programação no canal 16 da NET

De acordo com o presidente da Câmara,
vereador Valdecir Rubbo (PDT), além da transmissão das sessões
ordinárias do Legislativo, todas as segundas-feiras, às 18h, os
telespectadores poderão acompanhar as audiências públicas realizadas
pela Câmara e também pronunciamentos dos parlamentares e demais
programas que poderão ser realizados.
A TV Câmara deverá atingir os cerca de 20
mil assinantes da NET em Bento Gonçalves. Entretanto, está sendo
trabalhado também a liberação de um canal de TV aberto, para abranger
todo o município. Segundo Rubbo, este projeto depende de trâmites a
nível federal e deverá demorar para ser implantado.
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Câmara dos Deputados aprova Marco Civil da Internet
O projeto define os direitos e deveres
de usuários e provedores de serviços de conexão e aplicativos na
internet. A aprovação abre caminho para que os internautas brasileiros
possam ter garantido o direito à privacidade e à não discriminação do
tráfego de conteúdos. O texto agora segue para o Senado e, caso seja
aprovado lá também, irá para sanção presidencial.
“Hoje em dia precisamos de lei para
proteger a essência da internet que está ameaçada por praticadas de
mercado e, até mesmo, de governo. Assim, precisamos garantir regras para
que a liberdade na rede seja garantida", disse o relator do projeto
deputado Alessandro Molon (PT-RJ).
Antes da votação, um grupo de
manifestantes entregou ao presidente da Câmara dos Deputados, Henrique
Eduardo Alves (PMDB-RN), uma petição com mais de 340 mil assinaturas a favor do Marco Civil da Internet. Na ocasião, Alves disse que o projeto já estava "amadurecido" para ir à votação.
Entre os principais pontos da proposta
estão: a garantia do direito à privacidade dos usuários, especialmente à
inviolabilidade e ao sigilo de suas comunicações pela internet.
Atualmente, as informações são usadas livremente por empresas que vendem
esses dados para o setores de marketing ou vendas.
Os provedores não poderão fornecer a
terceiros as informações dos usuários, a não ser que haja consentimento
do internauta; os registros constantes de sites de buscas, os e-mails,
entre outros dados, só poderão ser armazenados por seis meses. O
projeto também define os casos em que a Justiça pode requisitar
registros de acesso à rede e a comunicações de usuários.
De acordo com o texto, as empresas não
vão poder limitar o acesso a certos conteúdos ou cobrar preços
diferenciados para cada tipo de serviço prestado.
Antes da votação, o governo recuou e
aceitou alterar alguns pontos considerados polêmicos por parlamentares
da oposição e da base aliada. O principal deles é o princípio da
neutralidade de rede que assegura a não discriminação do tráfego de
conteúdos. Após negociação os deputados acordaram que a regulamentação
deste trecho da lei caberá a um decreto da Presidência da República,
depois de consulta à Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) e ao
Comitê Gestor da Internet no Brasil (CGI)
Também caiu a obrigatoriedade das
empresas provedoras de conexão e aplicações de internet manterem em
território nacional estrutura de armazenamento de dados, os chamados data centers.
A obrigatoriedade havia sido incluída
após as denúncias de espionagem do governo brasileiro, por parte dos
Estados Unidos, revelados pelo ex-consultor que prestava serviços à
Agência Nacional de Segurança (NSA, na sigla em inglês) norte-americana,
Edward Snowden. Como forma de punição para a violação das comunicações,
ficou assegurado no texto que deverá ser “obrigatoriamente respeitada a
legislação brasileira”.
“Felizmente, o governo recuou e o relator acatou a sugestão da oposição e retirou do texto a obrigatoriedade de data centers no território brasileiro”, disse o líder do DEM, Mendonça Filho (PE).
Outro ponto do projeto é o que isenta os
provedores de conexão à internet de serem responsabilizados civilmente
por danos decorrentes de conteúdos gerados por terceiros. Isso só
ocorrerá se, após ordem judicial específica, o provedor não tomar as
providências para retirar o conteúdo da rede.
Nesses casos, o projeto determina que a
retirada de material com cenas de sexo ou nudez deve ocorrer a partir de
apresentação pela pessoa vítima da violação de intimidade e não pelo
ofendido, o que poderia dar interpretação de que qualquer pessoa
ofendida poderia pedir a retirada do material. Agora, a retirada deverá
ser feita a partir de ordem judicial.
Além disso, o relator também incluiu um
artigo para prever que os pais possam escolher e usar programas de
controle na internet para evitar o acesso de crianças e adolescentes a
conteúdo inadequado para a idade. “O usuário terá a opção de livre
escolha da utilização de controle parental em seu terminal e caberá ao
Poder Público em conjunto com os provedores de conexão a definição de
aplicativos para realizar este controle e a definição de boas práticas
de inclusão digital de crianças e adolescentes”, discursou Molon.
Após diversas negociações, o governo
conseguiu com que os partidos contrários ao marco civil mudassem de
ideia. O PPS foi o único partido que votou contra o projeto. O PMDB, que
era contra a proposta, mudou de opinião e defendeu a aprovação.
"Continuo com uma parte do receio de que a internet chegou onde chegou
por falta de regulação", disse o líder do partido na Casa, Eduardo Cunha
(RJ), que justificou a mudança de postura como fruto de negociações do
governo e da alteração de pontos considerados polêmicos no texto. "O
PMDB vai se posicionar favoravelmente ao projeto", completou.
A aprovação do Marco Civil da Internet
foi vista como uma vitória pelo líder do governo na Câmara, Arlindo
Chinaglia (PT-SP). "Eu acho que é uma vitória porque nós vivemos
momentos variados, o mínimo que eu posso dizer sobre esta matéria é que
houve tensões. A paciência e determinação em buscar através de um
diálogo, independentemente de quem quer que seja, isso é uma grande
vitória", disse Chinaglia.
Fonte: Agência Brasil
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Em coletiva à imprensa, secretário fala sobre medidas adotadas para gestão do quadro de professores
O
secretário estadual da Educação, Jose Clovis de Azevedo, reafirmou, em
entrevista coletiva na tarde desta terça-feira (25), que a falta de
professores nas escolas estaduais é um mito. Azevedo ressaltou que, em
um universo de 2.570 escolas com 78 mil professores ativos, dos quais
aproximadamente um terço trabalha por meio de contratos temporários, é
natural que ocorram movimentos permanentes, responsáveis por ausências
pontuais de professores, especialmente no início do ano letivo.
Segundo o titular da Secretaria da
Educação (Seduc), não se pode permitir que recursos humanos sejam mal
distribuídos nas escolas, onerando indevidamente o Estado. O gestor
enfatizou que é responsabilidade do diretor da escola - que é um
servidor público com obrigações legais e estatutárias - manter o sistema
de recursos humanos atualizado.
As informações possibilitarão que a Seduc
encaminhe imediatamente o suprimento de uma eventual vaga, pois há um
banco de professores inscritos para contratos e outro de concursados
para responder às possíveis necessidades.
Azevedo reforçou que é possível suprir
todas as necessidades da rede, desde que as escolas comprovem a demanda,
e reiterou que na maioria dos casos pontuais de ausência de professores
em sala de aula o problema é decorrente de pedidos de exoneração e
aposentadorias durante o ano letivo sem aviso prévio.
O secretário ainda apresentou dados que
demonstram a redução de aproximadamente 400 mil alunos na Rede Pública
Estadual entre os anos de 2005 e 2013 sem uma diminuição proporcional do
número de professores. “Existe uma equação mal resolvida nisso”,
afirmou.
Nova portaria
Na entrevista, também foi destacado que
será publicada, até a próxima sexta-feira (28), no Diário Oficial do
Estado, uma ordem de serviço que determina a atualização rigorosa dos
sistemas de recursos humanos e veda a liberação de alunos por ausência
de professores.
O documento também vai estabelecer um
prazo de 24 horas para que as escolas comuniquem a falta no quadro,
mesmo prazo que a CRE terá para dar encaminhamento à demanda. “É
obrigação das escolas gerenciarem os recursos humanos para garantir que
os alunos permaneçam em atividade”, disse.
Questionado sobre os motivos para a não
atualização do sistema escolar e por qual motivo a Seduc está tomando
essa atitude neste momento, o secretário informou que há um
distanciamento entre as direções e a mantenedora em razão da eleição
direta dos diretores. “Existe uma cultura de que a autonomia representa
uma independência das escolas. Mas isso não pode funcionar assim. Existe
um Sistema de Ensino e o estamos resgatando. Os processos devem ser
feitos conforme as regras”, disse.
Concursos e nomeações
Azevedo também falou sobre os dois
concursos realizados pelo Governo do Estado, em 2012 e 2013, para
recompor o quadro de professores efetivos e diminuir a instabilidade
cíclica da rede. Em 2012 foram 5,6 mil aprovados, com a nomeação de
todos e a posse de 4.900 professores.
No concurso de 2013, foram 13.007
candidatos aprovados e, até março, 885 já foram nomeados. A Secretaria
da Educação já tem um cronograma com a previsão de mais 900 nomeações
para o mês de abril.
“Estamos recompondo o quadro de efetivos,
regularizando a nossa rede com a nomeação dos aprovados para substituir
os contratos temporários e minimizar a instabilidade da rede. Porém, o
passivo acumulado é tão grande que vai além da capacidade operacional do
Estado”, finalizou.
Fonte: Palácio Piratin
Salão Design premia seus vencedores nesta quarta
Nesta
quarta-feira, dia 26, a Movelsul Brasil reúne expositores,
patrocinadores e designers para a cerimônia de premiação dos 25
trabalhos agraciados na 18ª edição do Salão Design. Destinado a promover
espaço para a criatividade, o empreendedorismo, a sustentabilidade e a
inovação tecnológica, o prêmio é o maior da América Latina, com R$ 175
mil distribuídos aos vencedores a cada edição.
Em 2014, ligado à Movelsul Brasil, o
Salão Design propôs a criação de produtos com design democrático – ou
seja, com uma linguagem acessível a todos os públicos. O resultado foi
uma mostra de ideias variadas, explorando ao máximo o aproveitamento de
materiais e alinhado às demandas do mercado.
Receberão seus troféus na noite de
quarta-feira 14 premiados, oito menções, dois professores orientadores e
um vencedor do prêmio Madeiras Alternativas. Todos estes produtos, além
dos demais finalistas do prêmio, estão expostos na Movelsul Brasil até
sexta-feira, dia 28. O Salão Design é promovido pelo Sindmóveis Bento
Gonçalves desde 1988 e já julgou 11.228 trabalhos nas modalidades
Estudante, Profissional e Indústria.
Fonte: Fatto Comunicação
Foto: Emanuel Denaui
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sábado, 22 de março de 2014
Que rufem os tambores! É preciso falar sobre arte
Nesta sexta-feira, dia 21, é comemorado o Dia Universal do Teatro. Em
todo o mundo, celebrações homenageiam a arte originada a partir da
necessidade do homem de se comunicar e estimular questionamentos sobre o
ser e o existir. Em Bento Gonçalves, o gênero ganhou expressividade há
cerca de 40 anos, tendo à frente nomes como Moacir Correa, Mônica Blume,
Azir Beltram (já falecido) e Ivone Balsan. Quatro décadas se passaram,
e, ao que tudo indica, a luta pelo reconhecimento da classe está longe
de terminar.
Depois de apresentado ao mundo artístico, o menino nunca mais parou.
Como viver de arte era inviável na Bento Gonçalves das décadas de 1970 e
1980, para pagar as contas ele mantinha o teatro e a dança paralelos ao
trabalho de militar e, posteriormente, de colaborador dos Correios.
“Tive sorte de ter conhecido pessoas muito boas na minha vida. O coronel
do Exército era um homem muito culto e permitia que eu me ausentasse
para poder fazer as minhas apresentações”, recorda. Outro ponto de
encontro de atores era o Cine Ipiranga – desativado –, anexo à sede do
clube de mesmo nome, no bairro Cidade Alta.
Festivais
Na década de 1980, existiam mais de dez grupos de teatro na cidade. Naquela época, foi realizado o 1º Festival de Teatro de Bento Gonçalves, em 1981. Foi então que Moa conheceu a trupe “Causas e Efeitos”, na qual atuou por cerca de cinco anos, colecionando prêmios. Depois vieram outros grupos, outras peças e muitos troféus. O Festival foi sucesso até 1987. Em 2007 e 2008, o evento chegou a ser reativado, mas no ano seguinte foi extinto. “O festival chegou a ser regional, vinham grupos de cidades vizinhas. Foi um tempo ótimo”, relembra Moa. “Era muito prazeroso, mas também foram tempos difíceis. Para mim, era impossível viver apenas com o dinheiro do teatro. Como era funcionária pública, a arte ficava em segundo plano”, avalia Mônica, que hoje integra o quadro de artistas da Maria Fumaça.
Caça-níquel
Na década de 1990, os entusiastas do teatro Moa, Mônica Blume e Ivone Balsan, cansados de mendigar por um espaço em que pudessem se apresentar, pressionaram o Poder Público. Queriam um local para ensaiar e promover apresentações. Na mesma época, o artista Azir Beltram liderava o grupo de teatro italiano “Fabriqueta de Rider” (em tradução livre, Fábrica de gargalhadas). “Vivíamos de teatro caça-níquel. Montávamos aqui em casa o roteiro, o figurino e o cenário. Colocávamos tudo em sacolas de viagem e peregrinávamos de escola em escola vendendo nossa arte em espetáculos com ingressos de R$ 1 por aluno. Eram várias apresentações por dia. Ficávamos acabados”, observa Correa.
Casa das Artes
“Que fique bem claro. A casa das Artes só foi concluída por pressão de três pessoas: eu, a Mônica Blume e a Ivone Balsan. Um dia dissemos: chega! Precisamos de um espaço para a arte. Não dá mais para ensaiar na rua ou em locais improvisados”, conta o artista. “Apresentamos um projeto à secretaria de Educação para realizar um festival de dança e teatro com o intuito de arrecadar valores que seriam revertidos para a conclusão do prédio – na época só existia a estrutura, sem cobertura. Não cobramos nada, estávamos nos doando, tudo pela causa. Depois de um tempo, a prefeitura ficou com vergonha e contratou uma produtora para captar recursos federais e, finalmente, concluir a Casa das Artes”, recorda Moa.
A espera continua
Na opinião de Moa e Mônica, ainda há muito o que fazer em Bento em prol da cultura. “A verdade é que a Casa das Artes tem muitas deficiências. Não é apropriada nem para ensaiar e, muito menos, para se apresentar. Como queremos cobrar apreço do povo pela cultura se não há um espaço adequado para os artistas?”, reforça Mônica. “A Casa das Artes é muito linda, mas não é funcional. Falta o principal: um palco bem estruturado para receber grandes espetáculos. O público fica bem acomodado, mas e o artista? Eu vi a pedra fundamental da estrutura ser fixada, mas até agora não vi um palco decente. Não peço a Ópera da Bastilha, só quero contribuir com a criação de um cenário cultural promissor para as próximas gerações”, desabafa o artista, referindo-se à sede oficial da Ópera Nacional de Paris, que tem capacidade para mais de 2.700 pessoas e é palco de famosas apresentações de balé.
Reportagem: Jornal SerraNossa - Priscila Boeira
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