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segunda-feira, 9 de junho de 2014

Barbosa não apoiará ninguém no 2º turno

Ideia de ser ministro da Justiça com controle da PF não o seduz
 
O ministro Joaquim Barbosa, que está de saída do STF (Supremo Tribunal Federal), já tomou uma decisão em relação à eleição presidencial de outubro: não vai declarar voto na primeira fase nem apoiar um candidato no segundo turno.

Barbosa construiu relação de respeito com a presidente Dilma Rousseff, de quem gosta pessoalmente. Suas rusgas são com o PT. Ele tem bons entendimentos com Aécio Neves (PSDB) e Eduardo Campos (PSB). Adora Marina Silva, que ainda vai criar a Rede. O presidente do STF pretende manter distância da disputa eleitoral.

Barbosa tem cacife próprio e alto: segundo pesquisa Datafolha, 26% dos eleitores votariam com certeza num candidato indicado por ele. Outros 26% talvez votassem.

O presidente do STF não está disposto a transferir esse capital para ninguém. Acha que, como estará fora do Supremo há pouco tempo, uma opção eleitoral em 2014 seria lida como algo que pudesse lançar dúvida sobre decisões jurídicas recentes.

Barbosa pretende viajar para o exterior. Tem convite de universidades para dar aulas e palestras. Deve retornar ao Brasil para votar. Não deverá revelar o voto. Vai cuidar da saúde e descansar um pouco. Cogita trabalhar como advogado a partir de 2015.

Em relação a 2018, poderá, sim, analisar a possibilidade de um voo eleitoral. Já disse que não vai cair no canto da sereia de ser ministro da Justiça de um eventual governo da oposição. Não o seduz a ideia de ter controle da PF (Polícia Federal). Ele acredita que teria mais peso no debate público sem estar a reboque de um projeto dessa natureza. Vai se dedicar a causas que considera importantes, como política de cotas e a dureza do sistema carcerário brasileiro em relação aos negros.

Barbosa afirma que a direita gosta dele por razões erradas. Lembra que é um homem com ideias de esquerda e que pretende deixar isso bem claro no debate público futuro.

Enfim, é isso o que vai pela cabeça do presidente mais poderoso da história do Supremo. Lá na frente, não descarta disputar o Senado pelo Rio ou concorrer ao Palácio do Planalto.

quinta-feira, 16 de janeiro de 2014

Solicitação ou regularização do título de eleitor

Quem não estiver em dia com a Justiça Eleitoral pode sofrer impedimentos como não assumir cargos públicos ou ter acesso a crédito de instituições públicas

O voto é obrigatório para quem tem de 18 a 70 anos
No próximo dia 5 de outubro, os brasileiros vão às urnas para escolher presidente da República, governadores, senadores e deputados (federais e estaduais ou distritais). Quem ainda não tirou o título de eleitor, tem até o dia 7 de maio para procurar um cartório e realizar a inscrição eleitoral. Os que já possuem, mas mudaram de residência também devem procurar o cartório até essa data para pedir a transferência de domicílio.

Dia 7 de maio é também o prazo dado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para que eleitores com o título em situação cancelado ou suspenso regularizem sua situação. O site do TSE indica o que é preciso apresentar e o que fazer se houver débitos a serem quitados com a Justiça Eleitoral.

Já o eleitor com deficiência ou mobilidade reduzida que solicitar a sua transferência para uma seção especial tem até o dia 7 de julho para comunicar ao juiz eleitoral, por escrito, falando das suas restrições e necessidades, para que então sejam providenciados os meios e recursos para facilitar a sua votação.

Pessoas que não estiverem em dia com a Justiça Eleitoral ficam com alguns impedimentos, correndo o risco de não poder tomar posse em órgão público e obter empréstimos em estabelecimento de crédito mantido pelo governo, entre outros.

O voto no Brasil é obrigatório para quem tem de 18 a 70 anos. A Constituição Federal faculta a inscrição e a votação a quem tem 16 e 17 anos, aos que têm mais de 70 anos e aos analfabetos.

Fonte: Portal Brasil