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sexta-feira, 24 de janeiro de 2014

Obras da UPA 3: dívidas superam R$ 1,8 milhão

Prefeitura fecha acerto para quitar pendências com empresa que iniciou empreendimento

Obras da UPA 3: dívidas superam R$ 1,8 milhãoA prefeitura de Bento Gonçalves deu, nesta semana, o último passo para encerrar os contratos que mantinha com a Engeporto Projetos e Construções, responsável por iniciar a construção de quatro novas Unidades Básicas de Saúde (UBSs) e a Unidade de Pronto Atendimento 3 (UPA), no bairro Botafogo. Dois projetos foram remetidos à Câmara de Vereadores, e aprovados em sessão extraordinária, na quarta-feira, 22, garantindo a destinação de R$ 1.850.000 para quitação das dívidas com a empresa pelos serviços já executados. 

O valor foi apurado pela Unidade Central de Controle Interno (UCCI) e sairá do orçamento das secretarias de Saúde e de Viação e Obras Públicas. No montante, estão inseridos R$ 32.105 que serão pagos para cobrir custos de desmobilização das equipes e materiais de trabalho. Na mesma sessão parlamentar, o Legislativo também aprovou a utilização de outros R$ 300 mil do Fundo Municipal do Desenvolvimento Integrado (FMDI) para investimentos na conclusão da primeira etapa do agora chamado Hospital do Povo, que nasceu como Complexo de Saúde do Trabalhador (CST) no governo anterior. 

No início das negociações entre a prefeitura e a construtora, entretanto, o valor cobrado pelos serviços executados – que, a partir de outubro de 2012, após a crise financeira nos cofres públicos, pouco avançaram – era ainda maior. “A proposta da empresa quando nos reunimos para tentar o acordo pela primeira vez foi de R$ 5 milhões. Os nossos valores, apontados pelas auditorias técnicas, seriam próximo a R$ 2,3 milhões”, explica o secretário de Finanças, Marcos Fracalossi. Em maio, a administração municipal já havia pago R$ 450 mil para tentar agilizar as obras.

Segundo o pacto firmado, a primeira parcela, de R$ 850 mil, será paga até esta sexta-feira, dia 24. A segunda e a terceira parcelas, de R$ 500 mil cada, serão pagas até o dia 24 de fevereiro e 24 de março, respectivamente. O acerto também determina que a Engeporto se responsabilize a quitar eventuais débitos com fornecedores e abra mão da possibilidade de recursos administrativos e novas cobranças.

Novas licitações

O anúncio do rompimento de contrato com a Engeporto foi feito final de novembro, quando o prefeito Guilherme Pasin lançou três novas licitações para empreendimentos na saúde, uma delas para finalizar a UPA 3, com previsão de investimentos de quase R$ 510 mil. As outras duas são para a instalação de uma subestação de energia elétrica, ao custo de R$ 227,7 mil, e para reboco, fechamento provisório das janelas e cobertura do prédio de internação, que fica atrás da UPA, com aplicação de R$ 165,8 mil. 

As propostas de novas empresas interessadas serão conhecidas em 12 de fevereiro. Duas das UBSs iniciadas, nos bairros Fenavinho e Cohab, em estrutura de lata e com isopor em sua composição, também passarão por novas licitações no mesmo período. Nos outros postos, nos bairros Tancredo/Conceição e Vila Nova 2, as construções, ainda em fase inicial, podem ser concluídas em alvenaria.

Jornal SerraNossa - Reportagem: Jorge Bronzato Jr.

quarta-feira, 22 de janeiro de 2014

Pagamento de valores devidos põe ponto final na paralisação das obras da UPA em Bento

Austeridade e absoluta seriedade no uso dos recursos públicos. Diálogo, como prática em todas as instâncias para decisão e execução das ações voltadas a coletividade, foram os princípios estabelecidos pela atual administração pública municipal na determinação de retomar as obras de construção da Unidade de Pronto Atendimento (UPA), no bairro Botafogo, com maior brevidade possível.

Durante boa parte do ano de 2013 o executivo municipal buscou alternativas para assegurar a conclusão dos serviços paralisados em 2012, no entanto, a inexecução parcial dos contratos pela empresa vencedora da licitação, levou a Prefeitura a decidir pelo rompimento de todos os contratos com a empreiteira e abertura de novas licitações. Assim, após diversas rodadas de negociações, um acordo foi estabelecido entre a municipalidade e a empresa que prevê o pagamento de R$ 1,85 milhão para quitação total dos valores devidos pelas obras executadas.              

Neste sentido, os vereadores votam nesta quarta-feira (23), durante sessão extraordinária, projeto do executivo que solicita a abertura de dois créditos especiais complementares a serem destinados para a quitação dos valores pendentes desde o inicio da obra. Do total a ser pago, R$ 1,54 milhão virá de recursos da Secretaria Municipal de Saúde e restante do caixa geral da prefeitura. O valor será quitado em três parcelas a serem pagas nos dias 24 de janeiro (R$ 850 mil), 24 de fevereiro (R$ 500 mil) e 24 de março (R$ 500 mil).              

De acordo com o secretário de Finanças, Marcos Fracalossi, em contabilidade pública, indenização é a nomenclatura técnica utilizada para referir-se ao pagamento de determinado serviço que não foi contabilizado no tempo correto. Neste caso, o pagamento refere-se a serviços executados em 2012. "Na prática estamos falando em pagamento de obra feita, ou seja, só estamos pagando o que os engenheiros constataram como construído. Nada está se pagando a título de multa, ou outro tipo de valor que não se refira à obra executada", destaca Fracalossi.              

Conforme foi apurado pela Unidade Central de Controle Interno (UCCI), com base nos relatórios, dados contábeis, planilhas de medição e empenhos, o valor a ser pago referente às obras executadas seria de R$ 2,069 milhões. Somando as correções monetárias, o total chegaria a R$ 2,3 milhões. O acordo que resultou no valor de R$ 1,85 milhão foi conduzido pela Secretaria Municipal de Finanças, levando em conta valores referentes aos serviços já executados, mas considerando também os custos das adequações previstas no contrato original.              

Além da UPA, a empresa havia sido vencedora das licitações para a execução das Unidades Básicas de Saúde (UBSs) dos bairros Tancredo Neves, Fenavinho, Cohab, Vila Nova II e das subprefeituras de São Pedro e Vale dos Vinhedos, e da Praça dos Esportes e da Cultura, no bairro Ouro Verde. Algumas obras não chegaram a ser executadas e outras foram paralisadas em 2012. No caso da UPA, novas licitações já foram abertas ainda em novembro com vistas à conclusão da obra. A expectativa é que após a assinatura do contrato as obras estejam concluídas em 90 dias        


Assessoria de Comunicação Social Prefeitura
Foto: Gustavo Bottega

domingo, 24 de novembro de 2013

Prefeitura rompe contrato e autoriza nova licitação para a UPA


A Prefeitura de Bento Gonçalves rompeu o contrato com a empresa Engeporto, inicialmente contratada para realizar a obra da Unidade de Pronto Atendimento (UPA), no bairro Botafogo, e das Unidades Básicas de Saúde (UBSs), nos bairros Fenavinho, Tancredo Neves/Conceição, Cohab II e Vila Nova II, conhecidas como “unidades de latas”.

No caso da UPA, 95% das obras foram concluídas, mas são necessários reparos e adequações devido a falhas na execução do projeto e da interrupção das obras em outubro de 2012, o que contribuiu para a deterioração de várias dependências e equipamentos já instalados. Os problemas estão detalhadas em um relatório apurado pela Unidade Central de Controle Interna (UCCI) e os custos necessários para as adequações foram calculados de acordo com a tabela do Sistema Nacional de Pesquisa de Custos e Índices da Construção Civil (Sinapi).  As UBSs não foram concluídas e apresentam inconformidades com relação à legislação que regulamenta o funcionamento de unidades de saúde pública. 

Com o rompimento do contrato, a Prefeitura ganhará em agilidade para completar o trabalho. Um novo processo licitatório foi autorizado nesta quinta-feira, dia 21, pelo Prefeito Guilherme Pasin, que espera concluir a unidade no primeiro semestre de 2014. É mais uma obra que a administração está agilizando, devido à economia gerada no primeiro ano de governo. “Vamos utilizar recursos próprios para isso, e esperamos que a nova licitação esteja concluída em 45 dias quando devemos retomar os trabalhos”, afirmou.

Além da conclusão da UPA, com a nova licitação já autorizada, outras obras também devem ser agilizadas, como é o caso das UBSs. Em cada uma delas os processos de contratação serão individualizados. As unidades terão seus projetos originais modificados de tal forma que garantam a aprovação dos órgãos reguladores.

De acordo com o secretário municipal de Saúde, Roberto Miele, o rompimento do contrato se deve a uma série de dificuldades enfrentadas pelo atual governo junto à empresa, que não cumpriu os acordos firmados ao longo deste ano, e não estaria em condições de contratar serviços e comprar materiais para adiantar mais a obra. 

Durante boa parte do ano a Prefeitura tentou um acordo com a empresa vencedora da licitação para que as obras fossem concluídas, mas não obteve êxito. O prefeito determinou à Secretaria Municipal de Finanças que estabeleça um acordo com a empresa para o pagamento do valores referentes aos serviços já executados, mas garantiu que os custos das adequações previstas no contrato original serão considerados no momento do acerto. 

Uma nova licitação para*:

- Conclusão da UPA: R$ 509.855,50
- Alvenarias, fechamento provisório das janelas e cobertura da internação: R$ 165.848,15;
- Subestação de energia elétrica: R$ 227.715,46
*valores estimados