Mostrando postagens com marcador Rua Coberta. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Rua Coberta. Mostrar todas as postagens

sábado, 19 de julho de 2014

Autorizada licitação para a Rua Coberta

Revisão da proposta garantiu economia de 45%, dinheiro que ficará na conta para segunda fase

Autorizada licitação para a Rua CobertaMesmo sem o lançamento do edital de licitação, o que deve ocorrer na próxima semana, a implantação da Rua Coberta já tem uma segunda fase garantida. A etapa seguinte será conduzida com os mesmos recursos conquistados pela prefeitura junto ao governo federal, graças a uma revisão no projeto inicial que permitiu uma economia de cerca de 45% na utilização das verbas – o saldo permanecerá na conta do município para ser destinado ao projeto. Nesta quinta-feira, dia 17, o prefeito Guilherme Pasin assinou a autorização para abertura do processo licitatório.

A iniciativa terá repasse federal de R$ 1,1 milhão e contrapartida de R$ 96 mil do governo local. Segundo o secretário de Turismo, Gilberto Durante, a proposta original, planejada para a rua Rolando Gudde, nos fundos da Casa das Artes e com 50 metros de extensão, será mantida. “Levamos em consideração os conceitos básicos do projeto e a utilização de elementos modernos e mais baratos que hoje são utilizados na construção civil, mas sem perder em qualidade”, explica.

A fase posterior ainda será avaliada pela prefeitura, que definirá daqui para frente se trabalhará com a possibilidade de ampliação da estrutura ou se utilizará o recurso restante para melhorias internas. Este último caminho é o mais provável a ser seguido. “É a tendência, porque temos que pensar em um espaço que seja realmente útil, tanto para o turismo quanto para a comunidade”, analisa o secretário.

Antes disso, também deve ser definida a utilização dos três espaços fixos que serão instalados na parte interna. Um deles pode ser destinado para um café e os outros dois, para comércio. Existe ainda a possibilidade de criação de um palco móvel, de acordo com eventos realizados no local.

Complexo

O secretário destaca que, a médio prazo, o objetivo é que a Rua Coberta faça parte de um complexo turístico e cultural no bairro Planalto, ligando-se tanto à Fundação Casa das Artes quanto ao Corredor Enogastronômico que tem como destaque a movimentada rua Herny Hugo Dreher. “Vamos unir essas atrações e valorizar os espaços, com ajardinamento, bancos e outras ações”, conclui Durante.

A estrutura

- A Rua Coberta será implantada na rua Rolando Gudde, no bairro Planalto (nos fundos da Casa das Artes), e terá 50 metros de extensão – da esquina com a avenida Presidente Costa e Silva até o final do terreno da Fundação.
- A estrutura principal de sustentação será metálica, com revestimento em madeira e aço escovado.
- A cobertura será feita com telhas translúcidas.
- O piso será de basalto, com detalhes em basalto rústico.
- Na parte interna, serão criados pelo menos três módulos comerciais, que ainda não tiveram as atividades definidas. Os espaços terão revestimento em basáltico rústico e madeira.

Reportagem: SerraNossa - Jorge Bronzato Jr.

terça-feira, 13 de maio de 2014

Rua Coberta deve necessitar de prorrogação

Projetos deveriam ter obras iniciadas em junho, mas ainda passam por mais ajustes

Rua Coberta deve necessitar de prorrogaçãoDois importantes projetos que contam com recursos do Ministério do Turismo (Mtur) para terem as obras iniciadas em Bento Gonçalves ainda emperram na burocracia. Apesar de ter prazo até o final de junho para que a construção da Rua Coberta e o asfaltamento da pista do Aeródromo comecem, a prefeitura deverá pedir uma prorrogação nas duas propostas, que ainda passam por ajustes.

No caso da Rua Coberta, a última movimentação ocorreu em março, quando a Caixa solicitou alguns ajustes no material remetido ainda em outubro do ano passado à instituição bancária, responsável pela liberação das verbas. Agora, a secretaria de Turismo (Semtur) trabalha na revisão do projeto para enviá-lo, mais uma vez à análise. Sem o aval da Caixa para utilização do montante federal de R$ 1,1 milhão, que terá contrapartida local de mais R$ 96 mil, não é possível abrir licitação.

O Aeródromo, que para deixar de ter a pista de chão batido terá investimentos de R$ 2,3 milhões em repasse da União e R$ 170 mil dos cofres municipais, ainda depende, principalmente, de definições quanto a liberações ambientais para a obra. Há cerca de 30 dias, representantes do Executivo reuniram-se com técnicos da Fundação Estadual de Proteção Ambiental (Fepam) para tentar agilizar as adequações exigidas.

Sem risco
Para o secretário municipal de Turismo, Gilberto Durante, este segundo projeto é o que pode demorar mais para começar a sair do papel, pela complexidade do empreendimento. Mesmo assim, ele garante que, nos dois casos, não há possibilidade de que as verbas sejam perdidas, mesmo com o adiamento para o início dos trabalhos, que pode chegar até a um ano. “Nós estamos tomando todos os cuidados para não correr nenhum risco com os prazos. Quando se envolve várias instâncias, essa tramitação tende a ser um pouco mais complicada, mas estamos encaminhando tudo que nos é solicitado”, afirma.

As propostas

Rua Coberta: a implantação será na rua Rolando Gudde, nos fundos da Casa das Artes, com 50 metros de extensão – da esquina com a avenida Presidente Costa e Silva até o final do terreno da Fundação Casa das Artes – e provavelmente três espaços fixos. O local também pode ter um palco móvel e seguirá, de acordo com o secretário Gilberto Durante, a linha apresentada na primeira perspectiva, em 2012, com a exploração de temas da cultura local, como uva e vinho. O projeto prevê repasse federal de R$ 1,1 milhão e contrapartida de R$ 96 mil do município. Segundo a prefeitura, a Caixa solicitou novos ajustes em março e as alterações devem ser encaminhadas em breve à instituição bancária.

Aeródromo: está previsto o asfaltamento de 1,2 mil metros da pista, que foi cedida pelo aeroclube à prefeitura ainda em 2011. Para a iniciativa, R$ 2,3 milhões virão do Ministério do Turismo e outros R$ 170 mil dos cofres da prefeitura. A espera por obras já supera dois anos e, para avançar, a iniciativa depende, principalmente, de liberação ambiental. Em 2011, a administração também recebeu, por duas décadas, a cessão de outros 7.000m² do entorno, que teriam acesso independente ao utilizado hoje pela escola de pilotagem. Uma proposta paralela, em parceria com empresários locais e aplicação de mais R$ 1 milhão, poderá viabilizar a instalação de pátio e garagem para as aeronaves, além da construção de um terminal.

Casa do Artesão

Com R$ 292,5 mil garantidos pelo Mtur, por meio de uma emenda parlamentar da senadora Ana Amélia Lemos (PP-RS), e contrapartida de R$ 32,5 mil, a prefeitura pretende construir a Casa do Artesão na esquina das ruas Silva Paes e Duque de Caxias, nas proximidades da Estação Férrea. A intenção é abrigar no local os artesãos que hoje comercializam seus produtos na Via Del Vino, na Casa do Vinho. Segundo Durante, o projeto já está sendo elaborado.

Reportagem: Jornal SerraNossa - Jorge Bronzato Jr.

sábado, 22 de fevereiro de 2014

Prefeito garante a implantação de faixa seletiva

Mesmo com a manifestação contrária dos comerciantes e a forte pressão para o cancelamento do projeto, o prefeito Guilherme Pasin manteve o posicionamento favorável à faixa seletiva. Segundo o prefeito, dados técnicos foram analisados para verificar a viabilidade do projeto. Essa medida, para ele, passa confiança sobre os pontos positivos da mudança. "Não podemos deixar de fazer uma alteração pensando que vai prejudicar mais um setor que o outro. Para mudar para melhor não podemos ficar presos a conceitos", declara.

No entanto, o prefeito prometeu analisar e ponderar os dados levantados pelos representantes do comércio. Pasin explicou ainda que o Centro não irá perder estacionamento, mas sim, terá essas vagas reposicionadas. "As ruas não ficarão com menos vagas. O que faremos será uma realocação. Se em um mês e meio a operação não der certo, podemos voltar atrás. Esta não é uma medida definitiva, mas sim, um teste", explica.

Pasin confirmou que o início da implementação da faixa seletiva será em março. Se os resultados forem positivos, o projeto terá continuidade com as próximas etapas. "Qualquer mudança que formos fazer irá gerar impacto e causará algum desconforto. Foi assim também com o projeto da Rua Coberta. Me sinto no direito de seguir as convicções que a gente constrói, pensando no coletivo", finaliza.