Prefeito garante a implantação de faixa seletiva

Mesmo com a manifestação contrária dos comerciantes e a forte pressão para o cancelamento do projeto, o prefeito Guilherme Pasin manteve o posicionamento favorável à faixa seletiva. Segundo o prefeito, dados técnicos foram analisados para verificar a viabilidade do projeto. Essa medida, para ele, passa confiança sobre os pontos positivos da mudança. "Não podemos deixar de fazer uma alteração pensando que vai prejudicar mais um setor que o outro. Para mudar para melhor não podemos ficar presos a conceitos", declara.

No entanto, o prefeito prometeu analisar e ponderar os dados levantados pelos representantes do comércio. Pasin explicou ainda que o Centro não irá perder estacionamento, mas sim, terá essas vagas reposicionadas. "As ruas não ficarão com menos vagas. O que faremos será uma realocação. Se em um mês e meio a operação não der certo, podemos voltar atrás. Esta não é uma medida definitiva, mas sim, um teste", explica.

Pasin confirmou que o início da implementação da faixa seletiva será em março. Se os resultados forem positivos, o projeto terá continuidade com as próximas etapas. "Qualquer mudança que formos fazer irá gerar impacto e causará algum desconforto. Foi assim também com o projeto da Rua Coberta. Me sinto no direito de seguir as convicções que a gente constrói, pensando no coletivo", finaliza.

Lojistas pedem revisão de projeto

Após manifestações na Câmara de Vereadores realizada nesta semana, comerciantes do Centro se reuniram com o prefeito Guilherme Pasin na quinta-feira, 20, para dar continuidade aos debates envolvendo a faixa seletiva para transporte público. Totalmente contrários ao projeto, os representantes entregaram um abaixo-assinado com 200 assinaturas a Pasin. O principal pedido dos lojistas é para que o município adie a implantação da faixa especial.

O projeto da faixa seletiva, aprovado pelo Conselho Municipal de Trânsito, será implementado primeiramente na rua Barão do Rio Branco. Após essa etapa e fase de testes, se os resultados forem positivos, a faixa será expandida para as ruas Saldanha Marinho, Júlio de Castilhos, Osvaldo Aranha e Guilherme Fasolo. Para viabilização da faixa para ônibus e táxis é preciso a realocação das vagas de estacionamento do lado direito da via.

De acordo com o comerciante Daniel Dal Magro o projeto irá impactar negativamente todos os lojistas da região, não apenas na rua Barão do Rio Branco, onde a faixa será executada inicialmente. Segundo ele, as vagas de estacionamento serão retiradas fazendo com que o Centro se torne apenas um corredor de passagem. "Ninguém está pensando em recolocar essas vagas e isso irá prejudicar o comércio e todos os serviços do entorno. As pessoas não irão mais parar no Centro. Induzir o uso do ônibus é errado, esta não é a realidade de Bento", afirma.

Para os comerciantes, a retirada de vagas de estacionamento é igual a perda de clientes. A medida, segundo eles, irá gerar queda de faturamento, demissões e redução do quadro de funcionários. "Nós desconhecíamos o projeto e ficamos sabendo apenas pela mídia. Não fomos procurados para trocar ideias. Entendemos que existem outras alternativas para amenizar o problema do trânsito antes de instalar o corredor de ônibus", complementa Dal Magro.

Mudança para mobilidade humana

Segundo dados levantados pela Secretaria de Mobilidade Urbana, cerca de 572 ônibus circulam na rua Barão do Rio Branco - a primeira via escolhida para implantação da faixa seletiva. Um dos critérios analisados para o funcionamento da faixa é o fluxo de veículos. Para a realização da faixa seria preciso 25 a 30 veículos circulando por hora. A realidade, no entanto, é muito maior: a cada hora, 47 ônibus circulam pela rua.

Conforme o secretário de Mobilidade Urbana, Mauro Moro, o grande fluxo de coletivos é só um dos fatores que tornam a faixa seletiva essencial para uma melhoria significativa no trânsito do município. A redução do tempo de viagem dos passageiros, além do baixo custo para implantação, estão entre os fatores ressaltados por Moro. "O quanto mais precisamos apresentar para a população para convencer a todos de que a mudança é necessária? Os dados falam por si, e falam muito", questiona.

De acordo com o secretário, a faixa seletiva só tem pontos positivos para acrescentar ao trânsito. "Estou convicto de que o resultado será positivo e que vamos passar muito em breve para as próximas etapas", afirma. Para Moro, a importância está na realização deste primeiro teste na rua Barão do Rio Branco. "Toda mudança gera descontentamento. Já estávamos esperando manifestações contra. Mas é preciso que a população entenda que trabalhamos pela coletividade", destaca. 

Estacionamento reorganizado

A principal resistência para a implementação da faixa está na retirada das vagas para estacionamento que supostamente influenciariam negativamente o comércio. As vagas do lado direito serão retiradas, deixando a via livre apenas para a circulação de ônibus e táxis. Sobre a questão, Moro explica que as vagas não serão retiradas, mas sim, posicionadas em outras vias. "Das 24 vagas de estacionamentos na Barão do Rio Branco que serão retiradas, 18 já foram compensadas em outros pontos nas mesmas quadras à esquerda, onde não havia previsão de vagas. Outras seis vagas também serão implantadas nas mesmas quadras".

Para o secretário, o foco do projeto está em solucionar o caos do trânsito e melhorar a saúde das vias. "Hoje precisamos pensar em mobilidade humana e não mais em mobilidade urbana. As ruas não são apenas dos veículos, mas da comunidade, trabalhadores, usuários de transporte coletivo. O projeto é macro e pretende solucionar tudo isso", justifica.

Prefeitura realiza reunião para discutir 'rolezinhos'

Trinta jovens se reunirão com representantes do Ministério Público e da prefeitura para evitar ações judiciais; em Brasília, ministros também debaterão o tema

Jovens, representantes de shoppings e o Ministério Público Estadual (MPE) vão se reunir nesta quarta-feira na prefeitura de São Paulo para discutir os ‘rolezinhos’. O objetivo do encontro é reunir a Secretaria Municipal de Promoção da Igualdade Racial, órgão da prefeitura que responsável pela conversa, para tentar intermediar um acordo. 

A ação pretende evitar ações judiciais contra a organização desses eventos. Uma proposta informal é criar espaços nos estacionamentos dos centros de compra para que os ‘rolezeiros’ possam se encontrar. De acordo com a assessoria da Secretaria, há uma negociação com trinta jovens que teriam se destacado nas convocações dos 'rolezinhos' nas últimas semanas. Eles teriam o maior número de seguidores nas redes sociais. A Secretaria não divulgou os nomes dos participantes. MPE confirmou a presença do promotor Alfonso Presti, da 4ª Promotoria Criminal da capital. A Associação Brasileira de Shoppings Centers (Abrasce) também participará da reunião.

Brasília - Os ministros do governo Dilma se reunirão ainda nesta quarta-feira para debater o assunto. Estão confirmados para o encontro os ministros Gilberto Carvalho (Secretaria-Geral da Presidência), José Eduardo Cardozo (Justiça), Marta Suplicy (Cultura) e a Associação de Lojistas de Shoppings. 

(Com Estadão Conteúdo)

Comércio terá dificuldades em contratar para o Natal

O mês de outubro se aproxima e com ele uma tradição já consolidada nas vitrinas do comércio de Bento Gonçalves, a “Poesia na Vitrine”, como alusão ao Congresso Nacional de Poesia que há anos se realiza na cidade. Este ano, entretanto não é só a poesia que vai para a vitrine. Em muitas lojas há um cartazete com o aviso da existência de vagas para vendedores e crediaristas no comércio. É a necessidade de reforçar a equipe com vistas às vendas natalinas.

A comerciante Helenir Bedin, com larga experiência em entidades do setor demonstra preocupação com a dificuldade em encontrar pessoal qualificado e com desejo de trabalhar no comércio. “Entendemos que nossa carga horária é um pouco mais pesada por conta do sábado, mas o salário compensa”, imagina ela, lembrando que o básico um pouco superior a R$ 800,00 pode facilmente chegar a R$ 1.500,00 ou R$ 1.800,00 com o acréscimo das comissões.

Outra dificuldade é a tomada de decisão por conta do comerciante: “As vendas custam a deslanchar e normalmente o pessoal deixa para a última hora”. A comerciante sugere que os clientes não deixem para a última hora suas compras e assim tenham um atendimento melhor por parte de lojistas e vendedoras.

Lojistas alegam prejuízo com Brique da Praça na Via Del Vino

A realização de mais uma edição do Brique na Praça no sábado (11), véspera do Dia das Mães, na Via Del Vino, próximo do comércio, gerou desconforto para os lojistas do Município. Pelo menos este é o entendimento do Sindicato do Comércio Varejista (Sindilojas/BG), conforme o primeiro vice-presidente da entidade, Jamirton Benazzi. 

“As entidades nenhuma sabia que o Brique iria acontecer aqui. O Brique aconteceu de uma forma meio que no escuro. Todo mundo quieto, montou sua barraca no sábado. Nós entidade, recebemos muitas ligações, muito descontentamento dos lojistas, por se tratar do Dia das Mães, segunda melhor data para faturamento”, comentou.

Benazzi entretanto, salientou que o comércio não é contra o Brique, e sim, a informalidade. “Isso não é Brique da Praça, é um comércio informal. O brique está descaracterizado. O Poder Público tem que saber o que pode ser vendido e o que não pode. Temos que sentar e conversar”, acrescentou o dirigente.

O coordenador do Instituto Pequeno Grande Campeão, entidade organizadora do Brique, Jéferson Vidal, agradeceu aos que participaram os 41 expositores do evento, e salientou que o foco “não é incomodar e nem atrapalhar o comércio”.

“Aconteceu na Via Del Vino por questão de calendário que a gente idealizou para várias praças do município. O Brique cumpriu os direitos e deveres, sendo cuidadoso na montagem das barracas, não atrapalhando a entrada e saída do comércio”, mencionou ainda o coordenador.

Vidal finalizou dizendo haver “irrelevância por parte de algumas pessoas. As pessoas tem que conhecer o evento, evento voltado as entidades, beneficente, é necessário conhecer antes de jogar qualquer pedra”. Ele ainda pediu paciência e afirmou que “é uma vez só do ano que vai acontecer o Brique na Vida Del Vino”.

O Brique da Praça é um evento com o objetivo de reunir entidades beneficentes, pessoas fisicas e pessoas juridicas da cidade para a comercialização de produtos institucionais e outros confeccionados, captados ou doados às mesmas, a fim de auxiliá-las na manutenção de seus projetos e ações de sustentabilidade, conforme o site do Instituto Pequeno Grande Campeão (www.briquenapraca.com).

Na ocasião este ano de 2013, o Brique da Praça, conta com 11 edições:

01º Brique: 09/Fevereiro (já aconteceu) na Praça Centenário;

02º Brique: 09/Março (este foi cancelado) no Campo do Batalhão – 6º B Com;

03º Brique: 06/Abril (já aconteceu) na Praça Centenário;

04º Brique: 11/Maio (já aconteceu) na Praça Via Del Vino;

05º Brique: 08/Junho (inscrições de 13 à 29 de Maio) na Praça Centenário;

06º Brique: 06/Julho (inscrições de 10 à 28 de Junho) na Praça Vico Barbieri;

07º Brique: 10/Agosto (inscrições de 15 à 31 de Julho) na Praça Centenário;

08º Brique: 14/Setembro (inscrições de 12 à 30 de Agosto) na Praça Walter Galassi;

09º Brique: 05/Outubro (inscrições de 09 à 30 de Setembro) na Praça Centenário;

10º Brique: 09/Novembro (inscrições de 14 à 31 de Outubro) na Esc. Maria B Frota - CAIC; e

11º Brique: 07/Dezembro (inscrições de 11 à 29 de Novembro) na Praça Centenário, respectivamente,  já fazendo parte do Calendário de Eventos do Município.

                                                                Fonte: Central de Jornalismo da Rádio Difusora 890

                                                                                http://difusora890.com/pod/?p=2483

                                                                                      Site www.briquedapraca.com