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sábado, 20 de julho de 2013

Continua impasse sobre interdição do Presídio

Nova vistoria foi recomendada, desta vez pela 16ª Coordenadoria Regional de Obras Públicas do Estado

Continua impasse sobre interdição do Presídio
Mesmo com um laudo do Corpo de Bombeiros alegando que o presídio estadual de Bento Gonçalves oferece condições mínimas de segurança contra incêndio, uma nova vistoria deve ser realizada pela 16ª Coordenadoria Regional de Obras Públicas (16ª CROP). O objetivo é averiguar a possibilidade de atender a demandas remanescentes da solicitação feita pelos Bombeiros, como a construção de um sistema hidráulico, instalação de proteção contra descarga atmosférica (para-raios), colocação de sistema de iluminação de emergência e construção de mais uma saída de emergência no segundo pavimento, onde funciona o setor administrativo da penitenciária. Segundo a juíza Fernanda Ghiringhelli de Azevedo, titular da 1ª Vara Criminal e da Vara de Execuções Criminais de Bento Gonçalves, não há data especificada para a vistoria, mas a recomendação é que ela ocorra com a maior brevidade possível.


Durante a reunião, que aconteceu na última sexta-feira, dia 12, ficou definido também que as placas de sinalização já instaladas sejam substituídas por outras que proporcionem mais luminosidade, favorecendo a visualização à noite. Conforme o diretor do presídio, Volnei Zago, duas licitações já foram feitas pela Superintendência dos Serviços Penitenciários (Susepe) e, em breve, os novos equipamentos e o sistema de iluminação de emergência serão instalados. A compra de novos extintores e a recarga dos já existentes – outra solicitação dos Bombeiros – já havia sido atendida. Em 30 dias, um novo relatório produzido pela administração da penitenciária deve ser concluído e entregue ao Judiciário, apontando de que forma as exigências foram cumpridas. 

Participaram da reunião a juíza Fernanda Ghiringhelli de Azevedo; o delegado penitenciário regional Roniewerton Pacheco Fernandes; o promotor Gílson Borguedulff Medeiros, do Ministério Público; o defensor Rafael Carrard, da Defensoria Pública; Volnei Zago, diretor do presídio; capitão Sandro Carlos Gonçalves da Silva, comandante do 2º Subgrupamento de Combate a Incêndio (2º SCI) e do 2º Subgrupamento de Busca e Salvamento (2º SBS); e José Ernesto Morgan Oro, presidente do Conselho da Comunidade na Execução Penal. Ficou ainda acertado que o Conselho da Comunidade deverá arcar com parte das despesas necessárias para a adequação do local. 


Interdição


O pedido de interdição total do Presídio foi feito pelo Ministério Público no último mês de abril. A medida teve como motivação a superlotação do local e o resultado da inspeção realizada pelo Corpo de Bombeiros. De acordo com o promotor de Justiça Gílson Borguedulff Medeiros, havia risco iminente em caso de sinistros. Segundo ele, há ainda risco de fugas, rebelião e incêndio, especialmente porque a penitenciária está localizada em área central da cidade há mais de 50 anos.


Reportagem: Katiane Cardoso