Mostrando postagens com marcador cesta básica. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador cesta básica. Mostrar todas as postagens

quinta-feira, 9 de janeiro de 2014

Porto Alegre tem a cesta básica mais cara

O Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (DIEESE), realizou durante todos os meses de 2013, a Pesquisa Nacional da Cesta Básica, em 18 capitais do país. Todas tiveram um aumento no decorrer do ano, sendo que nove localidades apresentaram variações acima de 10%, e as maiores elevações foram apuradas em Salvador (16,74%), Natal (14,07%) e Campo Grande (12,38%). As menores oscilações ocorreram em Goiânia (4,37%) e Brasília (4,99%).

Apesar de apresentar a terceira menor variação positiva, 0,14%, Porto Alegre foi a capital onde se constatou, em dezembro, o maior valor para a cesta básica (R$ 329,18), seguido por São Paulo (R$ 327,24) e Vitória (R$ 321,39). Os menores valores médios foram observados em Aracaju (R$ 216,78), João Pessoa (R$ 258,81) e Salvador (R$ 265,13).

Com base no custo apurado para a cesta de Porto Alegre, e levando em consideração que o salário mínimo deveria suprir as despesas de um trabalhador e sua família com alimentação, moradia, saúde, educação, vestuário, higiene, transporte, lazer e previdência, o DIEESE estima mensalmente o valor do salário mínimo necessário. Em dezembro, o menor salário pago deveria ser R$ 2.765,44, ou seja, 4,08 vezes o mínimo em vigor, de R$ 678,00.


Informações: DIEESE

domingo, 8 de dezembro de 2013

Porto Alegre segue com cesta básica mais cara do País, indica Dieese

Porto Alegre seguiu em novembro com a cesta básica mais cara entre as 18 capitais brasileiras pesquisadas pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese). De acordo com os dados divulgados nesta quinta-feira, o conjunto de 13 itens custou no mês passado R$ 328,72, uma alta de 1,18% na comparação com outubro.
 
Cinco produtos em especial pesaram mais no bolso do consumidor. O principal deles foi o tomate, que teve alta de 9,3%. O aumento está relacionado às condições climáticas que afetam a produção e a redução no volume de produto disponível, explicou a economista do Dieese, Daniela Sandi.
 
O açúcar e o pão também ficaram mais caros para os consumidores. Os clientes encontraram, porém, algumas reduções, como na batata, que ficou 4,62% mais barata; no café (-3,85%) e no leite (-3,81%). Apesar das variações de preço dos produtos ao longo do ano, a cesta básica acumulou alta de 11,6%, apontando para um reajuste médio dos preços. Segundo a economista, a redução de tributação feita pelo governo federal, em março deste ano, pode ter auxiliado para que o aumento não fosse maior, mesmo sem poder precisar o impacto das desonerações.
 
A verdade é que a população precisa trabalhar mais para comprar os itens considerados básicos de alimentação. O custo da cesta básica representa 52,70% do salário mínimo líquido, sendo que em novembro do ano passado, representava 50,12%. Em carga horária, isso significa que o trabalhador precisa cumprir uma jornada de 106h40min para adquirir os produtos básicos.
 
A elevação no custo da cesta básica não foi exclusiva em Porto Alegre. De acordo com o DIEESE, das 18 capitais pesquisadas, 15 apresentaram reajustes. As maiores elevações ficaram em Fortaleza, com 3,47%; Florianópolis e Belo Horizonte, com 2,67%. Foi registrado redução em Goiânia, Aracaju e Recife.
 
* Correio do Povo

domingo, 29 de setembro de 2013

PROCON ORIENTA SOBRE CUIDADOS NECESSÁRIOS NA HORA DE COMPRAR ALIMENTOS


O Procon de Bento Gonçalves orienta para que o consumidor, ao constatar que os alimentos estão estragados ou com objetos suspeitos não identificados, informe imediatamente a Anvisa (0800-6429782), a Vigilância Sanitária do Município ou a Delegacia do Consumidor, que é o órgão responsável da Polícia Civil, efetuando ocorrência policial. Desse modo, a autoridade policial realizará a apuração, por meio do inquérito ou termo circunstanciado, dos crimes praticados contra os consumidores. Após isso, com o registro de ocorrência em mãos, o consumidor pode procurar o Procon.
O coordenador do órgão no município, Maciel Giovanella, lembra que se o consumidor adquirir produtos que apresentem alguma contaminação ou a presença de algo não identificado, pode solicitar ao fornecedor a substituição do produto por outro da mesma espécie em perfeitas condições ou a restituição imediata da quantia paga. "Se ficar comprovado que houve irregularidade no processo de fabricação de um alimento, a empresa fabricante poderá ser penalizada nos termos do Código de Defesa do Consumidor. Além disso, o consumidor tem o direito de ser indenizado pelo constrangimento e pelos danos que possam afetar a sua saúde na forma judicial", salienta.  

Atenção às embalagens dos produtos

Leia com cuidado as informações escritas sobre os produtos em letras legíveis sobre data de fabricação, prazo de validade, composição, peso, modo de usar, advertências sobre os riscos e outros dados essenciais ao consumidor. Não leve para casa embalagens estufadas, enferrujadas, amassadas, furadas, rasgadas, violadas ou que estejam vazando. Latas assim podem indicar que o alimento está estragado. Se você só notar o problema quando chegar em casa, tome as seguintes providências:
- procure o estabelecimento onde foi feita a compra; - apresente a nota fiscal ou ticket e exija a troca ou peça seu dinheiro de volta;
- se o fornecedor não quiser trocar o produto, envie uma reclamação por escrito ao estabelecimento em que comprou o produto;
- peça ajuda ao Procon;
- se você se sentir mal, com intoxicação, após consumir um alimento estragado, procure imediatamente um médico;
- guarde as receitas que o médico passar e os comprovantes de despesas e, assim que puder, entre em contato com a Vigilância Sanitária. Informe com detalhes, qual o alimento suspeito, onde você o comprou e a hora que comeu ou bebeu;
- a declaração dada pela Vigilância Sanitária servirá como prova, caso você recorra à Justiça.  

Caso em Bento Gonçalves
O Procon de Bento Gonçalves notificou nesta quinta-feira (26/09) uma empresa fabricante de alimentos, para que esclareça o relato de uma consumidora do bairro São Francisco, que teria achado um animal morto em um sachê de molho de tomate num estabelecimento comercial da cidade. Devido à notificação a fabricante terá de informar o número de lote, a data de fabricação e de validade dos produtos, o total de unidades distribuídas na cidade e os potenciais riscos à saúde e à segurança aos consumidores. As ações estão sendo promovidas pelo órgão e também pela Vigilância Sanitária. 

Segundo informações colhidas junto à Vigilância Sanitaria, o material foi recolhido e enviado para análise. 


Assessoria de Comunicação Social Prefeitura Bento Gonçalves