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domingo, 16 de fevereiro de 2014

Horário de verão propiciou ao país economia de R$ 405 milhões

Com o final do horário de verão à meia-noite deste sábado (15), quando os relógios terão que ser atrasados em uma hora nos estados das regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste, o país terá economizado R$ 405 milhões nos 120 dias da vigência da medida, instituída pela primeira vez no verão de 1931/1932.

A medida começou a valer no dia 20 de outubro do ano passado e propiciou uma redução de aproximadamente 4,1% da demanda por energia de ponta dos dois sistemas. Desse percentual, 4,3% foi economizado no Subsistema Sul, e 4,1% no Sudeste/Centro-Oeste.
 
Os dados sobre o comportamento do Sistema Interligado Nacional (SIN), no período de vigência do horário de verão, foram divulgados na tarde de hoje (14) pelo Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) e apontam para uma redução da demanda por energia elétrica no horário de ponta da ordem de 2.565 megawatts (MW), sendo 1.915 MW no Subsistema Sudeste/Centro-Oeste e 650 MW no Subsistema Sul.

O Operador Nacional do Sistema informou que, no caso do Subsistema Sudeste/Centro-Oeste, a redução equivale a, aproximadamente, 50% da carga no horário de ponta da cidade do Rio de Janeiro (6,4 milhões de habitantes), ou a duas vezes a carga no horário de ponta de Brasília (2,6 milhões de habitantes). No Sul, representa 75% da carga no horário de ponta de Curitiba (1,8 milhão de habitantes).
 
Para o ONS, no entanto, o principal benefício do horário de verão “foi o aumento da segurança operacional, resultante da diminuição dos carregamentos na rede de transmissão, que proporcionou maior flexibilidade operativa para realização de manutenção em equipamentos”.

Do total de R$ 405 milhões economizados, os ganhos referentes ao custo evitado com geração térmica para se preservar os padrões de segurança do sistema resultaram em benefícios econômicos de R$ 125 milhões, somente com a redução de geração térmica, no período outubro/2013 a fevereiro/2014.
 
Mais R$ 280 milhões economizados foram referentes ao custo evitado pela redução do  valor da carga esperada para a ponta do Sistema Interligado Nacional, de 2.565 MW, que teria que ter sido atendido por geração térmica.

Os números indicam, ainda, que a redução de energia de 295 MW médio representa 0,5% da carga dos subsistemas envolvidos, dos quais 220 MW correspondem ao Subsistema Sudeste/Centro-Oeste e 75 MW ao Subsistema Sul, equivalendo a 8% do consumo mensal da cidade do Rio de Janeiro e 14% do consumo mensal de Curitiba, respectivamente. 
 
Fonte: Agência Brasil

quinta-feira, 6 de fevereiro de 2014

Carga de energia no sistema elétrico nacional sobe 11,8% janeiro

A carga de energia no sistema elétrico brasileiro subiu 11,8 por cento em janeiro ante mesmo mês de 2013, devido principalmente ao uso intensivo de aparelhos de refrigeração nas regiões Sul e Sudeste/Centro-Oeste, cujas cargas somadas representam 78 por cento da demanda do país.

A carga total em janeiro foi de 68.828 megawatts (MW) informou o Boletim de Carga Mensal divulgado pelo Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) nesta quarta-feira.

A forte elevação de carga ocorreu em um mês de altas temperaturas e pouca chuva, quando o nível dos reservatórios das hidrelétricas diminuiu principalmente no Sudeste/Centro Oeste.

A elevação de carga ficou um pouco acima da estimativa mais recente que tinha sido divulgada pelo ONS, de aumento 11,5 por cento, conforme o Sumário Executivo do Programa Mensal de Operação da última semana de janeiro.

O grande aumento percentual também pode ser creditada a baixa base de comparação, já que janeiro do ano passado foi um mês de temperaturas amenas para o período, disse a ONS. Em janeiro de 2013, a elevação de carga ante janeiro de 2012 tinha sido de 4,9 por cento no sistema interligado nacional.

Na região Sudeste/Centro-Oeste, onde a elevação da carga foi de 11,6 por cento em janeiro, a alta é justificada também pela aceleração do ritmo industrial durante o mês, além do uso de equipamentos de refrigeração.

No Sul, o crescimento da carga em janeiro foi de 11,8 por cento, número que reflete o bom desempenho dda agroindústria e também a maior utilização dos aparelhos de refrigeração e ventilação.

No Nordeste, a carga subiu 4,6 por cento, e no Norte o aumento foi de 8,2 por cento, desconsiderando o efeito da interligação de Manaus ao sistema interligado nacional a partir de 9 de julho de 2013. Considerando esse efeito, a alta na carga é de 30,7 por cento.
Fonte: Agência Reuters