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quinta-feira, 15 de maio de 2014

Enem ultrapassa os 2 milhões de candidatos inscritos

A edição de 2014 do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) já recebeu mais de 2 milhões de inscrições. O balanço do total até o meio-dia desta quinta-feira foi divulgado pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep). As inscrições estão abertas desde o dia 12 de maio e se encerram no próximo dia 23, pela internet.
 
O exame será realizado nos dias 8 e 9 de novembro. O valor da taxa de inscrição é R$ 35 e deve ser pago até 28 de maio. Alunos de rede pública e pessoas com renda familiar de até 1,5 salário mínimo são isentos.
 
Neste ano, há novidades no processo de inscrição. Travestis e transexuais poderão ser identificados pelo nome social nos dias e locais de realização das provas. Para isso, é preciso fazer o pedido, pelo telefone 0800-616161. Para evitar ausências, o Inep vai enviar uma mensagem aos inscritos no ano passado que não fizeram a prova. Eles serão alertados de que não fazer o Enem leva ao desperdício de recursos públicos.
 
Para se preparar, o aluno pode acessar o aplicativo Questões Enem, um banco de questões da Empresa Brasil de Comunicação (EBC) que reúne as provas de 2009 a 2013. O acesso é gratuito.

terça-feira, 13 de maio de 2014

Enem tem quase 400 mil candidatos no primeiro dia de inscrições

O Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) registrou 393.890 candidatos até as 20h do primeiro dia de inscrições, nesta segunda-feira. Segundo o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), o número é inferior ao do ano passado, quando o total chegou a 472.495. As inscrições vão até o dia 23 de maio e podem ser feitas pela internet.
 
O Inep espera ter 8,2 milhões de inscritos no exame, um crescimento de 13,8% em relação aos 7,2 milhões de 2013. Nesta segunda, o ministro da Educação, Henrique Paim, recomendou que os estudantes não deixem para fazer a inscrição na última hora. No ano passado, foram 2 milhões apenas no último dia.
 
Neste ano, há algumas novidades. Travestis e transexuais poderão ser identificados pelo nome social nos dias e locais de realização das provas. Para isso, é preciso fazer o pedido pelo telefone 0800-616161, também até o dia 23. Já para evitar ausências, o Inep vai enviar uma mensagem aos inscritos no ano passado que não fizeram a prova. Eles serão alertados de que não fazer o Enem leva a um desperdício de recursos públicos.
 
O Enem é destinado a estudantes que tenham terminado ou estejam concluindo o ensino médio, pessoas com mais de 18 anos que busquem o comprovante de conclusão do ensino médio e aquelas que queiram testar conhecimentos. O exame será realizado nos dias 8 e 9 de novembro. O valor da inscrição é R$ 35. Alunos de rede pública e pessoas com renda familiar até 1,5 salário mínimo são considerados isentos. A taxa deve ser paga até o dia 28 de maio.
 
A nota do exame é utilizada como critério para acesso ao ensino superior por meio do Sistema de Seleção Unificada, que oferece vagas em instituições públicas de educação superior, e do Programa Universidade para Todos.

quarta-feira, 16 de abril de 2014

Enem deve ser aplicado dias 8 e 9 de novembro, diz Inep

 








A prova do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2014 poderá ser aplicada nos dias 8 e 9 de novembro. O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) informou que as instituições de ensino onde o exame é aplicado estão sendo consultadas sobre a disponibilidade da data. A definição dependerá da resposta dessas instituições, de acordo com a assessoria do Inep.

No ano passado, a prova do Enem foi aplicada nos dias 26 e 27 de outubro. O resultado foi divulgado no dia 3 de janeiro. Caso o Enem 2014 seja confirmado para o segundo final de semana de novembro ocorrerá após as eleições, em outubro.

Cerca de 5 milhões de estudantes fizeram o Enem 2013. A nota do exame pode ser usada para a participar de programas como o Sistema de Seleção de Unificada (Sisu), que seleciona estudantes para vagas no ensino superior público; o Programa Universidade para Todos (ProUni), que oferece bolsas em instituições privadas; e o Sistema de Seleção Unificada do Ensino Técnico e Profissional (Sisutec), que seleciona estudantes para vagas gratuitas em cursos técnicos.

O Enem é também pré-requisito para firmar contratos pelo Fundo de Financiamento Estudantil (Fies) e para a obter bolsas de intercâmbio pelo Programa Ciência sem Fronteiras.
Fonte: Agência Brasil

domingo, 8 de dezembro de 2013

Brasil investe metade do recomendado pela OCDE para o ensino básico

 O Brasil deve aumentar os investimentos na educação básica para melhorar também o ensino, analisa o diretor de Educação da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), Andreas Schleicher. Dados coletados pelo Programa Internacional de Avaliação de Alunos (Pisa) de 2012 mostram que o país investe em média US$ 26.765 por estudante entre 6 e 15 anos. Um terço da média dos demais países da OCDE, US$ 83.382. E pouco mais da metade do que o OCDE considera como investimento mínimo por aluno, US$ 50 mil. Representantes do governo reconhecem que é preciso fazer mais e em ritmo acelerado.
 
"Quando se investe US$ 50 mil por aluno, o dinheiro não importa mais, deixa de ser uma questão limitante para o desempenho do estudante", diz o diretor da OCDE. Segundo o relatório do Pisa divulgado na última semana, o Brasil ocupa o 58º lugar em matemática, o 55º lugar em leitura e o 59º em ciências em um ranking de 65 países. A prova é aplicada a cada três anos pela organização e avalia o conhecimento de estudantes de 15 anos. A cada ano, o relatório tem uma área como foco. Em 2012, o destaque foi para matemática.
 
Schleicher diz que o investimento deve aumentar, mas atribui a nota do Brasil também à falta de equidade na distribuição dos recursos. Caso todas as escolas tivessem as mesmas condições de aprendizagem e todos os estudantes cursassem a série adequada para a idade, (como 15 anos na 1ª série do ensino médio), o Brasil poderia chegar aos 460 pontos na avaliação, com o mesmo investimento atual. A pontuação atual é 391.
 
"Se o país conseguisse eliminar a grande repetição dos alunos e se todo estudante tivesse acesso à educação, o Brasil teria um progresso grande, com o investimento atual. Não fiz as contas, mas acredito que chegaria aos 460 pontos em matemática", disse. A pontuação conferiria ao Brasil a 43ª posição no ranking.
 
O relatório trouxe um alerta em relação à aprendizagem, a nota média do país o coloca no nível 1, em um total de seis níveis. O sexto nível é a proficiência. Estar no nível 1 significa que os alunos conseguem fazer apenas operações básicas. Para Schleicher, é necessária uma maior ênfase nas escolas que enfrentam dificuldades. "No Brasil, os melhores professores estão nas melhores escolas. Em países como a China é o oposto, se você é um bom professor você deve ajudar a melhorar o desempenho das escolas desfavorecidas", diz. Ele também citou a desvalorização dos docentes no país, o que torna a carreira menos atrativa a bons estudantes. O piso para a jornada de 40 horas é R$ 1.567.
 
Os dados do Pisa apontaram ainda a falta de confiança dos alunos em aprender matemática. "Eles dizem que é preciso ter talento para aprender a disciplina. Isso não ocorre nos países com as melhores pontuações", diz. Mais de 80% dos estudantes dizem que o conteúdo é muito difícil. Em Xangai, na China, que ocupa o primeiro lugar no ranking, esse índice é pouco mais de 50%. No Brasil, quase 55% dos estudantes acreditam que não têm sorte, contra pouco mais de 30% de Xangai. Mais de 45% dizem que os professores não conseguem fazê-los se interessar. Em Xangai, a porcentagem é 40%.
 
Apesar do cenário, o coordenador parabenizou o Brasil pelo maior crescimento entre os países que participaram do Pisa. O país que passou de uma pontuação de 356 em 2003 em matemática, para 391 em 2012. O Brasil também avançou na inclusão e na redução da defasagem idade-série. São 420 mil estudantes a mais no sistema de ensino. A porcentagem de alunos do ensino médio que não estavam na série adequada à idade caiu de 54,9% em 2000, para 31,1% em 2012.  
 
Schleicher acredita que, em 21 anos, o Brasil conseguirá alcançar a média da OCDE, que em 2012, chegou a 494 pontos. "As condições atuais sugerem que o Brasil vai ter um crescimento ainda mais acelerado nos próximos anos e talvez alcance esse patamar em menos tempo".
 
O presidente do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), Luiz Cláudio Costa, disse que "os indicadores nacionais e internacionais permitem aprimorar a análise". Ele ressaltou que a principal medida para melhorar o ensino é a valorização e a formação do professor. "Somos o país que mais aumentou o investimento de recursos, apesar de ainda aplicarmos um terço da média dos demais países da OCDE. Alocar recursos no professor é fundamental, e o caminho que estamos seguindo [com programas de formação] reforça essa tese e mostra como temos que acelerar", diz.
 
Ao analisar os dados Pisa 2012 durante a semana, o ministro da Educação, Aloizio Mercadante, disse que a fotografia da educação no Brasil ainda não é boa, mas destacou que os avanços podem ser considerados uma “grande vitória”. “O resultado em relação a nossa evolução é uma grande vitória da educação brasileira. Não podemos nos acomodar e temos ainda um atraso histórico muito grande quando falamos em qualidade da educação. Fizemos muito, mas temos que fazer muito mais”, disse.
 
Fonte: Agência Brasil

quarta-feira, 24 de julho de 2013

Malotes do Enem terão lacre eletrônico com GPS

O ministro da Educação, Aloizio Mercadante, confirmou nesta terça-feira que todos os malotes com provas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) vão ter lacre eletrônico. Em maio, o presidente do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), Luiz Cláudio Costa, disse que a instituição seguia estudando a possibilidade.
 
Os lacres eletrônicos conseguem registrar o horário do fechamento do malote na gráfica e o horário em que foi aberto no local de aplicação da prova, aumentando assim a segurança no processo. "Com isso teremos total segurança", disse Mercadante. Ao todo, serão 63.340 malotes.
 
Mercadante comentou também os preparativos para o exame. O Enem de 2013 recebeu número recorde de inscrições, de 7,17 milhões. As provas serão aplicadas nos dias 26 e 27 de outubro. As provas já estão em produção e os profissionais envolvidos na aplicação e correção estão sendo preparados.
 
Para atender à demanda, aumentou o número de cidades com aplicação da prova, de 1.661 para 1.690. Serão 648 mil coordenadores estaduais, municipais e de locais de aplicação, chefes de sala, fiscais e apoio. O número de corretores também aumentou, serão 8,4 mil este ano. Em 2012, foram 5,6 mil.
 
"O aumento é proporcional ao crescimento da demanda", disse Mercadante. "Onde mais demos reforço foi na correção". Quanto ao custo do exame, o ministro disse que deve ser o mesmo de 2012, em torno de R$ 46 por aluno. Segundo ele, um terço do custo da maioria dos vestibulares.

* Com informações, Agência Brasil