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quinta-feira, 6 de março de 2014

MEC muda algumas regras do ProUni e do Fies

O Ministério da Educação (MEC) mudou este ano algumas regras do Programa Universidade para Todos (ProUni) e do Fundo de Financiamento Estudantil (Fies). No Fies, o contrato passa a ser casado ao Fundo de Garantia de Operações de Crédito Educativo (Fgeduc), antes opcional. No ProUni, a isenção fiscal passa a ser feita com base nas vagas preenchidas e não mais nas vagas ofertadas, como era até o fim do ano passado.
 
O Fgeduc existe desde 2009. O fundo cobre a partir de 80% dos contratos não cumpridos. Para isso, a mantenedora paga uma taxa de 5,63% sobre o total do financiamento mensalmente, ou 6,25% da parcela das operações de financiamento. Sem o Fgeduc, caso o estudante ficasse inadimplente, a instituição pagava 15% do valor.
 
Para os estudantes, a adesão ao Fgeduc faz com que seja dispensada a necessidade de fiador, o que facilita a contratação do Fies. Para as instituições, os custos aumentam, mas segundo entidades do setor, os dois programas ainda são atrativos. Procurado, o Tesouro disse que não comentaria o impacto nas contas públicas.
 
O diretor de Gestão de Fundos e Benefícios do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), Antônio Corrêa Neto, disse que cerca da metade das instituições já tinha aderido ao Fgeduc. “Com a mudança, quase a totalidade das instituições já fez adesão ao Fgeduc e permaneceu no programa. O nosso objetivo é democratizar ainda mais o acesso à educação superior na medida em que a adesão favorece os estudantes de baixa renda, que têm dificuldade de conseguir um fiador”.
 
Em encontro no mês passado, as instituições particulares discutiram as mudanças. Segundo o diretor executivo do Sindicato das Entidades Mantenedoras de Estabelecimentos de Ensino Superior do Estado de São Paulo (Semesp), Rodrigo Capelato, a participação não deve diminuir.
 
O cenário atual é o seguinte: em média, 17% do total de alunos nas particulares contratam o Fies, e o fundo representa em torno de 25% da receita das instituições. Já o ProUni gera uma economia, em média, de cerca de 10% das despesas das instituições. O impacto calculado por Capelato deve ser uma redução de 2% ou 3% dessa economia, que é o percentual das vagas não preenchidas.
 
O professor de finanças públicas da Universidade de Brasília (UnB) José Matias-Pereira explica que as alterações do Fies podem ter sido feitas para facilitar o cumprimento da meta de superávit primário. “O governo está desenvolvendo ações no sentido de viabilizar o superávit primário e quando mexe nesses fundos, certamente há um impacto positivo”, explica.
 
“Por trás desse financiamento existe um risco, o Estado aparece como avalista. Se não houver pagamento, o Estado tem que honrar o compromisso. O que o governo está tentando é retirar da responsabilidade do Tesouro determinadas rubricas”, disse.
 
Capelato complementa dizendo que as mudanças vão possibilitar o pedido de mais créditos para o Fies. De acordo com ele, a promessa para este ano é R$ 3 bilhões em novos financiamentos. Os beneficiados devem saltar para 1,6 milhão até o fim do ano.
 
Quanto às mudanças no ProUni, Matias-Pereira avalia: “O governo entrou de maneira descontrolada nessa área de isenção tributária e o que está tentando é fechar essas torneiras para evitar que a arrecadação seja afetada”. Segundo ele, as instituições deverão ter maior comprometimento com a oferta de um ensino de maior qualidade e, dessa forma, atrair jovens para estudar na sua escola.
 
* Agência Brasil

quinta-feira, 27 de fevereiro de 2014

Prefeitura de Bento vai investir R$ 702 mil na merenda escolar em 2014

A Prefeitura Municipal começa o ano com avanços significativos na merenda escolar, que além de beneficiar alunos da rede municipal de ensino, representará um incremento importante para agricultores locais. Neste ano, a Prefeitura vai investir R$ 702 mil na merenda escolar, superando os R$ 449 mil do ano passado (56% de aumento). O número significa um salto na economia da agricultura familiar do município, além da quantidade maior, a qualidade dos produtos  que chegam aos alunos.

 O projeto envolve as Secretarias de Agricultura e da Educação, que junto com a Associação de Agricultores Familiares de Bento e Emater, contempla 42 famílias dos quatro distritos. Conforme o presidente da associação Cedenir Postal, o teto máximo para cada agricultor familiar é de R$ 20 mil, conforme Declaração de Aptidão ao Pronaf (DAP). "É um valor bem significativo, uma garantia para o nosso trabalho quando sabemos que temos o dinheiro na nossa conta todo mês", destaca.

 Para o secretário da Agricultura Thompssom Didoné, a injeção de mais recursos supera o que exige a lei federal, que é de 30%. "Estamos superando esta marca pensando em dar uma segurança a mais a nossos produtores e ao mesmo tempo beneficiando os alunos com produtos de qualidade e garantia de procedência", frisa o secretário. Entre os produtos que chegam às escolas da rede municipal e creches estão: cenoura, alface, tomate, beterraba, pão caseiro, geleias, biscoitos, entre outros. Os produtores recebem acompanhamento da Emater e os produtos são supervisionados pela equipe de nutrição da Secretaria de Educação.
 
Saiba mais sobre o projeto:

A Secretaria Municipal de Educação através do setor de Alimentação Escolar,realiza um trabalho junto aos agricultores da Associação dos Agricultores de Bento Gonçalves,e definem os produtos que irão  adquirir para a Alimentação Escolar. A compra é feita através de Chamada Pública e os gêneros são enviados semanalmente às escolas.

 Os cardápios são elaborados pelas Nutricionistas da SMED, seguindo as determinações do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), que estabelecem que os mesmos respeitem as referências nutricionais para cada faixa etária, contendo alimentos variados, seguros e regionais, que contribuam para o fortalecimento de hábitos saudáveis, crescimento e desenvolvimento dos alunos, assim como a melhoria no rendimento escolar. São oferecidas semanalmente, no mínimo, três porções de frutas e hortaliças nas escolas de Ensino Fundmental. Nas Escolas Municipais Infantis são servidos diariamente.

 A aquisição destes gêneros alimentícios, com a utilização de verbas Federais, será  em torno de 80% do valor destinado com a agricultura Familiar, ou seja R$ 700.000,00. Esta aquisição de gêneros, verduras, frutas, legumes, pães e biscoitos coloniais, sucos, doces caseiros, fazem a diferença na oferta de uma alimentação saudável, bem como no desenvolvimento do projeto "Um Olhar Atento - Ciência para a Vida", onde os alunos de Jardim ao 5º ano, estudam e são incentivados a uma alimentação de qualidade. Os estudantes também visitam as propriedades rurais e agroindústrias, para ver de onde vem estes alimentos. Os alunos e suas famílias também têm a oportunidade de adquirir estes alimentos com a Feira na Escola.  
 
Fonte: Assessoria de Comunicação Social Prefeitura BG