Mostrando postagens com marcador medicamentos. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador medicamentos. Mostrar todas as postagens

quinta-feira, 16 de janeiro de 2014

Medicamentos mais baratos para a população

Remédios similares devem reduzir preços e aumentar a oferta de produtos para o consumidor
Com as novas regras os remédios similares, população terá mais escolhas na hora de comprar medicamentos
 
Novos regras para prescrição de medicamentos similares foram divulgados nesta quinta-feira, 16, pelo Ministério da Saúde e Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). A partir da nova proposta, medicamentos similares deverão conter em suas embalagens o símbolo "EQ", de equivalente, e o preço dos produtos será revisado. O consumidor também vai pode usar a mesma prescrição médica de medicamento de referência para adquirir genérico ou similar, já que os dois tipos de medicamentos passarão pelos mesmos testes de equivalência. As propostas para medicamentos similares ficam em consulta pública durante 30 dias e, depois deste período, serão publicadas. "Damos agora um passo importante ao criarmos essa categoria dos medicamentos similares. Ao final de 2014, nenhum medicamento que não tenha passado por testes que genéricos passam terá sua licença renovada", afirmou o ministro da Saúde, Alexandre Padilha.

De acordo com consulta pública realizada no final de 2013, mais de 80% das consultas foram favoráveis a estas medidas. "Expectativa é que haja ampliação de acesso aos medicamentos e diminuição de preço para o consumidor. No caso do aumento da oferta, especialmente nos casos em que não há disponibilidade de genéricos, e também ampliar a concorrência entre similares, genéricos e o próprio medicamento de referência, com estímulo ao mercado nacional, abrindo oportunidade para que as empresas atuem com inovações", afirmou o diretor da Anvisa, Dirceu Barbano.

A principal diferença entre genéricos e similares é que genéricos não podem ostentar marca das empresas que fabricam; similares estão autorizados a ostentar a marca.

Fonte: Portal Brasil e Ministério da Saúde

segunda-feira, 12 de agosto de 2013

Programa Saúde Não Tem Preço beneficiou 16,4 milhões de brasileiros

(Foto: Divulgação)O Programa Saúde Não Tem Preço – que oferece remédios gratuitos à população – beneficiou 16,4 milhões de brasileiros. Segundo a presidenta Dilma Rousseff, somente no caso de medicamentos para asma, incluídos na lista de gratuidade das farmácias populares em junho do ano passado, 781 mil pessoas em todo o país tiveram acesso ao remédio, o que contribuiu para que as internações no Sistema Único de Saúde (SUS) em razão do problema respiratório caíssem 16% no período de um ano.
 
"A asma é a segunda principal causa de internação de crianças de até 5 anos no SUS. Com a distribuição gratuita desses remédios, em um ano, tivemos 20 mil internações a menos no SUS por conta da asma. Cada internação que evitamos, com a distribuição gratuita de remédio, é mais qualidade de vida que levamos ao paciente e à família do paciente", disse, ao participar, nesta segunda-feira, 12, do programa semanal Café com a Presidenta.
 
Dilma Rousseff lembrou que o Saúde Não Tem Preço também distribui sem custo para a população remédios para hipertensão e diabetes. Para retirar os medicamentos, disponíveis nas farmácias da rede Aqui Tem Farmácia Popular, o paciente precisa apresentar a carteira de identidade, o CPF e a receita médica dentro do prazo de validade. O programa Farmácia Popular também oferece remédios com 90% de desconto.
 
Ainda durante o programa, a presidenta Dilma ressaltou que, desde o início do governo, subiram de 550 para 800 os tipos de medicamentos gratuitos distribuídos nos hospitais e nos postos de saúde, incluindo remédios para tratamento de câncer, hepatite, reumatismo, hemofilia e aids. Segundo ela, alguns desses medicamentos custam até R$ 20 mil a dose mensal.
 
A presidenta destacou, como parte dos esforços para diminuir o custo aos cofres públicos desses produtos de última geração, a inauguração, na próxima terça-feira, 13, em Itapira, no interior de São Paulo, da nova unidade de uma fábrica de medicamento para o tratamento do câncer. "Ela foi construída com base nessa parceria da iniciativa privada e com financiamento do BNDES, o nosso Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social, e da Finep, a nossa Financiadora de Projetos de Pesquisa. Cada parceria para a produção de medicamentos que nós fechamos com o laboratório significa mais remédios de qualidade e, óbvio, uma importante economia para o Ministério da Saúde."
 
Como exemplo positivo, que já rendeu economia de recursos públicos a partir da produção de medicamentos no Brasil, ela citou a vacina contra o HPV, vírus responsável por 90% dos casos de câncer do colo do útero no país. A vacina será oferecida de graça, a partir do ano que vem, a meninas de 10 e 11 anos.
 
"Graças à parceria que fechamos este ano para a fabricação da vacina aqui no país, conseguimos baixar o preço de cada dose para R$ 30, que é o menor preço do mundo. Com isso, nós vamos conseguir imunizar mais de 3 milhões de jovens no ano que vem".

* Com informações da Agência Brasil