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terça-feira, 30 de julho de 2013

Mais Médicos: Apenas 21% dos cadastrados são brasileiros

O balanço final do Programa Mais Médicos contabilizou 3.891 médicos com diploma brasileiro inscritos que finalizaram o cadastro para participar da iniciativa. O total corresponde a 21% dos 18.450 médicos brasileiros e estrangeiros que se inscreveram inicialmente no programa. O prazo para os inscritos completarem o cadastro e apresentarem documentos venceu às 11h59 de domingo, 28.
 
O balanço final do programa foi divulgado nesta segunda-feira, 29, pelo secretário de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde do Ministério da Saúde, Mozart Sales, ao participar de audiência pública no Conselho Nacional do Ministério Público.
 
Os médicos com diploma estrangeiro que entregaram a documentação são 766, mas o número ainda deve aumentar, já que eles têm até 8 de agosto para concluir o processo. O total de médicos com diploma estrangeiro inscritos foi 1.920.
 
Em balanço divulgado sexta-feira, 26, dos 18.450 inscritos, 3.123 médicos já haviam entregado os documentos necessários e 8.307 apresentaram números inválidos de registro em conselhos regionais de Medicina.
 
Os municípios que aderiram ao programa são 3.511. Juntos, eles demandaram 15.460 médicos para trabalhar na atenção básica.
 
Lançado em julho, por medida provisória, o Programa Mais Médicos tem como meta levar profissionais para atuar durante três anos na atenção básica à saúde em regiões pobres do Brasil, como na periferia das grandes cidades e em municípios do interior. Para isso, o Ministério da Saúde pagará bolsa de R$ 10 mil.
 
O programa também prevê a possibilidade de contratar profissionais estrangeiros para trabalhar nesses locais, caso as vagas não sejam totalmente preenchidas por brasileiros. A medida tem sido criticada por entidades de classe, sobretudo, pelo fato de o programa não exigir a revalidação do diploma de médicos de outros países.
 
* Com informações, Agência Brasil

sábado, 27 de julho de 2013

As crianças e o inverno

Cuidados redobrados com a queda das temperaturas
 
 As crianças necessitam de cuidados redobrados com a chegada da estação mais fria do ano e com a quedabrusca das temperaturas
 
As temperaturas estão caindo e, à medida que os termômetros vão registrando essas mudanças no clima, começam a aumentar a preocupação dos pais com a grande incidência de casos de doenças relacionadas ao sistema respiratório. Os pequenos são mais vulneráveis, principalmente as crianças até os cinco anos de vida. O motivo? Até essa idade, os mecanismos de defesa contra vírus e bactérias ainda estão se desenvolvendo no organismo infantil. Por isso, as complicações podem ser mais graves do que em adultos.

Para garantir a saúde dos seus filhos neste e nos próximos invernos, Filumena Gomes, pediatra e médica-assistente do Departamento de Pediatria do Instituto da Criança do Hospital das Clínicas, e Milena de Paulis, pediatra do Hospital Israelita Albert Einstein e médica especializada em emergência, dão dicas importantes e explicam as particularidades de cada período da infância.

Em qualquer idade

Primeiro, é preciso ter atenção para os cuidados que valem para todos os pequenos:

Manter uma boa hidratação, pois a época é mais seca e o tempo com baixa umidade irrita as mucosas do corpo, favorecendo as infecções.

Ter uma boa alimentação, garantindo a ingestão dos nutrientes necessários para que o sistema imunológico seja fortalecido.

Lavar as mãos com água e sabão para diminuir o risco de transmissão das infecções respiratórias.
Evitar ambientes mal ventilados ou com aglomerações.

Usar somente analgésicos e antitérmicos em caso de necessidade e não medicar os pequenos com antibióticos, pois a maioria dos quadros respiratórios é viral. O ideal é consultar um médico.

Manter a carteira de vacinação em dia.

Cuidados com recém-nascidos até três meses de idade

É a faixa etária de maior risco, pois o sistema imunológico da criança está em desenvolvimento e ela ainda não recebeu todas as vacinas. Por isso, principalmente no frio, tente não sair de casa com a criança.

Se receber visitas, peça às pessoas que não beijem e peguem muito a criança. Vírus que nós podemos ter (mesmo que não nos façam mal) podem ser passados para ela e causar doenças por causa de sua imunidade ainda baixa.

Nessa fase, também podem ser comuns os quadros virais de vias aéreas inferiores, principalmente a bronquiolite, que, em algumas crianças, pode ter uma evolução mais grave.

Casas com bebês não devem ficar fechadas. Pelo contrário! Abra as janelas, mas lembre-se de deixar o pequeno fora da corrente de ar.

Crianças até três meses de vida sentem mais as mudanças de temperatura. Por isso, fique atenta em momentos como a hora do banho. Por outro lado, não exagere nos agasalhos porque o suor pode desencadear alergias na pele. A dica é usar o bom senso.

Três meses a dois anos

O berçário e a escola podem ser focos de infecções. Por isso, o cuidado deve ser redobrado. O ideal é deixar a criança em casa quando estiver doente.

A partir dos seis meses, não deixe de dar a vacina de gripe, disponível na rede pública de saúde.

Assim como em bebês menores, não exagere nos agasalhos. Uma muda de roupa a mais é suficiente para manter o corpo aquecido.

Dois a cinco anos

Atenção às peças de frio que ficaram guardadas no armário: lave-as e deixe-as secar em local arejado.

Se o seu filho tem apego a um cobertor ou “paninho”, lave-os regularmente, pois podem acumular vírus e bactérias.

Por falar em cobertor... prefira os de algodão, pois oferecem menos riscos de alergias.

Limpe bem o nariz da criança e faça inalações quando necessário.

Ensine o seu filho a colocar a mão na frente da boca ao tossir e espirrar (isso evita a transmissão de doenças) e a lavá-las em seguida.

Cinco anos em diante

A partir dessa idade, a criança já foi bastante exposta a vírus e bactérias. Por isso, tende a ficar menos doente por conta de sua imunidade.

Os cuidados são mais parecidos aos de um adulto.

A limpeza nasal é importante para evitar complicações como sinusite.

Fonte: Jornal Semanário