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sábado, 19 de julho de 2014

Cartório Eleitoral alerta para falsas mensagens via e-mail

O Cartório Eleitoral da 008.ª Zona com sede em Bento Gonçalves, informa a todos os cidadãos que não convoca mesários através de e-mails. Os eleitores chamados a compor as mesas receptoras de votos no dia das eleições têm seus nomes publicados no Cartório Eleitoral e, em seguida, são notificados por cartas entregues em mãos pelos Correios ou Oficial de Justiça. Nos últimos dias têm circulado, pela rede informatizada, e-mails convocando possíveis eleitores para trabalharem como mesário. O falso e-mail cita a zona eleitoral responsável pela convocação e pede ao usuário que clique em um determinado link disponível na mensagem para obter mais detalhes.
 
Diante do risco dessas mensagens falsas, o Cartório Eleitoral ratifica, a todos os cidadãos, que o único canal que a Justiça Eleitoral disponibiliza em seu sítio oficial para mesários é um link através do qual o eleitor interessado pode realizar sua inscrição como mesário voluntário. Nesse caso, o eleitor apenas demonstra o interesse em trabalhar como voluntário na eleição, mas, se convocado, ele será notificado pessoalmente.
 
Caso você receba mensagem de e-mail solicitação atualização de dados cadastrais para a Justiça Eleitoral ou convocando para mesário, apague-a. Pode ser um vírus de computador".
 
  Fonte: 8ª Zona Eleitoral

terça-feira, 13 de agosto de 2013

Aumenta número de vítimas de crimes digitais

O número de pessoas que já sofreram ou conhecem alguém que tenha sido vitima de crime digital passou de 12,7%, no ano passado, para 17,9% este ano, revela a quinta edição da pesquisa O Comportamento dos Usuários na Internet, feita pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo no Estado de São Paulo (FecomercioSP).
 
Segundo a pesquisa, apresentada na última segunda-feira, 12, os homens continuam sendo os mais atingidos, com 20,6% dizendo já ter sido vítima, contra 15,2% das mulheres. Feita em maio, a pesquisa fez 33 perguntas a 1.000 pessoas na capital paulista.
 
(Foto: Divulgação) Mesmo com os riscos frequentemente apontados para operações na internet, a pesquisa mostra que, no ano passado, 79,8% dos usuários usavam alguma ferramenta de prevenção e que, neste ano, o número caiu para 65,4%. Entre os entrevistados, 66,6% disseram conhecer a nova lei de crimes cibernéticos e 16,3% acreditam que ela será suficiente. Perguntados sobre conteúdos ilegalmente espalhados pela rede, 65,9% disseram que o material irregular deve ser removido imediatamente, a pedido da vítima, e 34,1% responderam que isso deve ser feito por ordem judicial.
 
De acordo com a pesquisa, 49,8% dos usuários acreditam que as empresas usam seus dados pessoais ou os compartilham com outras empresas sem autorização e 72,3% não confiam na forma como essas informações são armazenadas. Mesmo assim, 87,8% disseram que os sites deveriam armazenar os dados para o caso de serem necessárias futuras investigações de crimes eletrônicos. Quando questionados sobre compras na internet, 55,9% confirmaram que fazem. Entre os que não fazem, o principal fator que interfere é o receio de fraudes (32,9%).
 
Uma das questões novas abordadas pela pesquisa mostrou que 48,7% dos internautas usam seus dispositivos pessoais no ambiente de trabalho, sendo que 29,7% levam dados ou informações da empresa em seus aparelhos. A maioria (86,4%) disse ter medo de fraudes ou ataque de hackers (especialistas em informática capazes de modificar programas e redes de computadores) Mesmo assim, 59,7% dos entrevistados costumam baixar aplicativos nos seus dispositivos.
 
Segundo a economista Kelly Carvalho, da Fecomercio, o crescimento do número de pessoas que sofreram algum tipo de crime eletrônico preocupa, porque o tema está em evidência com a discussão sobre inovações nas formas de ataque e de ferramentas para evitar as fraudes. “Até se tornarem vítimas, as pessoas pensam que estão protegidas e deixam de tomar alguns cuidados e usar ferramentas de proteção. Publicar fotos e divulgar dados pessoais, nome completo, nome da empresa onde trabalha nas redes sociais, por exemplo, é muito perigoso, assim como senhas de fácil acesso, fazer check-in no local onde estão.”
 
Kelly explicou que, apesar de todas as recomendações, as pessoas têm se descuidado da segurança na internet justamente por não ter sofrido nenhum tipo de crime. “Por isso, as pessoas esquecem de atualizar seu navegador, o antivírus. Até que ela faz uma compra pela internet e tem seu cartão clonado, ou seu dinheiro desviado no meio dessas transações. É preciso estar atento porque os hackers estão 24 horas procurando formas de cometer crimes”, alertou.
 
A economista chamou a atenção para o expressivo número de pessoas que caem no golpe dos e-mails com links maliciosos. Para ela, apesar de o truque ser antigo, ainda há pessoas que acreditam e, mesmo com os frequentes avisos, acabam clicando nos links suspeitos ou deixando dados armazenados em sites. “Por isso, a prática desse crime vem crescendo – pela falta de atenção das pessoas, pela falta de conhecimento de que aquilo, de fato, é um crime", disse Kelly, ao lembrar que existem também os que atualizam as ferramentas de prevenção, mas se esquecem de que é preciso ter atitudes seguras.

* Com informações da Agência Brasil