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domingo, 22 de setembro de 2013

Grupo somali assume ataque que matou ao menos 59 em shopping no Quênia

Subiu para ao menos 59 o número de mortos em um ataque a um shopping center em Nairóbi, no Quênia, informou neste domingo o governo do país.

Passadas mais de 24 horas desde o início da ação dos atiradores, acredita-se que eles ainda tenham reféns em seu poder no centro comercial Westgate, frequentado pela elite queniana e pela comunidade internacional em Nairóbi. Calcula-se em 175 o número de feridos.

Um alto comandante do grupo militante islâmico somali Al-Shabab assumiu à BBC a autoria do ataque.

O Al-Shabab já havia ameaçado no passado atacar o shopping Westgate. O grupo vem promovendo uma série de ataques no Quênia desde 2011, quando tropas quenianas entraram no sul da Somália para combater os militantes no país vizinho.

Ainda há entre 10 e 15 militantes escondidos dentro do shopping na tarde deste domingo, informou em pronunciamento o presidente do país, Uhuru Kenyatta - que teve um sobrinho e sua namorada mortos no episódio.

Kenyatta disse que a suposta participação do Al-Shabab está sendo investigada e que os responsáveis serão "caçados em qualquer lugar para onde eles corram. Vamos pegá-los e puni-los por esse crime hediondo".

'Zona de guerra'

Uma testemunha, que falou à BBC por telefone de dentro do centro comercial, no sábado, disse que o local parecia "uma zona de guerra".

"Eu e minha mulher havíamos saído do banco do shopping e estávamos sentados em um café quando, de repente, ouvimos tiros sendo disparados do térreo e do primeiro piso", disse Surajit Borkakoty.
Este é o pior ataque no Quênia desde a explosão do prédio da Embaixada dos Estados Unidos em Nairóbi, em 1998, que matou mais de 200 pessoas.

Em um pronunciamento na TV, o presidente do país, Uhuru Kenyatta, disse que

Cenas de pânico

Os atiradores entraram no shopping por volta das 12h (5h de Brasília), atrirando granadas e disparando com fuzis automáticos.

Centenas de frequentadores do shopping conseguiram fugir do local, mas alguns ficaram presos do lado de dentro.

Arjen Westra, que tomava café no shopping no momento do ataque, disse à BBC ter visto cenas de pânico no local.

"Eu podia ouvir o barulho de tiros se movendo na direção da entrada principal do shopping center, então algumas pessoas saíram correndo do café, em pânico, e muitas se jogaram ao chão", disse.

O analista de segurança da BBC Frank Gardner diz que uma fonte dos serviços de segurança contou a ele que ao menos um dos atiradores era uma mulher, que parecia ter algum posto de liderança no grupo.
Após sete horas desde o início do ataque, o Al-Shabab disse em sua conta no Twitter que seus combatentes ainda enfrentavam as forças de segurança quenianas dentro do shopping Westgate.

Estrangeiros

Especialistas em segurança teriam advertido há tempos que o shopping center, que é ao menos em parte de propriedade israelense, estaria sob risco de um ataque terrorista.

Testemunhas ouvidas pela agência de notícias France Presse afirmaram que os atiradores falavam árabe ou somali.

Outras testemunhas ouvidas por outras agências disseram que eles permitiram que os muçulmanos deixassem o local e disseram que seus alvos eram os não muçulmanos.

Vários estrangeiros podem estar entre as vítimas do ataque. Segundo o superintendente do necrotério de Nairóbi, Sammy Nyongesa Jacob, havia africanos, asiáticos e caucasianos entre os corpos que chegaram ao local.

O Departamento de Estado dos Estados Unidos disse ter relatos de que cidadãos americanos estariam entre os feridos no que chamou de "ato de violência sem sentido".

A Presidência da França afirmou que dois cidadãos franceses estavam entre as vítimas do ataque, e a Chancelaria do Reino Unido disse que ao menos três cidadãos britânicos morreram no episódio.

O primeiro-ministro do Canadá, Sttephen Harper, confirmou que dois cidadãos de seu país, incluindo um diplomata, estão entre os mortos.
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quarta-feira, 11 de setembro de 2013

Ataques de 11 de setembro foram há 12 anos



Pouco antes das 9h o mundo acordava para o primeiro embate. O primeiro de quatro aviões sequestrados pela Al-Qaeda no espaço aéreo dos Estados Unidos.
 
Em Nova Iorque, na Pensilvânia e em Washington morreram mais de 3 200 pessoas. Os nomes voltam a ser lidos hoje nas habituais cerimónias dedicadas aos sobreviventes e aos familiares das vítimas de 90 países diferentes.
 
Relembre

Ataques ou atentados terroristas de 11 de setembro de 2001 (às vezes, referido apenas como 11 de setembro) foram uma série de ataques suicidas contra os Estados Unidos coordenados pela organização fundamentalista islâmica al-Qaeda em 11 de setembro de 2001. Na manhã daquele dia, dezenove terroristas da al-Qaeda sequestraram quatro aviões comerciais de passageiros. Os sequestradores colidiram intencionalmente dois dos aviões contra as Torres Gêmeas do complexo empresarial do World Trade Center, na cidade de Nova Iorque, matando todos a bordo e muitas das pessoas que trabalhavam nos edifícios. Ambos os prédios desmoronaram duas horas após os impactos, destruindo edifícios vizinhos e causando vários outros danos. O terceiro avião de passageiros colidiu contra o Pentágono, a sede do Departamento de Defesa dos Estados Unidos, no Condado de Arlington, Virgínia, nos arredores de Washington, D.C. O quarto avião caiu em um campo aberto próximo de Shanksville, na Pensilvânia, depois de alguns de seus passageiros e tripulantes terem tentado retomar o controle da aeronave dos sequestradores, que a tinham reencaminhado na direção da capital norte-americana. Não houve sobreviventes em qualquer um dos voos.
 

Quase três mil pessoas morreram durante os ataques, incluindo os 227 civis e os 19 sequestradores a bordo dos aviões. A esmagadora maioria das vítimas eram civis, incluindo cidadãos de mais de 70 países. Além disso, há pelo menos um óbito secundário - uma pessoa foi descartada da contagem por um médico legista, pois teria morrido por doença pulmonar devido à exposição à poeira do colapso do World Trade Center.
Os Estados Unidos responderam aos ataques com o lançamento da Guerra ao Terror: o país invadiu o Afeganistão para derrubar o Taliban, que abrigou os terroristas da al-Qaeda. Os Estados Unidos também aprovaram o USA PATRIOT Act. Muitos outros países também reforçaram a sua legislação antiterrorismo e ampliaram os poderes de aplicação da lei.
Os danos no Pentágono foram reparados em um ano, e o Memorial do Pentágono foi construído ao lado do prédio. O processo de reconstrução foi iniciado no local do World Trade Center. Em 2006, uma nova torre de escritórios foi concluída no local, o World Trade Center 7. A torre One World Trade Center está em construção no local e, com 541 metros de altura após sua conclusão, será um dos arranha-céus mais altos da América do Norte. Mais três edifícios estão previstos para serem construídos no local das antigas Torres Gêmeas, além de um memorial às vítimas dos ataques já concluído. O Memorial Nacional do Voo 93 começou a ser construído 8 de novembro de 2009 e a primeira fase de construção foi concluída no 10º aniversário dos atentados de 11 de setembro, em 2011.

Fonte: SIS Notícias e Portal Wikipedia