“Fui muito claro para os serviços de
informação: a menos que a segurança nacional esteja em jogo, não iremos
espionar as comunicações dos líderes dos países aliados mais próximos e
nossos amigos”, afirmou.
Obama havia informado, no dia 10 deste
mês, que faria o anúncio das mudanças, mas que elas ainda estavam sendo
definidas. A medida altera a regulação dos programas de vigilância
norte-americanos, tão criticados após as denúncias
feitas pelo consultor de informática Edward Snowden, que prestava
serviços à Agência de Segurança Nacional (NSA, na sigla em inglês).
As revelações sobre casos de espionagem maciça fornecidas por Snowden aos jornais Washington Post, dos Estados Unidos, e The Guardian,
da Grã-Bretanha, provocaram mal-estar diplomático, ao tornar público
que os serviços secretos norte-americanos espionaram as comunicações em
diversos países. Entre os líderes que tiveram as comunicações
monitoradas pelo serviço norte-americano estavam a chanceler alemã
Angela Merkel e a presidenta do Brasil, Dilma Rousseff.
Em dezembro, a Assembleia Geral das Nações Unidas aprovou, por unanimidade, o projeto de resolução O Direito à Privacidade na Era Digital,
apresentado por Brasil e Alemanha como reação às denúncias de
espionagem internacional praticada pelos Estados Unidos em meios
eletrônicos e digitais.
Fonte: Agência Brasil