Devem se vacinar crianças maiores de 6
meses e menores de 5 anos, pessoas com 60 anos ou mais, gestantes,
mulheres até 45 dias após o parto, trabalhadores da saúde, indígenas e
doentes crônicos. Para receber a vacina, basta procurar qualquer unidade
básica de saúde.
Doses aplicadas por grupos:
Crianças – 171.138 (28,8%)
Trabalhadores da saúde – 67.686 (22,6%)
Gestantes – 27.494 (26,6%)
Puérperas – 7.442 (43,8%)
Indígenas – 5.822 (27,4%)
Idosos – 539.196 (36,7%)
Doentes crônicos – 188.906
Total – 1.007.319
A escolha dos grupos prioritários segue
recomendação da Organização Mundial de Saúde (OMS), respaldada por
estudos epidemiológicos. São priorizados os grupos mais suscetíveis ao
agravamento de doenças respiratórias. A vacina contra gripe é segura e
reduz as complicações que podem produzir casos graves da doença,
internações ou, até mesmo, óbitos. Estudos demonstram que a vacinação
pode reduzir entre 32% a 45% o número de hospitalizações por pneumonias e
de 39% a 75% a mortalidade por complicações da doença.
Ano passado, 40% dos casos de internações
por Influenza eram pessoas elegíveis para receber a vacina e que não
receberam a dose, o que representa 226 casos do total de 564. Já entre
os casos que vieram a óbito, 74% eram pessoas que também poderiam ser
vacinadas e não foram (55 casos do total de 74 óbitos).
Contraindicações
A vacina usada na campanha contra a gripe
é segura e bem tolerada. Em poucos casos podem ocorrer manifestações de
dor no local da injeção, vermelhidão ou endurecimento. Todas estas
ocorrências tendem a desaparecer em até 48 horas. A dose é composta por
vírus mortos, ou seja, ela não causa gripe. Quadros respiratórios
simultâneos podem ocorrer sem relação com a vacina.
As contraindicações são para pessoas com
histórico de reação anafilática prévia em doses anteriores, bem como a
qualquer componente da vacina ou alergia grave relacionada a ovo de
galinha e seus derivados. Ao procurar a unidade básica essas pessoas
devem alertar a equipe de saúde, para que o caso seja avaliado.
Prevenção e tratamento
A vacinação é apenas uma das estratégias
no enfrentamento à gripe. Aliada a imunização, o combate ao vírus também
deve ser feito através de ações de prevenção e o tratamento em tempo
oportuno.
A chamada etiqueta da gripe é uma medida
simples porém importante para evitar a disseminação na doença. Entre os
cuidados que se destacam está a proteção da boca e nariz ao tossir e
espirrar, cobrindo-a preferencialmente com a dobra do cotovelo, evitando
o uso das mãos.
Ao ser expelido, o vírus pode
depositar-se em alguma superfície onde ainda sobrevive por um período de
tempo. Caso uma pessoa venha a ter contato com essa área e depois toque
olhos ou a boca, pode se contaminar. Também ressalta-se a importância
em lavar as mãos com frequência, com água e sabão ou utilizando álcool
em gel, assim como evitar locais com aglomeração de pessoas (escola,
transporte público, centros comerciais, entre outros) se estiver com os
sintomas.
Nos casos em que a pessoa apresente os
sintomas de febre, dor de garganta e dores nas articulações, musculares
ou de cabeça, ela deve procurar m médico. Devido ao fato de que o
medicamento possui sua maior eficácia durante as primeiras 48 horas de
sintomas, recomenda-se que a pessoa procure atendimento o quanto antes. O
antiviral Oseltamivir, de nome comercial Tamiflu, está disponível em
todo o Estado, gratuitamente, e o seu uso no início do aparecimento dos
primeiros sintomas da gripe é fundamental para impedir o agravamento dos
casos.
O tratamento pode ser prescrito tanto por
médicos do SUS como particulares, com a dispensação, sem custos,
garantida pela rede pública. Para retirar o antiviral, o paciente deve
apresentar somente prescrição médica.
Fonte: Palácio Piratini
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