quarta-feira, 30 de abril de 2014

RS alcança mais de 1 milhão de vacinados contra a gripe na primeira semana de campanha

O Rio Grande do Sul já ultrapassou a marca de 1 milhão de vacinados contra a gripe neste ano. O número representa cerca de 33% de cobertura dos grupos prioritários. A meta é alcançar os 80% até o final da campanha, que vai até o dia 9 de maio. A expectativa é que mais de 3 milhões de pessoas sejam vacinadas no Estado.
 
Devem se vacinar crianças maiores de 6 meses e menores de 5 anos, pessoas com 60 anos ou mais, gestantes, mulheres até 45 dias após o parto, trabalhadores da saúde, indígenas e doentes crônicos. Para receber a vacina, basta procurar qualquer unidade básica de saúde.
 
Doses aplicadas por grupos:
 
Crianças – 171.138 (28,8%)
Trabalhadores da saúde – 67.686 (22,6%)
Gestantes – 27.494 (26,6%)
Puérperas – 7.442 (43,8%)
Indígenas – 5.822 (27,4%)
Idosos – 539.196 (36,7%)
Doentes crônicos – 188.906
Total – 1.007.319
 
 
A escolha dos grupos prioritários segue recomendação da Organização Mundial de Saúde (OMS), respaldada por estudos epidemiológicos. São priorizados os grupos mais suscetíveis ao agravamento de doenças respiratórias. A vacina contra gripe é segura e reduz as complicações que podem produzir casos graves da doença, internações ou, até mesmo, óbitos. Estudos demonstram que a vacinação pode reduzir entre 32% a 45% o número de hospitalizações por pneumonias e de 39% a 75% a mortalidade por complicações da doença.
 
Ano passado, 40% dos casos de internações por Influenza eram pessoas elegíveis para receber a vacina e que não receberam a dose, o que representa 226 casos do total de 564. Já entre os casos que vieram a óbito, 74% eram pessoas que também poderiam ser vacinadas e não foram (55 casos do total de 74 óbitos).
 
Contraindicações
 
A vacina usada na campanha contra a gripe é segura e bem tolerada. Em poucos casos podem ocorrer manifestações de dor no local da injeção, vermelhidão ou endurecimento. Todas estas ocorrências tendem a desaparecer em até 48 horas. A dose é composta por vírus mortos, ou seja, ela não causa gripe. Quadros respiratórios simultâneos podem ocorrer sem relação com a vacina.
As contraindicações são para pessoas com histórico de reação anafilática prévia em doses anteriores, bem como a qualquer componente da vacina ou alergia grave relacionada a ovo de galinha e seus derivados. Ao procurar a unidade básica essas pessoas devem alertar a equipe de saúde, para que o caso seja avaliado.
 
Prevenção e tratamento
 
A vacinação é apenas uma das estratégias no enfrentamento à gripe. Aliada a imunização, o combate ao vírus também deve ser feito através de ações de prevenção e o tratamento em tempo oportuno.
 
A chamada etiqueta da gripe é uma medida simples porém importante para evitar a disseminação na doença. Entre os cuidados que se destacam está a proteção da boca e nariz ao tossir e espirrar, cobrindo-a preferencialmente com a dobra do cotovelo, evitando o uso das mãos.
 
Ao ser expelido, o vírus pode depositar-se em alguma superfície onde ainda sobrevive por um período de tempo. Caso uma pessoa venha a ter contato com essa área e depois toque olhos ou a boca, pode se contaminar. Também ressalta-se a importância em lavar as mãos com frequência, com água e sabão ou utilizando álcool em gel, assim como evitar locais com aglomeração de pessoas (escola, transporte público, centros comerciais, entre outros) se estiver com os sintomas.
 
Nos casos em que a pessoa apresente os sintomas de febre, dor de garganta e dores nas articulações, musculares ou de cabeça, ela deve procurar m médico. Devido ao fato de que o medicamento possui sua maior eficácia durante as primeiras 48 horas de sintomas, recomenda-se que a pessoa procure atendimento o quanto antes. O antiviral Oseltamivir, de nome comercial Tamiflu, está disponível em todo o Estado, gratuitamente, e o seu uso no início do aparecimento dos primeiros sintomas da gripe é fundamental para impedir o agravamento dos casos.
 
O tratamento pode ser prescrito tanto por médicos do SUS como particulares, com a dispensação, sem custos, garantida pela rede pública. Para retirar o antiviral, o paciente deve apresentar somente prescrição médica.
 
Fonte: Palácio Piratini

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