Na média, o brasileiro aposenta-se com 54 anos, mesmo com uma
expectativa de vida superior a 70 anos, segundo dados do IBGE. Desse
contingente, 54% são aposentados por idade e 28% por tempo de
contribuição (20% desse total consegue seu benefício previdenciário
antes de completar 50 anos).
O déficit do Regime Geral da Previdência Social deve
saltar de 1% para 5% do PIB nos próximos 30 anos, projeta o ministério.
Em 2013, fechou em R$ 49,9 bilhões. Para aumentar a idade média e também
elevar os valores dos benefícios em termos reais, o governo tem feito
simulações, exercícios atuariais e avaliado diversas opções para usar
como regra de transição até a alteração do atual regime. A
elevação da idade mínima de aposentadoria e o aumento do tempo de
contribuição são os mais óbvios. Mas também há soluções por meio da
adoção de um modelo misto, somando idade com tempo de serviço - a
chamada fórmula 85/95.
As alterações, segundo Rolim, devem vir a partir de 2015, já que
exigirão boa dose de negociação política no Congresso e demandarão um
bom tempo de transição entre os modelos atual e futuro.
* Estadão Conteúdo
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