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domingo, 16 de março de 2014

Presidente do Sitracom BG é reeleito

O presidente reeleito do Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias da Construção e do Mobiliário de Bento Gonçalves (Sitracom BG), Itajiba Soares Lopes e diretoria foi empossado oficialmente na noite da segunda-feira, 3. O processo eleitoral em que votaram os associados da entidade encerrou no mês de dezembro com a vitória da chapa 1, liderada por Itajiba.

A diretoria empossada passou por um processo de reformulação. Ela agrega membros mais experientes com passagens em outras gestões, com novos valores do meio sindical. "Acreditamos que mesclar esta experiência com a energia dos jovens que estão chegando vai dar ao sindicato mais força para as lutas em prol do trabalhador", avaliou o presidente.

Para ele, é muito importante que a equipe indicada pelos trabalhadores para dirigir a entidade tenha acima de tudo, muita credibilidade. "Os associados votaram e nos deram seu aval para que continuemos a trabalhar pelo crescimento e o desenvolvimento de nossos companheiros e a isso chamamos de credibilidade”, observou.

Como o Sitracom BG está inserido na luta constante pela igualdade dos direitos das mulheres, uma das novidades da nova diretoria é a composição com maior participação feminina.

Atualmente 40% da mão da obra do setor moveleiro é formada por mulheres. Por isso elas também forma agora, 40% da diretoria. “É uma questão de justiça. Não podemos compactuar com um sistema que discrimina pessoas que fazem trabalhos iguais apenas por serem homens ou mulheres”, disse o sindicalista Arcelo Rossini.

Para a nova diretoria, os próximos quatro anos serão de muito trabalho e de duras lutas. Entre as metas fixadas estão a manutenção das conquistas já obtidas. Dentre elas destaque para os melhores pisos salariais do Estado e do País; sábados em dobro; quiquênios; auxílios educação e creche e o Centro de Lazer.

sexta-feira, 7 de março de 2014

Movelsul trará importadores de 16 países

A pouco mais de duas semanas da Movelsul Brasil 2014, 30 importadores de 16 países têm presença confirmada na principal feira de móveis e complementos da América Latina feira, promovida pelo Sindmóveis Bento Gonçalves. Eles vêm ao evento por meio do Projeto Comprador e buscam produtos diferenciados, preço competitivo e tendências lançadas pela indústria moveleira nacional. Com apoio da Agência de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil), a ação já é realizada há oito edições da feira e estimula as exportações dos móveis brasileiros.
 
Reino Unido, Panamá, Chile e Colômbia, que concentram os cinco maiores importadores da última edição da feira, em 2012, terão representantes novamente neste ano. Também participam do Projeto Comprador localidades que tradicionalmente negociam com o Brasil, incluindo os Estados Unidos e países da América Latina. Fechando a lista e seguindo a estratégia do Sindmóveis de diversificação de destinos para os móveis brasileiros, estão Curaçao, Gana e Ilha de São Martin. Apesar de serem pequenos mercados, os importadores desses três países atendem também a mercados vizinhos.
 
 No país de origem, as empresas convidadas atuam em diferentes setores, como distribuição e varejo, atendendo a todas as classes sociais. A soma de importação dessas companhias estrangeiras atingiu, nos últimos três anos, valor médio anual de U$$ 150 milhões, sendo que produtos para cozinhas, dormitórios e living rooms são os mais procurados no mercado brasileiro. Na sequência, estão estofados e móveis para escritórios, seguidos de móveis para jardim, restaurantes, área de serviço, eletrodomésticos e colchões. 
 
Mais uma vez, a Movelsul é a feira do setor moveleiro, no Brasil, que mais trará importadores para participar de um Projeto Comprador. Seguindo o modelo da última edição, as rodadas de negócios serão realizadas nos próprios estandes, permitindo uma apresentação mais completa por parte das expositoras. Estão inscritas 112 empresas brasileiras exportadoras. A Movelsul Brasil 2014 acontece de 24 a 28 de março, no Parque de Eventos de Bento Gonçalves. 

segunda-feira, 10 de fevereiro de 2014

Falta de energia preocupa o setor moveleiro

O apagão da terça-feira, 4, que deixou a região Sul, Sudeste e Centro-Oeste do Brasil sem energia elétrica, causou transtornos e afetou cerca de seis milhões de pessoas. O fluxo de energia foi interrompido a partir 14h e reestabelecido por volta das 16h. O corte de energia foi determinado pelo Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) devido a problemas de abastecimento na Região Norte. A estimativa da ONS é de que pelo menos 11 estados tiveram o fornecimento de eletricidade comprometido. A medida cautelosa foi tomada para evitar que outras regiões também fossem afetadas.

De acordo com Ivo Cansan, presidente da Associação das Indústrias de Móveis do Estado (Movergs), a medida do governo causou inúmeros transtornos às indústrias de Bento Gonçalves e região. A estimativa é de que R$ 7 milhões foram deixados de produzir na terça. O prejuízo, calculado por Cansan, gira em torno de R$ 1 milhão. "O que aconteceu foi lastimável. Fica mais evidente de que o Brasil não consegue se preparar para fornecer um serviço de forma eficiente", explica.

Segundo Cansan, as indústrias precisaram liberar seus funcionários devido à falta de luz. Sem produção, automaticamente as empresas não geram lucro. "O processo produtivo foi rompido inviabilizando o trabalho. A produção parada não é lucro pra ninguém. O governo investe em setores demais e em outros menos e quem acaba pagando essa conta é o setor produtivo", destaca.

Para calcular os prejuízos, Cansan avaliou a média de lucro do setor moveleiro durante o ano, levando em conta os dias trabalhados, inflação e impostos. Apesar do segmento não estar em ritmo acelerado, o déficit deverá ser recuperado ao longo do ano. "Não temos como avaliar de que forma esse dia perdido irá influenciar futuramente, mas temos certeza de que isso aumenta ainda mais a insegurança do setor", afirma.

De acordo com o presidente, o ponto que mais causou revolta foi o fato de que, após o corte de luz, ninguém sabia esclarecer o motivo do apagão e nem estimar o horário do retorno. "Ninguém sabia que essa medida extrema iria acontecer, não fomos informados em nenhum momento. Quando existe previsão de falta de água e as pessoas são informadas, por exemplo, elas conseguem armazenar quantidades de água, conseguem se precaver. Nesse caso todos foram pegos de surpresa. É um descaso", avalia.

Conforme Cansan, problemas como esse fazem com que o setor moveleiro se torne menos competitivo, perdendo espaço no mercado interno quanto externo. "Na verdade vemos que o governo está no seu limite. A indústria já está ciente de possíveis transtornos que essas falhas podem trazer. Além das dificuldades de logística e transporte precisamos enfrentar a falta de recursos do país".