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sexta-feira, 20 de setembro de 2013

Após liderar perdas, real vira a moeda que mais sobe entre 31 países

Depois de um período de forte queda, o real foi a moeda que mais subiu desde o início do mês, entre 31 países selecionados, incluindo os desenvolvidos e os principais emergentes. O levantamento foi elaborado pela CMA, empresa de tecnologia e informações financeiras.

A moeda brasileira avançou 5,21% em relação ao dólar, do início de setembro até o dia 18. A trajetória de alta, no entanto, já estava acentuada desde que o Banco Central anunciou que faria leilões diários de venda de dólares no mercado futuro.
Vale lembrar que, antes desse surto de alta, o real estava caindo fortemente em relação ao dólar. Do início de agosto até o dia 22 (data em que o Banco Central anunciou que faria leilões diários de venda de dólar no mercado futuro), o real recuou 5,53%, tendo a maior perda entre as 31 moedas analisadas pela CMA.



Se considerarmos um prazo mais longo, vemos uma desvalorização do real, conforme o gráfico abaixo. A moeda brasileira caiu 10,05% desde o início do ano até o dia 18 – mais do que, por exemplo, os pesos mexicano, peruano e colombiano. Nesse período, a maior queda entre os 31 países foi a do peso argentino, de 17%.

Entrevista

O economista-chefe da CMA, Carlos Lima, autor do levantamento, concedeu a entrevista abaixo ao blog Achados Econômicos.

Por que o real subiu mais do que as outras moedas?

Foram dois fatores. Primeiro, o impacto da decisão do BC em entrar pesadamente no mercado de câmbio. Na época [22 de agosto], o BC foi claro: quem estaria entrando para especular, sofreria um impacto devido a um grande player [o BC] vendendo.
Depois, passou a haver uma desconfiança em relação à possibilidade de o Fed [Federal Reserve, o banco central dos EUA] retirar os estímulos. A meu ver, o mercado, que antes acreditava que o Fed iria retirar, passou a avaliar se ia retirar mesmo e se, caso retirasse, em quanto seria essa redução.

Então o real continua sendo uma das moedas mais voláteis, entre as maiores economias?

Sim. Existe um peso enorme da variável dólar na nossa economia, e isso está sendo demonstrado na variação do real. entre 80% e 90% das empresas listadas no Ibovespa (principal índice da Bolsa de Valores de São Paulo) sofrem impacto do dólar.

Na sua visão, o real deve continuar subindo mais que as outras moedas?

A ideia do Fed de prorrogar a decisão [de retirar os estímulos] joga, para o mercado, uma certa especulação, o que gera volatilidade. Então, num curto prazo, me parece que o real encontrou um certo parâmetro, variando entre R$ 2,20 e R$ 2,25. Mas, quando o Fed começar a retirar os estímulos, o real tende a voltar a se desvalorizar.

Fonte: www.uol.com.br

Real é a moeda que mais se valoriza

Invertendo uma tendência que chegou a levar o dólar a custar R$ 2,41, o Real inverteu a tendência e teve valorização de 5,21% frente ao dólar em setembro, diz estudo da CMA.

Em agosto, real havia sido a moeda com maior desvalorização, de 5,53%.

A segunda moeda com maior valorização foi o rand sul-africano, com valorização de 4,31%.

De acordo com a CMA, os dados foram compilados desde o inicio do mês até o dia 18 de setembro. São 31 moedas monitoradas.

No ano, o Brasil está na 26º posição, com desvalorização acumulada de 10,05%. Nesta sexta-feira, 20, o dólar opera com leve valorização, cotado perto de R$ 2,20. 

sábado, 27 de julho de 2013

Novas cédulas de R$ 2 e R$ 5 entram em circulação segunda-feira

Começam a circular segunda-feira (29) as novas cédulas de R$ 2 e R$ 5 da segunda família do real. De acordo com comunicado divulgado nesta sexta (26) pelo Banco Central, as notas trazem elementos adicionais de segurança, como a marca d'água e o número escondido, já presentes nas notas de R$ 50 e R$ 100 e de R$ 10 e R$ 20, lançadas respectivamente em 2010 e 2012. 

As novas cédulas encerram o ciclo de substituições iniciado pela autoridade monetária em 2010. Naquele ano, foram divulgadas imagens dos seis novos modelos. As cédulas da segunda família do real trazem o valor da nota no canto superior direito.
 
A substituição das cédulas antigas pelas novas no dia a dia dos brasileiros será gradual, conforme as primeiras forem tiradas de circulação em função do desgaste natural.
 
 
Fonte: Agência Brasil