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quarta-feira, 5 de fevereiro de 2014

Ministério não sabe causa de blecaute, mas diz que sistema é equilibrado

O sistema interligado brasileiro de distribuição de energia “trabalha com tranquilidade, dentro do equilíbrio estrutural normal entre oferta e demanda”, disse nesta terça-feira (4) o secretário executivo do Ministério de Minas e Energia, Márcio Zimmermann, ao tentar explicar a falta de energia, logo depois das 14h desta terça-feira, em parte das regiões Centro-Oeste, Sudeste e Sul, além do estado do Tocantins.
 
Zimmermann informou que a falta de energia, que afetou consumidores de 11 estados, “não tem nada a ver com  estresse do sistema”, não está relacionado com aumento do consumo de energia nem foi provocado por excesso de calor. “Não sabemos as causas do desligamento, que aconteceu na rede entre Tocantins e Goiás e o Operador Nacional do Sistema Elétrico [ONS] está apurando o que houve”, disse.
 
O presidente  da Empresa de Pesquisa Energética (EPE), Maurício Tolmasquim, também presente à coletiva de imprensa convocada pelo MME, ressaltou que “riscos dessa natureza existem”, como aconteceu no Nordeste no ano passado. Na ocasião houve desligamento de quase 100% da rede, enquanto no caso de  hoje “o sistema funcionou aparentemente como deveria, sem desligar toda uma região, o que provocaria efeito dominó. Digo aparentemente, porque as causas ainda estão sob análise”.
 
Zimmerman descartou a possibilidade de falta de energia no país em decorrência do baixo nível dos reservatórios das usinas hidrelétricas, ratificando comentário feito na véspera pelo ministro Edison Lobão, quando falou em “risco zero”.  Tolmasquim acrescentou, categórico, que “temos que estar preparados para ocorrências como as de hoje, que acontecem, não é nenhum fato extraordinário, mas posso afirmar que o país tem excedente de energia”.
Fonte: Agência Brasil

terça-feira, 27 de agosto de 2013

Mais da metade dos brasileiros têm excesso de peso, segundo pesquisa

No Brasil, 51% da população tem excesso de peso. De acordo com o secretário de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde, Jarbas Barbosa, esta é a primeria vez que o índice de sobrepeso atinge mais da metade da população brasileira.
O dado é da mais recente pesquisa Vigitel (Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico), que está sendo divulgada nesta terça-feira (27) em coletiva de imprensa.
O levantamento corresponde a dados coletados em 2012 por meio de 45 mil entrevistas feitas por telefone com os moradores das capitais brasileiras e do Distrito Federal. A pesquisa Vigitel divulgada no ano passado, baseada em levantamento de 2011, apontava que 48,5% da população tinha excesso de peso. Em 2006, primeiro ano avaliado pela pesquisa, esse índice era de 43%.
Obeso genérica (Foto: Finbarr O'Reilly/Reuters)"A tendência de crescimento da obesidade mostra que precisamos agir ou chegaremos a patamares como do Chile e EUA", diz o ministro da Saúde, Alexandre Padilha.
Ainda segundo a pesquisa, 8% das mulheres estão obesas. Entre os homens, a obesidade atinge 16%. A obesidade é caracterizada por um índice de massa corporal (IMC) acima de 30 kg/m2. Já o excesso de peso é caracterizado por um IMC maior que 25 kg/m2.
“Temos o desafio de barrar crescimento contínuo do excesso de peso e da obesidade em homens e mulheres", diz Barbosa. Ele acrescenta que a obesidade pode ser combatida "desde a cantina da escola à lanchonete da empresa" e que os pais não devem permitir que as crianças substituam água por refrigerante.
De acordo com Barbosa, frutas e hortaliças estão presentes regularmente no cardápio de 45% daqueles brasileiros que concluíram, no mínimo,12 anos de estudo. Nesse mesmo grupo, 45% pratica algum tipo de atividade física no horário livre de lazer.
O secretário observa que o indicador mais preocupante é o que revela o consumo excessivo de gordura saturada: mais da metade da população consome leite integral regularmente. Ele lembra que o ideal, para adultos, é o consumo de leite desnatado.