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sábado, 25 de janeiro de 2014

Santos prometeu se pronunciar na próxima semana.

Dos 57 milhões de euros pagos a Neymar, 40 milhões foram direcionados à empresa Neymar e Nadine (N&N)

Um dia após Sandro Rosell renunciar ao cargo de presidente, o Barcelona veio a público esclarecer os valores da negociação do atacante Neymar, em junho de 2012. Apesar de não se manifestar publicamente sobre nenhum novo episódio do caso, o Santos acompanha seu desenrolar com cautela e atenção.

Após o clube catalão confessar que o valor total da operação foi de 88,4 milhões de euros (cerca de R$ 291 millhões), e não de 57 milhões de euros (cerca de R$ 188 milhões), como divulgado anteriormente, a cúpula do Peixe prometeu se pronunciar na próxima semana.

"O Santos FC continua acompanhando atentamente todas as informações que vêm da Europa e informa que irá se manifestar na próxima semana", diz nota no site oficial do clube.
Neymar é abraçado pelos companheiros após marcar primeiro gol em jogos oficiais pelo Barcelona.
 
Novo mandatário do Barcelona, Josep Maria Bartolomeu reforçou nesta sexta que seu clube pagou a quantia de 57 milhões de euros (cerca de R$ 188 milhões) pelo atacante. Entretanto, além da premiação da Bola de Ouro e de seu salário fixo, o time catalão ignorou o acordo de colaboração com o Santos (cerca de R$ 33 milhões), a comissão paga ao pai do jogador, que agenciou a negociação (cerca de R$ 8,9 milhões), os direitos de marketing de Neymar (cerca de R$ 13 milhões) e a doação de (R$ 8,2 milhões) para o Instituto Projeto Neymar Júnior, sediado no município de Praia Grande, no litoral sul paulista.
 
Assim, dos 57 milhões de euros pagos a Neymar, 40 milhões foram direcionados à empresa Neymar e Nadine (N&N), que pertence aos pais do atacante, enquanto que o restante fora pago à diretoria do Santos. Segundo a diretoria catalã, a abertura dos valores da negociação foi um pedido do pai de Neymar, que estaria incomodado com as acusações referentes ao contrato do filho, investigado pela Justiça espanhola.

sexta-feira, 24 de janeiro de 2014

Compra de Neymar derruba presidente do Barcelona

Sandro Rosell renunciou nesta quinta à tarde, depois de acusações de pagamento de comissões secretas à família do jogador para que escolhesse o Barça
 
Sandro Rosell, presidente do Barcelona, com Neymar, na apresentação do jogador ao clube, em 2013
"A confidencialidade é essencial no mundo do futebol, caso contrário pode prejudicar o clube. Não quero que ataques injustos contra mim prejudiquem a imagem do Barcelona" 
 
Na tarde desta quinta-feira, Sandro Rosell confirmou o que os jornais espanhóis noticiavam: ele pediu para sair da presidência do Barcelona, após uma reunião extraordinária com sócios e dirigentes do clube. Quem assume o cargo até o fim do mandato, em junho de 2016, é o vice-presidente Josep Maria Bartolomeu. O Barcelona e o próprio Rosell estão sendo investigados pela justiça espanhola pelos valores envolvendo a compra do atacante Neymar. Segundo o jornal espanhol El Mundo, o clube pagou comissões secretas à família do jogador para que ele optasse pelo clube ao deixar o Santos. Por conta das denuncias e investigações, na manhã desta quinta, o ex-presidente já tinha comunicado aos mais próximos que estava deixando o clube.

Josep Lago/AFP
A justiça espanhola havia confirmado que vê evidência de um crime na contratação de Neymar pelo Barcelona e solicitou que o próprio jogador, a Fifa, o Santos e o Barcelona apresentem as documentações sobre a negociação. Rosell garante que a operação para o Barcelona se reforçar com Neymar teve um custo de 57 milhões de euros (aproximadamente 184 milhões de reais). Mas segundo uma denúncia apresentada por um sócio do clube, o preço real seria de 95 milhões de euros (307 milhões de reais), em razão de comissões pagas para as partes envolvidas na transação. O juiz Pablo Ruz considerou que Rosell pode ter cometido um crime de apropriação indébita.

Anúncio - Na sala de entrevistas do Barcelona, Rosell apareceu ao lado de Bartolomeu e fez um pronunciamento rápido. Depois de enumerar suas conquistas à frente do Barcelona - ele foi eleito em 2010 -,  afirmou, em discurso lido todo em catalão, que renunciava para preservar o clube. "Esta época de êxito teve também momentos sofridos. Ser presidente significa colocar em risco a minha própria família. Nos últimos tempos, abriram um processo contra mim por apropriação indevida e acusam que a contratação de Neymar foi irregular. Tenho de ser compatível com a defesa do clube. A confidencialidade é essencial no mundo do futebol, caso contrário pode prejudicar o clube. A junta diretiva é quem lidera o clube. Não quero que ataques injustos contra mim prejudiquem a imagem do clube."

Em seguida, anunciou o substituto. "Acabo de apresentar minha demissão à junta diretiva. De acordo com os estatutos, José Maria Bartolomeu, vice-presidente, assume a presidência imediatamente e fica até 2016, quando serão convocadas novas eleições. Foi uma honra, um privilégio ter sido presidente do Barcelona. Desejo o melhor ao novo presidente."

quarta-feira, 22 de janeiro de 2014

Sócio do Barcelona acusa presidente do clube de desviar € 40 milhões para uma empresa do pai de Neymar

A polêmica envolvendo a contratação de Neymar pelo Barcelona ganhou um capítulo importante nesta quarta-feira. O juiz Pablo Ruz, da Audiência Nacional espanhola, aceitou a denúncia feita pelo sócio azul-grená Jordi Cases e anunciou que vai investigar a transferência do brasileiro para o clube catalão. Especula-se que o atual presidente do Barça, Sandro Rosell, teria ‘maquiado’ os valores da compra, que ultrapassaria muito os € 57 milhões (cerca de R$ 182 milhões) oficialmente anunciados.

Miguel Ruiz/Barcelona
Neymar com Sandro Rosell na assinatura de seu contrato com o Barcelona
De acordo com o auto publicado pelo juiz, há indícios de que houve uma simulação contratual na documentação da transferência de Neymar. "Tudo o que foi indicado anteriormente leva a estimar, a priori, como verossímil a classificação dos fatos relatados na denúncia como constitutivos de um possível crime de apropriação indébita", declarou Pablo Ruz.

Desta forma, o caso vai parar na Justiça da Espanha. Apesar disto, pelo menos em um primeiro momento, o protagonista da polêmica, Sandro Rosell, não será chamado para depor. O juiz considera que a prioridade é a análise fria do contrato. Assim, pedirá a documentação da negociação à Fifa e ao próprio Neymar. Futuramente, até mesmo o Santos, clube que também está envolvido no caso, pode ser procurado para dar o seu parecer sobre o assunto.