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quinta-feira, 27 de fevereiro de 2014

Novas normas para tratar crianças com HIV

Uma nova proposta do Ministério da Saúde recomenda que o início do tratamento em recém-nascidos com o vírus HIV seja feito com o medicamento AZT por quatro semanas, nos casos em que a mãe soropositiva não fez o pré-natal.
Foto: Ilustração//Google 
A principal função do AZT é impedir a reprodução do vírus da aids ainda na fase inicial. Antes, a recomendação era de uso do AZT durante seis semanas.

O período do tratamento ficou mais curto, mas a proteção ficou maior. Isso porque outro medicamento vai ser usado em conjunto com o AZT, a Nevirapina, em três doses, aumentando a proteção. A Nevirapina impede que o vírus HIV se reproduza e ainda aumenta a produção das células de defesa do organismo.

Para as mães que fizeram o pré-natal, o tratamento no bebê continua com o AZT durante quatro semanas.

O coordenador de Assistência e Tratamento em DST/Aids do Ministério da Saúde, Marcelo Freitas, explica que as mudanças no tratamento vão aumentar a proteção a essas crianças. "Com isso, nós vamos aumentar muito o nível de proteção de crianças que foram expostas ao HIV durante a gestação e parto, principalmente daquelas cujas mães, elas não fizeram o uso de antirretroviral ao longo da gestação ou que chegaram com uma carga de vírus, a carga viral, elevada no momento do parto. Então, nesses casos, que são casos de maior risco, nós utilizamos, então, associamos o uso da Nevirapina para ampliar a faixa de proteção a essas crianças".

Outra proposta do Ministério da Saúde é iniciar o tratamento para combater o vírus da aids em crianças acima de cinco anos, com mais de 100 mil cópias do HIV no sangue.

Essa quantidade de HIV é alta e sugere que a doença esteja se desenvolvendo nas crianças. Também é recomendado o início do tratamento para todas as crianças com mais de cinco anos com contagem de células de defesa do corpo abaixo de 500.

Antes, o tratamento era para as crianças que tinham essa contagem abaixo de 350. Marcelo Freitas, destaca que a ideia é que gestores e profissionais sigam as recomendações da proposta do Ministério da Saúde. "Dessa vez nós colocamos essas recomendações no formato de um protocolo clínico. Significa que os gestores, os profissionais de saúde do SUS, eles devem seguir essas recomendações que estão colocadas dentro desse protocolo".

A nova proposta do Ministério da Saúde que recomenda o tratamento em recém-nascidos com o vírus HIV por quatro semanas fica em consulta pública até 9 de março.

O texto completo da proposta está disponível no endereço www.saude.gov.br/consultapublica.

A validação das proposições e elaboração do protocolo é coordenada pelo Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais do Ministério da Saúde.  
 
Fonte: Agência do Rádio, colaboração, Fábio Ruas.

terça-feira, 18 de fevereiro de 2014

Novo protocolo propõe reduzir tempo de tratamento para crianças com HIV

Curitiba foi exemplo neste combate em 2013, ano em que a cidade não teve novos registros de menores de 13 anos com o vírus. (Foto: Divulgação) O Ministério da Saúde colocou em consulta pública a proposta de um novo protocolo de tratamento de crianças e adolescentes com HIV. O documento pretende reduzir de seis para quatro semanas o tratamento com AZT (coquetel antiaids) para recém-nascidos de mulheres soropositivas que se trataram durante o gravidez.
  
As crianças cujas mães não foram acompanhadas durante a gravidez, além de tomar o AZT, deverão tomar três doses de Nevirapina. O protocolo também sugere que crianças de um a cinco anos, com carga viral de HIV superior a 100 mil, considerada alta, iniciem o tratamento. O protocolo ficará em consulta pública até 9 de março. A faixa etária considerada para o protocolo é de recém-nascidos até os 17 anos.
 
Para o infectologista presidente da Sociedade Brasileira de Infectologia, Érico Arruda, a mudança é positiva, já que reduz o tempo de tratamento mantendo a eficácia, mas ele ressalta que grande parte das grávidas não tem acesso ao exame que detecta o vírus HIV no pré-natal, algo essencial para o tratamento precoce. Para o especialista, é possível reduzir a quase zero o número de crianças infectadas detectando o vírus da mãe no início da gestação.
 
“Testar todas as mulheres grávidas, ter um programa de pré natal que consiga atender toda a demanda de mulheres gravidas, é o que propõe uma série de medidas nacionais, mas falta a prática” avaliou Arruda.
 
Curitiba foi exemplo neste combate em 2013, ano em que a capital paranaense não teve novos registros de menores de 13 anos com o vírus. O coordenador do programa Mãe Curitibana, Wagner Dias, explicou que quando a gestante inicia o pré-natal em uma unidade básica de saúde de Curitiba, são feitos os testes para HIV e sífilis. O teste é feito duas vezes durante a gestação e ainda é feito um teste rápido no momento em que a gestante dá entrada na maternidade. Quando detectado o vírus, a gestante recebe acompanhamento de um infectologista e inicia o tratamento com retrovirais na 15ª semana de gravidez.
 
No ano passado, 96 gestantes soropositivas foram acompanhadas em Curitiba e nenhuma transmitiu o vírus para o bebê. A transmissão geralmente acontece durante a gestação, no parto ou na amamentação.
 
Arruda recomenda que mães soropositivas não amamentem seus filhos. Ele conta que para a mãe não passar o vírus para a criança é importante que comece a tomar os antirretrovirais preventivos entre o segundo e o terceiro trimestre de gestação.
 
Para estas mães, também é importante que o parto seja cesáreo e que a criança seja limpa imediatamente depois, para que possa ter o mínimo de contato possível com as secreções da mãe.
 
* Portal Brasil

sexta-feira, 29 de novembro de 2013

1° de dezembro: Dia Mundial da luta contra a AIDS

O dia mundial da luta contra a aids é comemorado no dia 1º de dezembro. A data é um alerta para a prevenção da doença, e que mesmo tendo parceiro fixo os exames são de alta importância para a população. No Município uma série de ações estão sendo feitas para mostrar o quanto importante é a conscientização e o diagnóstico precoce, palestras nas empresas, entrega de materiais informativo, testes rápidos nas Unidades de bairros.   

Bento Gonçalves, conta com o SAE/CTA, Serviço de Atendimento Especializado e Centro de Testagem e Aconselhamento que é um setor que presta atendimentos as pessoas que vivem com HIV/AIDS, Hepatites Virais, Tuberculose e Hanseníase. O objetivo do centro é a realização do acompanhamento pré e pós teste e esclarecer dúvidas sobre as Doenças Sexualmente Transmissíveis.  

O centro conta com salas de consultas, vacinas, triagens, retirada de remédios. Também, são realizadas visitas domiciliares, cursos de artesanato aos pacientes e conta com uma equipe multidisciplinar de médicos, enfermeiros, psicólogos, nutricionistas, assistente social capacitados para dar todo o auxílio aos que procuram o SAE/CTA.  

Conforme a enfermeira coordenadora do SAE/CTA, Adriana Cirolini, o diagnóstico precoce é importante para o tratamento da doença. "É bom que as pessoas se conscientizem, assim podemos receber o paciente já com o diagnóstico. E que este não é um problema só de grandes centros e que parceiro fixo não imuniza do HIV, é preciso que as pessoas abram a mente e sejam mais conscientes", declarou.  

O serviço existe no município desde 2001 e semanalmente cerca de 200 pessoas passam pelo SAE/CTA. De janeiro até outubro deste ano, foram realizados 10.948 atendimentos. Além do Município, o centro atende pacientes vindos de outras cidades como, Boa Vista do Sul, Carlos Barbosa, Cotiporã, Coronel Pilar, Fagundes Varela, Garibaldi, Guabijú, Guaporé, Monte Belo, Nova Araçá, Nova Bassano, Nova Prata, Pinto Bandeira, Protásio, Santa Tereza, São Jorge, União da Serra, Veranópolis, Vista Alegre do Prata e Vila Flores.

Jovem Consciente

A conscientização nos jovens é trabalhada através do projeto "Jovem Consciente" que consiste em ir às escolas e abordar o tema de prevenção da doença, o uso do preservativo, através de palestras aos alunos do ensino fundamental. 

Assessoria de Comunicação Social Prefeitura BG
Foto: Liane de Oliveira

sexta-feira, 7 de junho de 2013

BANCO DE SANGUE EM APUROS

Com um total de 600 transfusões de sangue realizadas a cada mês, a Unidade de Coleta e Transfusão do Hospital Tacchini, de Bento Gonçalves, possuía na última terça-feira, dia 4, apenas 56 bolsas em estoque, das quais 21 seriam destinadas para pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS) e 35 para atender associados de planos de saúde. Hoje a Unidade conta com 8.191 doadores cadastrados, porém menos de 600 submeteram-se ao procedimento neste ano. Doar sangue não dói e é um gesto nobre que pode salvar muitas vidas. Com apenas uma bolsa, é possível que outras três pessoas ganhem uma segunda chance. 


O número ideal de doadores por dia, segundo a enfermeira Lisiane Debona, responsável pelo setor, seria de 10, porém a média é de metade disso. As 140 coletas mensais também não suprem a necessidade. A situação só não está pior porque bolsas são disponibilizadas pelo Hemocentro Regional de Caxias do Sul (Hemocs). No entanto,  existe a contrapartida de que a mesma quantidade seja reposta. 

Depois da doação, o sangue pode ser utilizado para transfusão somente após 24 horas, o que torna imprescindível um estoque. Além das hemácias, é possível extrair outros três componentes: plasma, plaquetas e crio, normalmente utilizados para controle de hemorragias graves. São beneficiados com a doação pacientes que foram submetidos a cirurgias, principalmente cardíacas e ortopédicas, em tratamento contra o câncer e recém-nascidos prematuros. 

As doações são centralizadas em Caxias do Sul, porém podem ser feitas em Bento em duas situações: quando for necessário suprir a necessidade de algum paciente que esteja internado no Tacchini ou para atender aos pacientes que possuam convênio médico. Quem desejar doar especificamente para o SUS deve comparecer à sede do Hemocs. Para tanto, a prefeitura disponibiliza transporte gratuito, mediante agendamento na Unidade de Saúde Central. Informações pelos telefones 3452 1867, 3452 1868 ou 3454 5692.

Pré-requisitos

*Ter idade entre 16 e 67 anos (doadores menores de 18 anos necessitam do consentimento formal do responsável legal);
*Estar em boas condições de saúde;
*Ter peso acima de 50kg;
*Não ter ingerido alimentos gordurosos nas 3h anteriores à doação;
*Não estar gripado, resfriado, com dor de garganta ou com febre;
*Não estar grávida ou amamentando;
*Não ter ingerido bebida alcóolica nas últimas 12h;
*Não ter fumado 1h antes da doação
;*Não ter doado sangue há menos de 60 dias (homens) e 90 dias (mulheres);
*Não ter realizado tatuagem ou maquiagem definitiva nos 12 meses anteriores;
*Não ter sido vacinado nos 30 dias anteriores;
*Não ter realizado algum procedimento endoscópico nos 6 meses anteriores;
*Não apresentar fator de risco ou histórico de doenças transmissíveis pelo sangue (como hepatite, doença de Chagas, sífilis, HIV).

Seja um doador!

As doações podem ser realizadas na Unidade de Coleta e Transfusão do Hospital Tacchini, de segunda a sexta-feira, das 8h30 às 11h30 e das 13h30 às 16h30 e no primeiro sábado de cada mês, das 8h às 11h30, preferencialmente com agendamento prévio. Mais informações podem ser obtidas através do telefone 3455 4151 ou pelo e-mail bsangue@tacchini.com.br

                                                                                       Fonte: Jornal SerraNossa