Não tem mais moleza pra quem coloca cones ou outros objetos pra segurar
vagas de trânsito ou "reservar" a via pública. O DMT, Departamento
Municipal de Trânsito de Bento Gonçalves está multando quem anda se
achando "dono da rua". É possível andar pela cidade e perceber o abuso
de algumas pessoas e comerciários. Cones na frente de calçadas de obras e
estabelecimentos comerciais que preservam espaços para clientes. A
falta de respeito à sinalização fica clara principalmente na parte
central. Alguns estabelecimentos comerciais mesmo depois de multados,
continuam desobedecendo a lei colocando cones e arranjando outras formas
de reservar vagas em locais de via pública.
O Código de Trânsito Brasileiro, CTB, no artigo 94 é bem claro com relação às infrações e explica que "qualquer obstáculo à livre circulação e a segurança de veículos e pedestres, tanto na via quanto na calçada, caso não possa ser retirado, deve ser devida e imediatamente sinalizado." O artigo 95 também explica quanto a questão de obras e construções "Nenhuma obra ou evento que possa perturbar ou interromper a livre circulação de veículos e pedestres, ou colocar em risco sua segurança, será iniciada sem permissão prévia do órgão ou entidade de trânsito com circunscrição sobre a via", ou seja, não podem ficar em via pública objetos que atrapalhem o trânsito e nenhuma obra podem interromper ou atrapalhar a livre circulação de pedestres e veículos.
Segundo Clóvis Bedina, diretor do Departamento Municipal de Trânsito, para colocar cones em via pública é necessária uma autorização por parte da Secretaria de Mobilidade Urbana e o DMT, e os infratores quem não obedecerem serão multados. "Nós estamos multando quem não obedece a sinalização. Já multamos vários estabelecimentos pela cidade e vamos continuar fazendo esse trabalho. Quando é na área azul por exemplo, a responsável pelo estacionamento é a Safepark, dessa forma o cidadão deve "comprar" as vagas correspondentes ao espaço que vai utilizar na rua," explicou Bedina.
A empresa responsável pelo estacionamento pago no município, explica que os motoristas não têm o hábito de comprar as vagas e acabam infringindo a lei. Segundo Carla Antunes, Auxiliar Administrativa do Safepark em Bento Gonçalves, quando o usuário quiser o espaço, basta que se desloque até a Secretaria de Mobilidade Urbana, onde ele solicita um ofício que depois o próprio usuário encaminha para a Área Azul e faz o pagamento do horário utilizado. "A pessoa vai pagar o número de vagas que utilizar durante aquele período," disse a Auxiliar.
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