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quinta-feira, 6 de fevereiro de 2014

'Quebra de ética' no Exército preocupa secretário da Defesa dos EUA

Revelação de esquema para fraudar exames prejudica imagem das Forças Armadas americanas

O secretário de Defesa americano, Chuck Hagel, durante entrevista coletiva em Manila
O secretário americano de Defesa, Chuck Hagel, está preocupado com os recentes escândalos que dão um sinal de "quebra da ética” nas Forças Armadas americanas e pediu aos comandantes que tratem desse problema de forma urgente, informou seu porta-voz na noite desta quarta-feira. 

Hagel está preocupado com as revelações de fraudes em exames de ingresso na corporação, entre outros incidentes, e discutiu o tema com os chefes de todos os serviços armados em um encontro realizado em Washington, afirmou o contra-almirante John Kirby, em uma entrevista coletiva.

"Acho que ele se preocupou, de forma geral, com o fato de que possa haver, pelo menos em algum nível, uma quebra do comportamento ético e da demonstração de coragem moral", afirmou Kirby."E acho que ele quer abordar isso", completou. O chefe do Pentágono falou um dia depois da revelação de que trinta marinheiros da Marinha americana estão sendo investigados por envolvimento em um esquema de fraudes para passar em um exame para instrutores. Além disso, na semana passada, a Força Aérea informou que ao menos 92 oficiais estão ligados a um escândalo de fraudes em exames em uma base no estado de Montana.

Essas acusações se somam a uma série de incidentes constrangedores envolvendo vários generais e almirantes, substituídos ou investigados por má conduta pessoal no último ano. O mau comportamento inclui casos de consumo excessivo de álcool em missões internacionais, por exemplo, relações extraconjugais e prática de jogo ilegal. "Esses fatos têm sua completa atenção", garantiu Kirby, destacando que Hagel "está preocupado com a saúde da corporação e com a cultura de prestação de contas e de responsabilidade, que os americanos esperam das suas Forças Armadas".

(Com agência France-Presse)

sexta-feira, 13 de setembro de 2013

Brasil quer cooperação com Argentina contra espionagem eletrônica

  O Brasil quer cooperar com a Argentina na área defesa cibernética para se proteger de espionagem eletrônica, disse o ministro da Defesa, Celso Amorim, que chegou nesta quinta-feira, 12, à capital argentina para uma visita de dois dias. O tema adquiriu especial relevância a partir das denúncias de que tanto a presidenta Dilma Rousseff como a Petrobras foram espionadas pela Agência de Segurança Nacional dos Estados Unidos (NSA).
 
A informação sobre a espionagem foi divulgada pela imprensa com base em documentos sigilosos revelados ao jornalista norte-americano Glenn Greenwald por Edward Snowden, ex-consultor de informática de uma empresa que prestava serviço à NSA.
 
Segundo Amorim, a defesa cibernética "é a mais importante área de defesa no século 21", mas o Brasil ainda está "dando os primeiros passos". Por isso quer discutir, com a Argentina, uma aliança. "Queremos ter uma ação coordenada, conjunta com a Argentina”, disse o ministro. Ele lembrou que a presidenta Dilma - além de cobrar explicações dos Estados Unidos - pediu "interesse redobrado nas questões de defesa”.
 
Amorim teve um encontro nesta quinta-feira com a presidenta da Argentina, Cristina Kirchner. Amanhã (13), ele vai se reunir com chanceler argentino, Hector Timerman, e o ministro da Defesa, Agustín Rossi.
 
O comandante do Centro de Defesa Cibernética do Exército, general José Carlos dos Santos, também participará dos encontros. Pelo menos 100 políticos e personalidades da Argentina também foram vítimas de espionagem eletrônica, disse Timerman, na última reunião de presidentes do Mercado Comum do Sul (Mercosul), em julho, no Uruguai.
 
* Com informações da Agência Brasil